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6 dicas para evitar a superproteção das crianças com deficiência

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A superproteção pode ter influência no desenvolvimento das crianças com deficiência A superproteção pode ter influência no desenvolvimento das crianças com deficiência Imagem: LightField Studios | Shutterstock

A superproteção de filhos com deficiência, de modo excessivo, pode ter efeitos negativos no desenvolvimento dessas crianças, na inclusão social e escolar e na integração com os colegas da escola, impedindo que todos aprendam com a diversidade. Isso também prejudica a autonomia dessas crianças.

Impactos da superproteção na inclusão social e escolar

Quando os pais ou educadores intervêm excessivamente, as oportunidades de socialização natural são reduzidas. Em muitos casos, a superproteção impede que crianças com deficiência se envolvam em atividades com seus amigos e colegas, limitando suas interações e, consequentemente, o desenvolvimento de habilidades sociais importantes. Por exemplo, em uma atividade de grupo, a presença constante de um adulto pode inibir a participação ativa da criança, fazendo com que as demais crianças também a vejam como diferente e não parte do grupo.

A superproteção pode levar à estigmatização, fazendo com que as crianças se sintam diferentes e isoladas. Quando os outros alunos percebem que uma criança está sendo constantemente vigiada ou auxiliada, pode haver um afastamento, alimentando a sensação de isolamento e diferença. Há o risco de se criar um ciclo vicioso em que a criança se vê cada vez mais dependente dos adultos e menos integrada ao grupo. A longo prazo, essa estigmatização pode afetar a autoestima e a percepção que a criança tem de si mesma.

Desenvolvimento de habilidades e da autonomia

Crianças superprotegidas podem não desenvolver habilidades de resolução de problemas e de independência. A falta de oportunidades para enfrentar desafios por conta própria, leva a uma dependência excessiva dos adultos. Por exemplo, uma criança que não é incentivada a tentar resolver um problema simples, como amarrar seus sapatos ou organizar seu material escolar, crescerá sem essas habilidades essenciais.

A autonomia é crucial para o desenvolvimento de qualquer criança. Quando uma criança com deficiência é superprotegida, ela perde a chance de aprender a cuidar de si mesma e a tomar decisões importantes para a própria vida. A falta de autonomia prejudicará a capacidade da criança de lidar com frustrações e de desenvolver resiliência, afetando negativamente seu desempenho acadêmico e social, já que a autoconfiança e a independência são fatores importantes para o sucesso em ambos os campos.

Importância de um ambiente inclusivo

Um ambiente escolar inclusivo é benéfico para todos os alunos, não apenas para aqueles com deficiência. A diversidade promove empatia, compreensão e respeito entre os alunos. Quando todas as crianças, independentemente de suas habilidades, são incluídas e encorajadas a participar das atividades escolares, todos os alunos têm a oportunidade de aprender com as diferenças uns dos outros.

A diversidade é benéfica para todas as crianças

A interação com crianças com deficiência pode ensinar a todos os alunos sobre diversidade, paciência e cooperação. Por exemplo, trabalhar em um projeto de grupo com um colega que tem uma deficiência ajudará os alunos a desenvolver habilidades de comunicação e trabalho em equipe, além de promover a empatia. A superproteção limita essas valiosas lições de vida, privando tanto a criança com deficiência quanto seus colegas dessas experiências enriquecedoras.

Ajudar em pequenas tarefas diárias ajuda no desenvolvimento da independência das crianças Imagem: Rawpixel.com | Shutterstock

Estratégias para evitar a superproteção

O jornalista, psicólogo e psicanalista Emílio Figueira, escritor dos livros ‘Psicologia e Inclusão’ e ‘As pessoas com deficiência na história do Brasil’, dá dicas de como evitar a superproteção das crianças com deficiência. Confira!

1. Promova a independência 

Incentivar a criança a tomar decisões e a cuidar de si mesma, de acordo com suas capacidades, é fundamental. Pequenas tarefas diárias são boas formas de começar. Por exemplo, permitir que a criança escolha suas roupas, organize seu material escolar ou participe da preparação de refeições pode ser um bom ponto de partida.

2. Treinamento de habilidades

Oferecer oportunidades para que a criança desenvolva habilidades práticas e sociais é crucial. Programas de habilidades para a vida podem ser implementados tanto em casa quanto na escola, ajudando a criança a aprender a resolver conflitos, colaborar com os colegas e cuidar de suas próprias necessidades.

3. Envolver a criança nas decisões

Sempre que possível, envolver a criança nas decisões que afetam sua vida escolar e social ajuda a desenvolver a confiança e a responsabilidade, incluindo desde decisões simples, como qual atividade participar, até decisões mais complexas, como a escolha de matérias optativas ou a participação em programas extracurriculares.

