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Internacional

Iêmen ameaça barcos dos EUA no Mar Vermelho se país atacar Irã

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As Forças Armadas do Iêmen ameaçaram neste sábado (21) atacar barcos dos Estados Unidos (EUA) que trafeguem no Mar Vermelho caso o governo de Donald Trump decida entrar diretamente na guerra entre Israel e Irã.

Em comunicado, o porta-voz do Exército do Iêmen, Yanya Saree, disse que os militares estarão de prontidão para atacar os navios comerciais e de guerra dos EUA na região.

“Se os americanos estiverem envolvidos com o inimigo israelense em um ataque contra o Irã, as Forças Armadas do Iêmen atacarão seus barcos e navios de guerra no Mar Vermelho. As Forças Armadas estão acompanhando, monitorando toda as ações na região, incluindo movimentos hostis contra nosso país”, disse Saree em uma rede social. 

Ainda neste sábado, a agência de notícias Reuters informou que bombardeiros B-2, capazes de perfurar bunkers (estruturas geralmente subterrâneas, projetadas para proteger pessoas e equipamentos de ataques militares) deslocam-se para a Ilha de Guam, no Pacífico, segundo autoridades americanas ouvidas pelo veículo. A informação tensiona o Oriente Médio ante a expectativa da entrada de Washington na guerra. 

O Iêmen diz que apoiará qualquer país árabe ou islâmico que esteja exposto à agressão de Israel ou em apoio à resistência dos palestinos. “Não abandonaremos nossos irmãos na Faixa de Gaza e não permitiremos que esta entidade criminosa apoiada pelos Estados Unidos implemente seus planos na região”, acrescentou o porta-voz do governo liderado pelos houthis, no Iêmen.

Os houthis têm atacado embarcações no Mar Vermelho em solidariedade aos palestinos na Faixa de Gaza, além de lançarem, eventualmente, mísseis em direção a Israel. Em maio, os houthis fecharam acordo com os Estados Unidos para não atacar navios daquele país, limitando sua ação contra embarcações israelenses.

Bombardeios B-2

Segundo a Reuters e outros veículos internacionais, como o New York Times, aviões B-2, que podem transportar armamentos capazes de destruir alvos subterrâneos profundos, estão sendo deslocados para o Pacífico. Especialistas alertam que tais aeronaves poderiam ser usadas para atingir instalações do programa nuclear do Irã.

Donald Trump disse que decidiria, em até duas semanas, a posição dos EUA de entrar, ou não, diretamente na guerra entre Israel e Irã.

Enquanto isso, Tel-Aviv informou neste sábado que assassinou o comandante da Força Quds do Irã, Behnam Shariyari, que cuida das relações com milícias apoiadas pelo país no Oriente Médio, como o Hezbollah e o Hamas.

Israel ainda informou que bombardeou novamente a unidade nuclear na província de Isfahan. Esta é a quinta instalação do programa nuclear do Irã atacada por Israel. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que, apesar de, por enquanto, não ter identificado vazamentos radioativos, há riscos de vazamentos com graves consequências, não só para o Irã, mas para países vizinhos. 

A guerra entre Israel e Irã entra no nono dia, com a morte de mais de 430 iranianos e cerca de 30 israelenses, segundo estimativas oficiais dos dois países.

Conflito

Acusando o Irã de estar próximo de desenvolver uma arma nuclear, Israel lançou um ataque surpresa contra o país no último dia 13, expandindo a guerra no Oriente Médio.

O Irã afirma que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos e que estava no meio de uma negociação com os Estados Unidos para estabelecer acordos que garantissem o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do qual Irã é signatário. 

No entanto, a AIEA vinha acusando o Irã de não cumprir todas suas obrigações, apesar de reconhecer que não tem provas de que o país estaria construindo uma bomba atômica. O Irã acusa a agência de agir “politicamente motivada” e dirigida pelas potências ocidentais, como EUA, França e Grã-Bretanha, que têm apoiado Israel na guerra contra Teerã. 

Em março, o setor de Inteligência dos Estados Unidos afirmou que o Irã não estava construindo armas nucleares, informação que agora é questionada pelo próprio presidente Donald Trump.  

Apesar de Israel não aceitar que o Irã tenha armas nucleares, diversas fontes ao longo da história indicaram que o país mantém um amplo programa nuclear secreto desde a década de 1950. Tal projeto teria desenvolvido pelo menos 90 ogivas atômicas. 



