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Política

Em meio ao PL da Anistia, Senado homenageia redemocratização do Brasil

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O Senado realizou, nesta terça-feira (18), sessão solene em homenagem aos 40 anos da redemocratização do país. O evento ocorreu em meio aos debates, na Câmara dos Deputados, sobre o projeto de lei (PL) que anistia acusados por tentativa de golpe de Estado no Brasil.

O ex-presidente Jose Sarney (MDB) foi o homenageado no evento por ter sido o primeiro presidente do Brasil após o fim da ditadura civil-militar, que prevaleceu entre 1964 e 1985. 
 


Brasília (DF), 18/03/2025  -Sessão solene em homenagem a redemocratização. ( Ex-presidente José Sarney participou da homenagem). Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Brasília (DF), 18/03/2025  -Sessão solene em homenagem a redemocratização. ( Ex-presidente José Sarney participou da homenagem). Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Ex-presidente José Sarney é homenageado durantes sessão solene em memória aos 40 anos da redemocratização do Brasil. Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Considerado o “fiador” da redemocratização pelos que discursaram na sessão, o ex-presidente Sarney criticou os atos que culminaram no 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, e pediram golpe militar no Brasil.

“Hoje, o Senado é uma instituição forte, apesar de ter sido vítima daquele vandalismo condenável do dia 8 de janeiro”, disse.

A sessão também contou com homenagem a Tancredo Neves, primeiro presidente eleito da redemocratização, que faleceu pouco antes de assumir o cargo.


Brasília (DF), 18/03/2025  -Sessão solene em homenagem a redemocratização. ( Ex-presidente José Sarney participou da homenagem). Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Brasília (DF), 18/03/2025  -Sessão solene em homenagem a redemocratização. ( Ex-presidente José Sarney participou da homenagem). Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (ao centro), afirma que evento firma o compromisso da Casa com a democracia. Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), – que afirmou que o atual projeto de anistia aos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023 não é de interesse da sociedade – destacou que o evento no Plenário do Senado firma o compromisso da Casa com a democracia. 

“A democracia não se sustenta sem diálogo, sem respeito às instituições e sem o compromisso diário com a pluralidade e a harmonia entre os Poderes. Que esta sessão sirva não apenas para relembrar o passado, mas para reafirmarmos nosso compromisso com o futuro do Brasil, com o fortalecimento da democracia”, afirmou o presidente do Senado.

O ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) destacou que o “monstro” do autoritarismo segue vivo no Brasil.

“A luta pela democracia é uma luta constante, diária – o monstro não está exterminado daqueles que pensam que outro regime pode ser instalado no Brasil e em outros países do mundo”, disse Pacheco.

O líder do MDB na Casa, senador Eduardo Braga (MDB-AM), por sua vez, ressaltou que a sessão em homenagem à redemocratização contou com a assinatura de oito partidos da Casa, o que mostra o apoio das legendas “à política da construção de pontes, e não de muros de silêncio, de discórdia e de enfrentamentos, que apenas servem para dividir e enfraquecer”.

Anistia na Câmara

Após o início da sessão do Senado, a assessoria do presidente da Câmara, Hugo Motta, informou que o parlamentar não compareceria ao evento, apesar de sua participação constar na agenda oficial divulgada no início da manhã desta terça.

Pressionado para pautar o projeto de lei da anistia, Motta chegou a afirmar, logo após assumir a presidência da Câmara, que não houve tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro. A declaração de Motta foi anterior à apresentação, pela Procuradoria-Geral da República (PGR), da denúncia contra 33 pessoas mais o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe. 

Trama golpista
 


RETROSPECTIVA_2023 - Atos golpistas de 8 de janeiro. - Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
RETROSPECTIVA_2023 - Atos golpistas de 8 de janeiro. - Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Atos golpistas de 8 de janeiro. – Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Na acusação, a PGR afirma que houve uma trama golpista que tentava impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e previa, entre outras medidas, a tentativa de assassinatos do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A PGR diz que Bolsonaro concordou com o plano. 

Com participação de ministros militares, como o general Augusto Heleno, e o da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, o grupo pressionou os comandantes das Forças Armadas para aderir ao golpe, tendo tido o apoio do comandante da Marinha, almirante Almier Garnier.

A denúncia sustenta que grupos em torno da presidência da República defendiam a decretação de um estado de sítio para suspender o resultado eleitoral do dia 30 de outubro de 2022, o que provocaria uma ruptura institucional e democrática, ainda segundo a PGR. 

Os envolvidos negam as acusações. O STF marcou para esta semana a análise de pedidos da defesa do ex-presidente Bolsonaro. 

