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Corinthians volta a vencer em casa pelo Brasileirão após sete rodadas

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Se a classificação do Campeonato Brasileiro deste ano fosse medida pelo aproveitamento dos times quando jogam em casa, o Corinthians estaria lutando contra o rebaixamento. Antes de a bola rolar para a 27ª rodada da competição, o Timão tinha apenas 44,4% de aproveitamento na Neo Química Arena e estava sem vencer em seu estádio há sete jogos do torneio. A terceira pior campanha como anfitrião entre os 20 clubes da Série A, à frente somente de Santos e Sport.

A vitória por 3 a 0 sobre o Mirassol, na noite do último sábado (4), deu fim ao jejum e foi recebida com alívio na zona leste da capital paulista. Foram quase cinco meses sem um triunfo em casa pelo Brasileirão. Depois de bater o Santos, também por 1 a 0, em 18 de maio, pela nona rodada, foram quatro empates e três derrotas.

O resultado construído com gols do volante Maycon (batendo pênalti) no primeiro tempo e do atacante Yuri Alberto e do volante André na etapa final elevou o aproveitamento do Corinthians como mandante no Brasileirão para 48,7%. O Alvinegro, pelo menos no momento, deixou de ter uma das quatro piores campanhas em casa, ultrapassando Fortaleza e Juventude. Ainda é pouco, porém, considerando a estatística do time no estádio. O Timão somou 67% dos pontos disputados na Neo Química Arena – independentemente das competições – desde a inauguração, em 2014.

Olhando para a tabela “por pontos”, o triunfo rendeu três posições ao Corinthians. Com 33 pontos, o time da capital paulista assumiu o décimo lugar do Brasileirão, mas pode ser ultrapassado e voltar à 12ª posição neste domingo (5) se Vasco e Ceará ganharem em casa, respectivamente, de Vitória e Santos. A partida entre o Cruzmaltino e o Rubro-Negro baiano, marcada para 16h (horário de Brasília), em São Januário, no Rio de Janeiro, será transmitida ao vivo pela Rádio Nacional.

O Mirassol, por sua vez, chega ao terceiro jogo consecutivo sem vitórias, apesar de ter finalizado mais (18 contra 10, mesmo que sem acertar um chute em direção à meta do goleiro Hugo Souza) e tido mais posse de bola (61% a 39%) que o Corinthians. O Leão do interior segue entre os seis primeiros, em quinto lugar, com 43 pontos, ainda na zona de classificação para a Libertadores (o chamado G-6), mas pode cair uma posição se o Bahia derrotar o Flamengo neste domingo.

Galo em crise, Inter respira e Grêmio na bronca

Outras três partidas movimentaram a 27ª rodada do Brasileirão no sábado. No Maracanã, o Fluminense afundou o Atlético-MG na crise, ao ganhar por 3 a 0. O lateral Samuel Xavier e os atacantes Kevin Serna e Keno decretaram o triunfo do Tricolor, que foi a 38 pontos, em sétimo lugar, torcendo por uma derrota do São Paulo no clássico deste domingo com o Palmeiras, para continuar na posição.

O Galo, com 29 pontos, na 15ª colocação, pode terminar o fim de semana apenas um ponto à frente da zona de rebaixamento – que reúne os quatro últimos (o chamado Z-4) – se o Vitória, que tem 25 pontos, superar o Vasco. Após o jogo, o técnico Jorge Sampaoli disse que o elenco teria perdido a “convicção”, enquanto o executivo de Futebol do clube, Paulo Bracks, criticou a postura do time no Rio de Janeiro.

Em outro duelo envolvendo times de metades diferentes da tabela, melhor para quem está na parte de baixo. O Internacional derrotou o Botafogo por 2 a 0 no Beira-Rio, em Porto Alegre, com gols do meia Alan Patrick e do atacante Vitinho. O Colorado, com 32 pontos, afastou-se do Z-4. Já o Glorioso, que segue com 43 pontos e continua na quarta posição, perdeu a chance de abrir vantagem para o Mirassol.

