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5 lugares para visitar na cidade histórica de Catas Altas

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O local é um tesouro escondido que fez parte do Ciclo do Ouro e está na rota da Estrada Real

Apesar de pouco conhecida, a cidade de Catas Altas também foi importante no Ciclo do Ouro Apesar de pouco conhecida, a cidade de Catas Altas também foi importante no Ciclo do Ouro Imagem: Luis War | Shutterstock

O Ciclo do Ouro deixou muitas marcas no Brasil ao longo do século XVIII. Em Minas Gerais, as cidades históricas são heranças dessa época e guardam um extenso legado arquitetônico e cultural. Entre o chamado Circuito do Ouro, a pouco mais de 100 km a leste de Belo Horizonte, e os caminhos da Estrada Real, que se espalham do sul de Minas até Diamantina, há diversos destinos e roteiros turísticos para escolher e embarcar em uma viagem pela história.

Muito além daqueles nomes mais famosos, como Ouro Preto, Congonhas, Sabará e Mariana, por toda essa região existem outras tantas cidades para descobrir, repletas de grandes tesouros: pousadas charmosas, boa gastronomia, atrativos tocados por pequenos empreendedores, construções antigas e belezas naturais. Nas cidades de Catas Altas, Santa Bárbara, Santana dos montes e Tiradentes, reunimos uma série de experiências únicas, sempre permeadas pela boa e conhecida hospitalidade mineira.

Catas Altas

Como muitas cidades de Minas Gerais, Catas Altas começou sua história graças à exploração do ouro. Essa é inclusive a origem de seu nome, pois “catas” é um método de extração, e “altas” porque acontecia na Serra do Caraça. Com pouco mais de cinco mil habitantes, Catas Altas encanta com sua tranquilidade do interior e o belo cenário em seu entorno, a cerca de 120 km de Belo Horizonte. O seu pequeno centro histórico proporciona uma vista digna de cartão-postal para a serra, que aparece ali de forma imponente.

1. Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição

Para ter uma visão completa desse panorama, vá à praça principal, cercada por casarões coloniais e diante da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição. A igreja, que também funcionava como câmara, foi erguida entre 1729 e 1780. E essa construção conta um pouco da história local: ainda que boa parte dela mostre aquela opulência típica do barroco, foi entregue incompleta pela falta de recursos devido ao declínio da extração do ouro na região já no final do século XVIII.

2. La Violla

Ainda na praça central, aproveite para conhecer o restaurante La Violla. Além de um ambiente muito agradável e descontraído, conta com pratos deliciosos, que mostram um lado mais moderno da cozinha mineira. Vale muito experimentar os defumados da casa, que derretem na boca de tão macios: costelinha ao molho barbecue de jabuticaba com banana chips e cupim com cebolas e batata rústica. A casa conta ainda com uma ampla oferta de cervejas locais.

3. Vinho Aluar

Um pouco da história de Catas Altas passa também por um produto bem inusitado. Depois do declínio do ouro, o povoado encontrou uma fonte de renda no cultivo da uva e produção de vinho. Muitos anos depois, já em meados do século XX, fizeram o teste de fabricar vinho usando apenas a jabuticaba, fruta abundante na cidade. A ideia deu certo e a bebida tornou-se uma tradição local. 

Natural de Catas Altas, Jesuína Pereira de Souza conta que aprendeu a fazer o vinho de jabuticaba com sua mãe, na época apenas para consumo próprio. Em 2010, aprimorou a produção e criou sua própria marca, a Vinho Aluar. Em sua adega, Jesuína recebe visitantes e mostra com orgulho sua produção artesanal, na qual toma conta de cada detalhe. O processo segue as mesmas etapas da fabricação de um vinho tradicional, de uva. Ali, é possível provar e comprar vinhos de jabuticaba tintos, brancos, secos ou suaves, além de licores, geleias e compotas.

4. Pousada Vivendas da Serra

Em Catas Altas, a dica de hospedagem fica por conta da Pousada Vivendas da Serra, que acerta em cheio ao oferecer um aconchego bem mineiro. O café da manhã, caseiro e muito bem servido, é um dos destaques. O local conta ainda com piscina, quartos amplos e uma linda vista para a Serra do Caraça.

Em meio a Serra, está o Santuário do Caraça, que encantou Dom Pedro II Imagem: Pedro Carrilho | Shutterstock

5. Santuário do Caraça 

É em meio à Serra do Caraça, a quase 1.300 metros de altitude, que está um dos cenários mais impressionantes da região. Pela estrada sinuosa que leva ao Santuário do Caraça, uma torre de igreja surge aos poucos em meio à vegetação e aos contornos do relevo, bem na baixada da serra. Uma paisagem tão inspiradora que fez D. Pedro II dizer que “só o Caraça paga toda a viagem a Minas”. 

A visita do imperador a esse local que, na época, era tão isolado, é apenas um dos vários e muito interessantes capítulos da história do Santuário do Caraça. Só sua fundação, por exemplo, é digna de filme. Detalhes à parte, em 1774, o local abrigava uma pequena capela. Pelas décadas seguintes, funcionou como uma hospedaria para romeiros e viajantes, até que, em 1820, se tornou um prestigiado colégio interno para garotos. Foi o segundo maior do Brasil durante a época do Império.

Porém, um grande incêndio em 1968 obrigou o colégio a fechar as portas. Mais de 20 anos depois, em 1989, o espaço foi reaberto pela Província Brasileira da Congregação da Missão, como um centro de peregrinação, pesquisa e turismo. Atualmente, conta com pousada, restaurante, trilhas e muito mais, além de ser um patrimônio tombado, uma das sete maravilhas da estrada Real e uma Reserva Particular do Patrimônio Natural, com mais de 11 mil hectares entre as cidades de Catas Altas e Santa Bárbara. 

Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens

No centro de tudo está a igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens, a primeira em estilo neogótico no país, pronta em 1883. Chamam a atenção a torre de 50 metros de altura e, na parte interna, as colunas que lembram palmeiras, a maior pintura em tela feita por Mestre Ataíde e o corpo embalsamado de São Piomártir (um presente do vaticano).

O Santuário do Caraça é aberto a visitas, mediante pagamento de uma taxa. Vale ir com um guia cadastrado, não só pelas curiosidades históricas, mas também caso queira explorar a propriedade em uma de suas várias trilhas, que levam a mirantes e cachoeiras. 

Para quem quer ter uma experiência ainda mais imersiva, o Caraça oferece uma pousada com cerca de 40 acomodações. Apesar de simples, é muito concorrida, com reservas que esgotam com meses de antecedência. Além de aproveitar um ambiente muito tranquilo, quem se hospeda no Caraça pode ter a sorte de ver os lobos-guará, que costumam aparecer em frente à igreja quase que diariamente, a partir do entardecer.

Por Patrícia Chemin Revista Qual Viagem





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.



Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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