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Internacional

Ordem para saída da população provoca pânico na Cidade de Gaza

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Os palestinos que vivem nas ruínas da Cidade de Gaza foram bombardeados com folhetos israelenses nesta terça-feira (9), ordenando que saíssem, depois que Israel disse que estava prestes a obliterar a área em um ataque para acabar com o Hamas, causando pânico e confusão.

Os moradores da cidade, o maior centro urbano do enclave, que abrigava um milhão de palestinos antes da guerra, esperam um ataque há semanas, desde que o governo israelense elaborou um plano destinado a desferir um golpe fatal no Hamas, no que diz ser os últimos redutos do grupo militante.

“Eu digo aos residentes de Gaza que aproveitem esta oportunidade e me ouçam com atenção: vocês foram avisados — saiam de lá!”, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Os militares israelenses lançaram por via aérea folhetos com ordens de retirada para os moradores que estavam em meio aos escombros da Cidade de Gaza, onde bombardearam torres residenciais até o chão nos últimos dias.

As ordens de retirada deixaram os moradores da cidade abalados, eles afirmam não haver lugar seguro para fugir dos bombardeios e de uma crise humanitária. Alguns disseram que não teriam escolha a não ser partir para o sul, mas muitos disseram que ficariam e não havia sinais imediatos de um êxodo em massa.

A ansiedade se espalhava por uma área de barracas na Cidade de Gaza que abrigava pacientes com câncer deslocados.

“Não há mais lugar, nem no sul, nem no norte, nada. Ficamos completamente presos”, disse um dos pacientes, Bajess al-Khaldi, enquanto as pessoas olhavam para os escombros de vários prédios destruídos em um ataque israelense.

O deslocamento é uma questão profunda para os palestinos, que temem que Netanyahu e seus aliados de extrema-direita no governo queiram repetir a “Nakba”, ou “catástrofe”, quando centenas de milhares de pessoas fugiram ou foram expulsas durante a guerra de 1948 que acompanhou a criação de Israel.

Israel foi amplamente acusado de genocídio, inclusive pelo maior grupo de estudiosos de genocídio do mundo, durante sua campanha de quase dois anos no enclave palestino, que matou mais de 64.000 pessoas, de acordo com as autoridades locais.

Israel rejeita a acusação, citando seu direito de autodefesa após o ataque de militantes do Hamas em 7 de outubro de 2023, que matou 1.200 pessoas e resultou na captura de 251 reféns, de acordo com dados israelenses.

As autoridades de saúde em Gaza anunciaram que evacuariam os dois principais hospitais operacionais da Cidade de Gaza, Al Shifa e Al Ahli, acrescentando que os médicos não deixariam os pacientes sem atendimento.

A maioria dos habitantes de Gaza já foi deslocada várias vezes desde o início da guerra, grande parte do território está em ruínas e a crise de fome se agravou muito nos últimos meses.

Os militares israelenses instruíram os residentes da Cidade de Gaza a se mudarem para uma “zona humanitária” designada na já superlotada área de Al-Mawasi, ao longo da costa no sul, onde milhares de palestinos já se abrigaram em barracas. Israel também tem bombardeado regularmente o sul.

Um Samed, 59 anos, mãe de cinco filhos, disse que a escolha agora é “ficar e morrer em casa, na Cidade de Gaza, ou seguir as ordens de Israel e sair de Gaza e morrer no sul”.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

 



Fonte: Agência Brasil

Internacional

Lula participa de Cúpula da Ásia do Leste

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre, nesta segunda-feira (27), o seu quinto dia de agenda no Sudeste Asiático. Em Kuala Lumpur, capital da Malásia, ele participa da abertura da 20ª Cúpula da Ásia do Leste. Em seguida, será recebido em um jantar de gala, oferecido pelo presidente da Malásia, Anwar Ibrahim, e pela primeira-dama, Wan Azizah Wan Ismail.  

Lula está em viagem pelo Sudeste Asiático desde quinta-feira passada (23). Ele realizou visita oficial à Indonésia, onde tratou principalmente da cooperação econômica entre o Brasil e o país asiático. No dia 24, embarcou para Kuala Lumpur, na Malásia, onde participou da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e do Fórum Bilateral Brasil-Malásia e cumpriu uma série de encontros bilaterais. 

Tarifas

Uma dessas reuniões foi com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No encontro, os dois líderes debateram as tarifas impostas a produtos brasileiros, a situação da Venezuela e a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas – COP 30, a ser realizada em Belém, em novembro deste ano.

Em entrevista após a reunião, Lula disse que está otimista em relação à suspensão do tarifaço imposto pelos Estados Unidos e que, em poucos dias, os países deverão chegar a um acordo.

 



Fonte: Agência Brasil

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Internacional

Lula: Em poucos dias teremos uma solução definitiva entre EUA e Brasil

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na madrugada desta segunda-feira (27) estar “convencido” de que em poucos dias haverá um acordo definitivo entre Estados Unidos e Brasil sobre o tema da taxação

“Estou convencido de que, em poucos dias, teremos uma solução definitiva entre Estados Unidos e Brasil para que a vida siga boa e alegre do jeito que dizia o Gonzaguinha na sua música”, afirmou o presidente em coletiva de imprensa em Kuala Lumpur, na Malásia.

O presidente disse estar muito otimista com a reunião ocorrida com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou ter entregado um documento com temas que pretende abordar nas negociações.

“Eu estou muito otimista com a reunião de ontem e acho que nós vamos encontrar uma solução para o tarifaço. Não estou reivindicando nada que não seja justo para o Brasil e tenho, do meu lado, a verdade mais verdadeira do mundo: os Estados Unidos não têm déficit com o Brasil”, destacou.

Perguntado por jornalista estrangeiro se Trump fez alguma promessa ao Brasil, Lula brincou dizendo que não é santo para receber promessas. “Pra mim, o que ele tem que fazer é compromisso. E o compromisso que ele fez é que ele pretende fazer um acordo de muita boa qualidade com o Brasil.” 



Fonte: Agência Brasil

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Internacional

Argentinos vão às urnas para renovar Câmara e Senado

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Os argentinos já estão nas ruas neste domingo (26) para votar nas eleições legislativas que irão renovar 127 vagas da Câmara dos Deputados e 24 do Senado. Os centros eleitorais estão abertos desde as 8h à espera de 35 milhões de eleitores. A votação se encerrará às 18h (horário local), em todas as províncias.  

O novo processo eleitoral determinará a composição do Congresso para os dois últimos anos de mandato do presidente Javier Milei. Internamente, o pleito é visto como um referendo que irá avaliar o impacto das profundas políticas de austeridade do presidente argentino. 

Renovação 

Metade da Câmara dos Deputados da Argentina, ou seja, 127 cadeiras, bem como um terço do Senado, ou seja, 24 cadeiras, estão em disputa. A corrida mais relevante se dará na província de Buenos Aires, onde um grande número de vagas é disputado.

A previsão no país é que os primeiros resultados sejam divulgados às 23h.  

*Com informações da Agência Reuters e TeleSur 



Fonte: Agência Brasil

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