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Otan completa 75 anos com o seu futuro em jogo

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Estarão presentes na cerimônia os líderes da Austrália, do Japão, da Nova Zelândia e da Coreia do Sul; anfitrião será Joe Biden

Mandel NGAN / AFPUma bandeira da OTAN vista fora do centro de convenções de Washington, onde a cimeira da OTAN terá lugar em Washington, DC, de 9 a 11 de julho.
Otan foi fundada em 1949

A cúpula do 75º aniversário da Otan em Washington deveria mostrar o triunfo de uma aliança maior e mais forte, mas será marcada pela incerteza a respeito da guerra na Ucrânia e pela sombra de Donald Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos.  O anfitrião será o presidente americano, o democrata Joe Biden, que luta pela sua sobrevivência política depois de um debate desastroso contra o republicano, um cético da Otan. Biden receberá os líderes da aliança transatlântica de 32 nações durante três dias a partir de terça-feira (9). Convidou também os líderes da Austrália, do Japão, da Nova Zelândia e da Coreia do Sul, um sinal do papel crescente da Otan na Ásia face a uma China em ascensão. Mas a estrela da cúpula será o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, cujo país não é membro da aliança. A Otan, fundada em 1949 para fornecer defesa coletiva contra a União Soviética, retornou à sua missão original quando os aliados se uniram em defesa da Ucrânia após esta ter sido invadida pela Rússia em 2022. A Ucrânia contou com a ajuda da maior parte do Ocidente e esperava derrotar a Rússia em pouco tempo. Mas as tropas russas continuaram avançando no leste do país. Um líder europeu reconheceu que a atmosfera antes da cúpula da Otan tornou-se “sombria”. “Esta cúpula será muito diferente dos planos iniciais porque ocorre em um momento crítico para a segurança europeia”, disse a fonte, que pediu anonimato. “A Rússia está hoje em uma situação muito confortável. Eles acham que podem apenas esperar”, afirmou.

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 A sombra de Trump

Max Bergmann, diretor do programa Europa, Rússia e Eurásia do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, estima que a cúpula ocorre “no melhor e no pior dos momentos”. “O melhor dos momentos, no sentido de que a Aliança sabe o que está em causa: dissuadir a Rússia. Os membros da Aliança estão gastando mais”, disse ele.

“Mas também estamos no pior dos momentos – obviamente por causa da guerra na Ucrânia, dos desafios do aumento dos gastos europeus com a defesa, das preocupações com a confiabilidade dos Estados Unidos”, explicou.

Trump, que no passado manifestou admiração pelo presidente russo, Vladimir Putin, critica há muito tempo a Otan por considerá-la um fardo injusto para os Estados Unidos, que gastam muito mais do que qualquer outro aliado neste mecanismo.

O republicano, que tem uma pequena vantagem ante Biden nas pesquisas, garante que pode parar a guerra, e os seus assessores levantaram a possibilidade de condicionar a futura ajuda dos EUA à entrada da Ucrânia em negociações para ceder território.

A França, onde o presidente Emmanuel Macron considerou enviar tropas para a Ucrânia, tem agora o seu próprio cenário político para resolver, com difíceis discussões entre os partidos para nomear um novo governo, depois de a esquerda ter arrancado inesperadamente a vitória da extrema direita nas eleições legislativas, que terminaram sem maioria absoluta.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, visitou Putin dias depois de o seu país assumir a presidência rotativa da UE e pouco antes da cúpula da Otan.

Esta cúpula marcará também a estreia diplomática do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, após a esmagadora vitória eleitoral do Partido Trabalhista.

 Uma saída para a Ucrânia

O secretário-geral em fim de mandato da Otan, Jens Stoltenberg, liderou esforços para colocar a própria aliança, e não os Estados Unidos, à frente da coordenação da ajuda militar à Ucrânia.

Stoltenberg também quer que os aliados se comprometam a fornecer pelo menos 40 bilhões de euros (43 bilhões de dólares ou 236 bilhões de reais) por ano em ajuda militar à Ucrânia para travar a guerra contra a Rússia.

Os diplomatas acreditam que se trata de uma antecipação de uma possível vitória eleitoral de Trump, mas também estão cientes de que o apoio à Ucrânia dificilmente durará sem os Estados Unidos, que sob o governo Biden aprovaram 175 bilhões de dólares (961 bilhões de reais) para Kiev em ajuda militar e de outro tipo.

A reunião de cúpula acontece após a incorporação de dois países à Otan: Finlândia e Suécia.

Segundo fontes diplomáticas, os Estados Unidos querem uma cúpula sem drama e buscam evitar as recriminações da reunião realizada no ano passado na Lituânia, onde Zelensky não conseguiu convencer os membros sobre a adesão de seu país à aliança.

As autoridades ucranianas reconhecem que não há hipótese de Washington mudar de ideia.

Biden e o chanceler alemão Olaf Scholz opõem-se porque acreditam que admitir um país que está em guerra equivale a que a própria Otan enfrente uma Rússia com armas nucleares.

*Com informações da AFP

publicado por Tamyres Sbrile





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.



Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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