4. Parceria com educadores

Trabalhar em conjunto com os educadores para criar um plano de apoio que equilibre proteção e independência é essencial. A comunicação aberta entre pais e escola é crucial. Reuniões regulares e feedback constante podem ajudar a ajustar estratégias e garantir que a criança esteja recebendo o apoio necessário sem comprometer sua autonomia.

5. Sensibilização na escola 

Promover programas de sensibilização e educação sobre a importância da inclusão e da diversidade ajudam a reduzir preconceitos e promover um ambiente mais acolhedor. Palestras e atividades de integração são úteis para educar tanto alunos quanto educadores sobre a importância de um ambiente inclusivo.

6. Atividades inclusivas

Incentivar atividades que promovam a inclusão e a participação de todos os alunos, valorizando as habilidades e contribuições de cada criança, é fundamental. Isso inclui esportes adaptados, clubes de interesse comum e projetos colaborativos que envolvam todos os alunos de maneira equitativa.

Por Emílio Figueira

Jornalista, psicólogo, psicanalista e escritor, com 41 anos de experiência na área da inclusão. Autor, dentre outros, dos livros “Psicologia e inclusão” e “As pessoas com deficiência na história do Brasil”. 





Fonte: Jovem Pan

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Grêmio x Flamengo: Confira a transmissão da Jovem Pan ao vivo

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Aqui, você pode assistir à narração do jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro

Grêmio x Flamengo

Grêmio e Flamengo e se enfrentam neste domingo (22), em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A Jovem Pan apresenta todas as emoções do duelo ao vivo, às 18h30 (de Brasília). Além de transmitir a partida em AM 620 e FM 100,9, a JP traz a narração de Fausto Favara, comentários de Fabio Piperno e reportagem de Guilherme Silva.

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Fonte: Jovem Pan

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Rebeca Andrade conquista ouro nas barras assimétricas no Campeonato Brasileiro

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Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por outras duas ginastas do Flamengo: Gabriela Vieira e Isabel Ramos

Reprodução/Instagram/@rebecaandraderebeca andrade
Rebeca Andrade volta a competir depois das Olimpíadas de Paris

A ginasta Rebeca Andrade, multicampeã olímpica, brilhou mais uma vez ao conquistar a medalha de ouro nas barras assimétricas durante o Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística. Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por Gabriela Vieira, do Flamengo, que ficou em segundo lugar com 13,100, e Isabel Ramos, também do Flamengo, que garantiu o terceiro lugar com 13,000. Defendendo seu título nas barras assimétricas, Rebeca expressou sua satisfação em ser uma inspiração para as crianças. Ela revelou que optou por simplificar sua série, focando apenas na final das barras assimétricas.

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Rebeca decidiu não participar das competições de solo e trave, além de não ter se classificado para a final do salto. Além de seu desempenho individual, Rebeca Andrade teve um papel fundamental na conquista do ouro pelo Flamengo na disputa por equipes. O time do Cegin ficou com a medalha de prata, enquanto o Pinheiros garantiu o terceiro lugar na competição. A vitória coletiva reforça a força do Flamengo no cenário da ginástica artística nacional.

 

Publicado por Sarah Américo

*Reportagem produzida com auxílio de IA





Fonte: Jovem Pan

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Bombardeio em Kharkiv deixa ao menos 21 feridos

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Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida;

EFE/EPA/SERGEY KOZLOVbombardeio em kharkiv
Equipes de resgate ucranianas evacuam a população local do local do bombardeio noturno em um prédio residencial de vários andares em Kharkiv

A cidade de Kharkiv, na Ucrânia, foi alvo de um bombardeio russo na noite de sábado (21) que resultou em pelo menos 21 pessoas feridas. O ataque ocorreu no distrito de Shevchenkivski, que é a segunda maior cidade do país. Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida. Desde fevereiro de 2022, Kharkiv tem enfrentado uma série de ataques frequentes por parte das forças russas. Este bombardeio foi o segundo em sequência contra Kharkiv, já que na sexta-feira, 20 de setembro, um ataque anterior deixou 15 feridos, incluindo crianças. As autoridades ucranianas relataram que em ambos os incidentes foram utilizadas bombas planadoras do tipo KAB, evidenciando a continuidade da ofensiva russa na região.

Além dos ataques em Kharkiv, a Rússia também lançou uma ofensiva mais ampla, utilizando 80 drones Shahed e dois mísseis contra alvos na Ucrânia. A defesa aérea do país conseguiu interceptar 71 desses drones, minimizando os danos. No entanto, a situação continua crítica, com civis sendo afetados em várias localidades. Em Nikopol, dois civis perderam a vida devido a ataques de drones, enquanto em Kherson, outro ataque resultou em ferimentos em dois civis. Os bombardeios também causaram danos significativos à infraestrutura energética em cidades como Poltava e Shostka, aumentando as preocupações sobre a segurança e a estabilidade na região.

Publicado por Sarah Américo

*Reportagem produzida com auxílio de IA





Fonte: Jovem Pan

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