Fonte: Agência Brasil

Internacional

Argentinos vão às urnas para renovar Câmara e Senado

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Os argentinos já estão nas ruas neste domingo (26) para votar nas eleições legislativas que irão renovar 127 vagas da Câmara dos Deputados e 24 do Senado. Os centros eleitorais estão abertos desde as 8h à espera de 35 milhões de eleitores. A votação se encerrará às 18h (horário local), em todas as províncias.  

O novo processo eleitoral determinará a composição do Congresso para os dois últimos anos de mandato do presidente Javier Milei. Internamente, o pleito é visto como um referendo que irá avaliar o impacto das profundas políticas de austeridade do presidente argentino. 

Renovação 

Metade da Câmara dos Deputados da Argentina, ou seja, 127 cadeiras, bem como um terço do Senado, ou seja, 24 cadeiras, estão em disputa. A corrida mais relevante se dará na província de Buenos Aires, onde um grande número de vagas é disputado.

A previsão no país é que os primeiros resultados sejam divulgados às 23h.  

*Com informações da Agência Reuters e TeleSur 



Fonte: Agência Brasil

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Internacional

Casa Branca publica foto de encontro de Lula e Trump

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A Casa Branca publicou nas redes sociais uma foto do encontro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Kuala Lumpur, na Malásia, neste domingo (26).

Na postagem, Trump diz que foi uma honra se reunir com Lula e declarou que eles estão preparados para realizar bons acordos.

“É uma grande honra estar com o presidente do Brasil. Acredito que seremos capazes de fazer bons acordos para os dois países. Nós sempre tivemos boas relações. Acredito que isso vai continuar”, declarou Trump.

Durante a reunião, o presidente Lula pediu a revogação do tarifaço norte-americano contra as exportações brasileiras.

Após o encontro, a diplomacia norte-americana foi autorizada por Trump a iniciar as negociações com o governo brasileiro.

Em julho deste ano, Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos. Em seguida, ministros do governo brasileiro e do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram alvo da revogação de vistos de viagem e outras sanções pela administração norte-americana, como a Lei Magnitsky – mecanismo previsto na legislação estadunidense usado para punir unilateralmente supostos violadores de direitos humanos no exterior.



Fonte: Agência Brasil

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Internacional

Lula se reúne com Trump na Malásia e discute relações entre Brasil-EUA

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu neste domingo (26) com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia. O encontro durou cerca de 50 minutos e ocorreu durante a realização da 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Durante a reunião, Lula disse que não há razão para desavenças com os Estados Unidos e pediu a Trump a suspensão imediata do tarifaço contra as exportações brasileiras, enquanto os dois países estiverem em negociação. Em julho deste ano, Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos. Em seguida, ministros do governo brasileiro e do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram alvo da revogação de vistos de viagem e outras sanções pela administração norte-americana. 

“O Brasil tem interesse de ter uma relação extraordinária com os Estados Unidos. Não há nenhuma razão para que haja qualquer desavença entre Brasil e Estados Unidos, porque nós temos certeza que, na hora em que dois presidentes sentam em uma mesa, cada um coloca seu ponto de vista, cada um coloca seus problemas, a tendencia natural é encaminhar para um acordo”, afirmou o presidente.

Além dos presidentes, também participaram do encontro o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretario de Estado norte-americano, Marco Rubio.

Suspensão das tarifas

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, falou com a imprensa após o encontro e disse Trump autorizou sua equipe a iniciar as negociações para revisão do tarifaço ainda na noite deste domingo, no horário local da Malásia, 11 horas a frente do Brasil. 

“A reunião foi muito positiva, o saldo final é ótimo. O presidente Trump declarou que dará instruções a sua equipe para que comece um processo, um período de negociação bilateral, que deve se iniciar hoje ainda, porque é para tudo ser resolvido em pouco tempo”, afirmou o chanceler.

Admiração

Segundo Vieira, os presidentes tiveram uma conversa descontraída e Trump disse que admira a trajetória política de Lula.

“Trump declarou admirar o perfil da carreira política do presidente Lula, já tendo sido duas vezes presidente da República, tendo sido perseguido no Brasil, se recuperado, provado sua inocência, voltado a se apresentar e, vitoriosamente, conquistando o terceiro mandato”, afirmou.

Visitas

O chanceler brasileiro também confirmou a intenção de Trump vir ao Brasil. A data ainda não está confirmada.

“O presidente Lula aceitou também e disse que irá, com prazer, aos Estados Unidos. Trump disse que admira o Brasil e que gosta imensamente do povo brasileiro”, comentou.



Fonte: Agência Brasil

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