Anistia

Enquanto o julgamento prossegue no STF, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro pressionam pela aprovação da anistia aos acusados pelo movimento que pedia um golpe militar no Brasil após as eleições de 2022. No último domingo, um ato na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, com Bolsonaro e aliados, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pedia a anistia aos envolvidos na tentativa de golpe.

 



Fonte: Agência Brasil

Política

Alckmin diz que há bons motivos para acreditar no diálogo com os EUA

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O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse neste domingo (26) que o Brasil tem bons motivos para acreditar no diálogo com os Estados Unidos (EUA).

Em postagem nas redes sociais, Alckmin comentou o encontro entre os presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, dos Estados Unidos, em Kuala Lumpur, na Malásia.

“O encontro entre o presidente @LulaOficial e o presidente @realDonaldTrump, hoje, na Malásia, prova que temos bons motivos para acreditar no diálogo. Foi mais um passo para Brasil e EUA estreitarem ainda mais seus laços de amizade. E é mais uma evidência do compromisso do governo do presidente Lula com o povo brasileiro”, declarou.

Durante a reunião com Trump, Lula pediu a revogação do tarifaço norte-americano contra as exportações brasileiras.

Após o encontro, a diplomacia norte-americana foi autorizada por Trump a iniciar as negociações com o governo brasileiro.

Em julho deste ano, Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos. Em seguida, ministros do governo brasileiro e do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram alvo da revogação de vistos de viagem e outras sanções pela administração norte-americana. 



Fonte: Agência Brasil

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Política

Hugo Motta diz que diálogo volta a ocupar relação entre Brasil e EUA

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse neste domingo (26) que o diálogo e a diplomacia voltaram a ocupar as relações entre o Brasil e os Estados Unidos.

A manifestação foi divulgada nas redes sociais após a reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia.

“Cumprimento os presidentes Lula e Trump pelo importante encontro de hoje. Fico feliz em ver que o diálogo e a diplomacia voltam a ocupar o centro das relações entre Brasil e Estados Unidos. Quando líderes escolhem conversar, a História agradece. Foi assim nas grandes viradas do mundo, sempre pela palavra, nunca pelo silêncio. A Câmara continua à disposição de nossa diplomacia, votando assuntos importantes sobre o tema e comprometida em servir ao país”, disse Motta. 

Mais repercussões

Após o encontro, parlamentares do governo também foram às redes sociais celebrar o início do diálogo entre os governos brasileiro e norte-americano. 

O senador Jaques Wagner (PT-BA) disse que a reunião demonstrou a defesa da soberania do país. 

“Diálogo sempre! As negociações sobre o tarifaço têm avançado, e o tom da conversa foi de respeito e cooperação. O presidente Lula mostrou, mais uma vez, por que é um dos maiores estadistas do nosso tempo, sempre aberto ao diálogo, mas extremamente firme na defesa da nossa soberania e do povo brasileiro”, disse o senador. 

O senador Humberto Costa (PT-PE) considerou que a reunião entre os presidentes é “uma vitória do povo brasileiro”.  

“Contra todas as expectativas, a soberania e o interesse nacional prevalecem. Presidente Lula se reúne com Donald Trump em um encontro cordial e produtivo. Foco em um acordo comercial equilibrado. Uma vitória do povo brasileiro e da nossa diplomacia”, comentou.  



Fonte: Agência Brasil

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Política

Lula aguarda reunião com Trump e aposta em solução a tarifaço

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na madrugada deste sábado (25), que espera se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os dois mandatários estão no país asiático para participar da 47ª cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). “Espero que ‘role’. Eu vim aqui e estou à disposição para que a gente possa encontrar uma solução.”

A declaração foi dada em entrevista coletiva aos jornalistas em frente ao hotel que hospeda a comitiva brasileira na Malásia. 

“Vamos colocar na mesa os problemas e tentar encontrar uma solução. Então, pode ficar certo que vai ter uma solução.”

Aos jornalistas, Lula negou que tenham sido colocadas condições para negociação bilateral em torno do impasse gerado pelo aumento de 50% das tarifas de importação dos produtos brasileiros pelos Estados Unidos, a partir do início de agosto.

“Eu trabalho com otimismo para que a gente possa encontrar uma solução. Não tem exigência dele e não tem exigência minha ainda.”

Trump

A caminho da Malásia, a bordo do avião Air Force One, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou aos jornalistas, pela primeira vez, que poderia considerar a redução das tarifas sobre as exportações do Brasil a seu país. “Sim, sob as circunstâncias certas, com certeza”, ponderou o líder norte-americano.

Além disso, confirmou que deve se encontrar com Lula neste domingo (26). “Acho que vamos nos encontrar novamente. Nós nos encontraremos brevemente nas Nações Unidas”.

A expectativa é de que os dois presidentes se reúnam em Kuala Lumpur, capital da Malásia, neste domingo.



Fonte: Agência Brasil

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