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6 livros de ficção para se conscientizar sobre a violência

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Nesta seleção, temas importantes são retratados para ilustrar o impacto das violações na vida das pessoas

Narrativas intensas retratam várias formas de violência, promovendo reflexões sobre questões reais Narrativas intensas retratam várias formas de violência, promovendo reflexões sobre questões reais Imagem: Cast Of Thousands | Shutterstock

No mundo da ficção, tudo vale. Até mesmo retratar cenas difíceis, gráficas e que mexem com o imaginário dos leitores para fazê-los refletir sobre a realidade. Desde as agressões veladas do cotidiano aos grandes traumas da existência, esta lista elenca seis obras da literatura nacional para conscientizar sobre o impacto de diferentes tipos de violências na sociedade. 

Nos livros, afinal, também encontramos histórias que, embora ficcionais, podem atravessar debates atuais e ajudar a pensar em soluções para problemas reais. Confira abaixo a seleção!

1. O Fruto Proibido

Em “O Fruto Proibido”, um grupo de veteranos da polícia investiga assassinatos de crianças em uma cidade pacata Imagem: Reprodução Digital | Carol F

Escrito pela advogada Carol F., “O Fruto Proibido” narra uma série de assassinatos de crianças em uma cidade pacata. Os casos mobilizam um grupo de veteranos da polícia, que enfrentam desafios pessoais enquanto investigam a identidade do culpado.

A obra explora a violência de forma profunda, mostrando como os crimes e as sombras do passado afetam a trajetória dos envolvidos. Em estilo de thriller, a narrativa intercala diferentes pontos de vista, inclusive os do vilão, revelando as complexidades humanas e os dilemas morais que surgem no confronto com a brutalidade e a busca por justiça.

2. Onde Repousam As Mentiras

Em “Onde Repousam as Mentiras”, Sade Hussein e Baz investigam o desaparecimento de uma colega de quarto em uma academia Imagem: Reprodução Digital | Plataforma 21

Prestes a iniciar o penúltimo ano do ensino médio na prestigiada Academia Alfred Nobel, Sade Hussein, que até então teve educação domiciliar, não imagina que o desaparecimento de sua colega de quarto, Elizabeth, a tornaria a principal suspeita do caso.

Quando aparentemente todos demonstram não se importar com o sumiço da aluna, cabe a Sade e ao melhor amigo da desaparecida, Baz, investigar o acontecimento. Neste suspense psicológico, Faridah Àbíké-Íyímídé denuncia a impunidade contra a violência sexual, além de escancarar a desigualdade social, o preconceito de gênero e o racismo.

3. A Vida do Cão do Requis

“A Vida de Cão do Requis” aborda a marginalização e sua consequência na identidade e rotina de quem vive em favelas brasileiras Imagem: Reprodução Digital | Um Livro

Como um cenário de violência, medo constante e exclusão afeta o psicológico das pessoas? Para discutir o tema, o psicanalista e pedagogo Marcelo Barbosa escreveu “A vida de Cão do Requis”, fábula moderna sobre um personagem em situação de semiabandono que não sabe se é cachorro, dinossauro ou gente.

Por meio da metáfora de desconexão com a própria identidade, o livro aborda as consequências da marginalização na rotina de quem mora em favelas brasileiras. A obra foi construída com base na união das experiências pessoais do autor, que cresceu na comunidade de Heliópolis (SP), com as vivências dele no consultório terapêutico. 

4. Baile de Máscaras

“Baile de Máscaras” é um thriller psicológico que mostra uma teia de mentiras e esquemas ilegais em uma cidade fictícia do interior do Brasil Imagem: Reprodução Digital | Editora Ascensão

Neste thriller psicológico, o leitor é levado a uma cidade fictícia do interior do Brasil, onde a violência é a moeda de troca. Durante um baile de máscaras, diferentes personagens escondem suas verdadeiras intenções. A grande pergunta é: quem assassinou, em plena festa de formatura, uma mulher idosa que retornou ao vilarejo após anos afastada? E por quê?

Entre idas e vindas no tempo, a trama de Lucas Pagani resgata o passado dos protagonistas, revelando uma teia de mentiras que percorre gerações. Tocando em feridas como esquemas médicos ilegais e rivalidades familiares, esta história questiona as máscaras humanas usadas para encobrir erros – e violentas ações.

5. Tia Beth

“Tia Beth” conta a história de uma mãe que perdeu o filho para a ditadura militar e compartilha suas memórias com o sobrinho Imagem: Reprodução Digital | Insígnia Editorial

A obra de Leonardo de Moraes narra a ditadura militar brasileira sob o olhar de uma mãe que perdeu um filho para o regime. Décadas depois dos acontecimentos trágicos, ela decide conversar pela primeira vez sobre as memórias com um sobrinho que nunca viveu este período histórico. Apesar das gerações serem diferentes, ambos percebem como passado e presente se unem em diversos aspectos na sociedade. 

6. Retorno Ao Ventre

“Retorno ao Ventre” traz uma coletânea de poemas que entrelaça a história familiar do autor com as raízes kaingang e a resistência indígena no sul do Brasil Imagem: Reprodução Digital | Editora Elefante

Na coletânea de poemas “Retorno ao Ventre”, o autor Jr. Bellé entrelaça a história da própria família com as raízes kaingang e os movimentos de resistência indígena no sul do Brasil. Por meio de memórias, documentos históricos e um toque de ficção, a obra utiliza uma narrativa poética para expor a violenta ocupação das terras indígenas e a luta contínua desses povos por demarcação e reconhecimento no país.

Traduzido também para o kaingang, o livro celebra lideranças indígenas contemporâneas e convida a um novo olhar sobre a história dos antepassados originários no Rio Grande do Sul e Paraná, onde há séculos essas populações enfrentam a invisibilização. 

Por Luísa Santini





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

Você deve selecionar uma alternativa.

Sua resposta foi registrada.

*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.



Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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