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4 desafios comuns enfrentados por diabéticos

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Pacientes com diabetes enfrentam diferentes desafios no dia a dia Pacientes com diabetes enfrentam diferentes desafios no dia a dia Imagem: Andrey_Popov | Shutterstock

Conforme o Censo 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem cerca de 20 milhões de pessoas com diabetes. Segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF), entidade que reúne mais de 240 associações de diabetes em mais de 161 países e territórios, há mais de 530 milhões de diabéticos em todo o mundo.

A doença é classificada em dois tipos:

  • Diabetes tipo 1: costuma ser diagnosticada na infância e na adolescência, mas pode surgir ao longo da vida. Ocorre quando não há uma produção suficiente de insulina, fazendo com que a glicose permaneça na corrente sanguínea, aumentando a taxa de glicemia no corpo.
  • Diabetes tipo 2: costuma surgir na fase adulta, principalmente entre pacientes que não seguem uma dieta equilibrada e não praticam exercícios físicos frequentemente – mas também pode ser um fator genético.

Abaixo, a endocrinologista Solange Travassos e a influenciadora Beatriz Scher (responsável pelo perfil @biabetica no Instagram), ambas com diabetes tipo 1, listam alguns dos desafios enfrentados por pacientes diabéticos. Veja!

1. Tratamento adequado

Para Solange Travassos, um desafio ao conviver com a patologia é a falta de acesso ao tratamento adequado para cada caso. Isso porque, segundo a profissional, menos de 15% dos adultos com diabetes tipo 1 têm controle satisfatório e, entre as crianças, apenas cerca de 20% têm um controle adequado com baixo risco de complicações. “Vale ressaltar que cada paciente é único; não é como seguir uma prescrição de um antibiótico, que é igual para todos”, explica.

Beatriz Scher, por exemplo, ao passar a usar a bomba de insulina com sensor em seu tratamento – que antes era feito com a aplicação de canetas de insulina –, teve uma redução nos episódios de hipoglicemia de 20 para 4 vezes ao mês. Com isso, teve muito mais autonomia e liberdade.

No entanto, isso só foi possível graças a uma ação judicial para conseguir o aparelho gratuitamente. Isso porque ele custa cerca de R$ 20 mil no plano de saúde particular, o que não é acessível para todas as pessoas.

“[…] A boa notícia é que a evolução tecnológica trouxe melhores insulinas, sensores e bombas de insulina muito modernas, que ajustam as doses de insulina de forma automática, garantindo um bom controle, com poucas hipoglicemias e baixo risco de complicações relacionadas ao diabetes no longo prazo. Outro grande desafio é levar esses avanços para todos que precisam”, ressalta Solange Travassos.

2. Saúde física e mental

Segundo Solange Travassos, o tratamento do diabetes vai além do controle da doença por meio da insulina. “As pessoas com diabetes necessitam de orientação médica, nutricional e para atividade física. A incidência de transtornos mentais, como ansiedade e depressão, e o estresse gerado pelo tratamento do diabetes são frequentes e necessitam de acompanhamento psicológico e, por vezes, psiquiátrico”, explica.

Produtos para diabetes geralmente não são personalizados Imagem: photoroyalty | ShutterStock

3. Poucos produtos personalizados

Na comunidade que criou em sua rede social, Beatriz Scher se depara com pessoas que têm dificuldade ou vergonha em lidar com o dia a dia da doença. Uma das maiores queixas, segundo ela, é a estética dos aparelhos, isto é, a falta de produtos personalizados. “Os produtos para diabéticos sempre são em cores neutras, hospitalares, sem personalidade, com poucas opções de escolha”, conta.

4. Alimentação mais restrita

Diabéticos precisam ter atenção redobrada com a alimentação para manter a doença sob controle e evitar complicações. Porém, para alguns pacientes – principalmente aqueles com o diagnóstico recente –, é um grande desafio quando são expostos a guloseimas, fast-food e bebidas alcoólicas, comuns em festas e encontros com os amigos.

“Devemos consumir frutas, verduras e legumes (que são ricos em fibras) e proteínas magras. Evitar carboidratos em excesso, alimentos gordurosos e bebidas açucaradas. O carboidrato é o macronutriente que mais impacta na glicemia e sua quantidade precisa ser controlada, mas seu consumo não precisa ser proibido”, explica a médica.

Segundo ela, os pacientes não precisam excluir para sempre certos alimentos da rotina, mas é necessário cuidado no consumo e uma programação nutricional individualizada para controlar o peso corporal e prevenir complicações relacionadas ao diabetes.

“Hoje a alimentação da pessoa com diabetes pode ser mais flexível e variada através da técnica da contagem de carboidratos, que possibilita uma maior flexibilidade na alimentação e permite o consumo até de pequenas quantidades de açúcar, facilitando o convívio social”, explica Solange Travassos.





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.



Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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