No Estádio Cícero de Souza Marques, em Bragança Paulista (SP), o Red Bull Bragantino voltou a vencer após cinco jogos. Pior para o Grêmio, que perdeu por 1 a 0. O Massa Bruta, com 36 pontos, está em nono, duas posições à frente do Tricolor, que tem os mesmos 33 pontos do Corinthians, mas fica atrás por ter dois gols a menos de saldo.

Os gaúchos reclamaram muito da expulsão do zagueiro Walter Kannemann, ainda no primeiro tempo, e do pênalti que deu origem ao gol do meia Jhon Jhon, no último lance da etapa final. Ambas as marcações ocorreram após o árbitro Lucas Casagrande recorrer ao vídeo para analisar os lances. No da penalidade, foi observado um toque de mão de Marlon, no momento em que o lateral recolhia o braço, em uma finalização do meia Praxedes, do Bragantino.



Fonte: Agência Brasil

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Série C: Ponte Preta conquista 1º título nacional de sua história

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Um jejum de 125 anos chegou ao fim neste sábado (25). Pela primeira vez na história, a Associação Atlética Ponte Preta conquistou um título nacional. Segundo clube mais antigo do país, a Macaca venceu o Londrina por 2 a 0 no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), e garantiu a taça da Série C do Campeonato Brasileiro, com direito a invasão de campo de torcedores após o apito final, para celebrar o feito inédito.

As equipes foram a campo em igualdade no placar agregado, já que haviam empatado por 0 a 0 no último fim de semana no Estádio Vitorino Gonçalves Dias, em Londrina (PR). Os dois finalistas estão garantidos na Série B do ano que vem. Além deles, o Náutico e o São Bernardo asseguraram vagas na segunda divisão nacional.

Apesar de quatro títulos da Série A2 do Campeonato Paulista, o último deles em 2023, faltava à Ponte uma conquista que, mesmo em uma divisão de acesso, fosse além das fronteiras do Estado. Especialmente porque o rival Guarani – que, diferentemente da Macaca, seguirá na Série C em 2026 – tem no currículo a taça do Brasileirão de 1978. Coube à Alvinegra, curiosamente, evitar o acesso do Bugre ao derrotá-lo na última rodada da segunda fase, por 2 a 0, em casa.

O título inédito vem em um difícil momento financeiro pelo qual passa o clube de Campinas. Em entrevista após a vitória sobre o Brusque, por 1 a 0, no Moisés Lucarelli, em setembro, que selou o acesso da Ponte à Série B, o volante Lucas Cândido revelou que o departamento de futebol estava com mais de três meses de salários atrasados.

A conquista também marca a volta por cima de Marcelo Fernandes. O técnico assumiu a Ponte na reta final da primeira fase, poucos dias após ser demitido do Guarani. Em dez jogos no comando alvinegro, foram cinco vitórias, três empates e duas derrotas. Foi o segundo título da carreira do treinador, campeão paulista pelo Santos em 2015.

Depois de um primeiro tempo truncado, as redes do Moisés Lucarelli balançaram no segundo tempo. Aos três minutos, Jonas Toró, na entrada da área, recebeu da esquerda e chutou. A batida foi fraca, mas o goleiro Luiz Daniel não conseguiu defender. Foi o oitavo gol do camisa 17, que se igualou ao também atacante Iago Teles, do próprio Londrina, na artilharia da Série C.

Aos 24 minutos, Toró invadiu a área pela esquerda e foi derrubado pelo zagueiro Wallace. O árbitro Felipe Fernandes de Lima não marcou nada a princípio, mas voltou atrás ao rever a jogada no vídeo e deu pênalti a favor da Ponte. O meia Élvis, capitão e ídolo da Alvinegra, bateu alto, sem chances para defesa de Luiz Daniel.

O gol desencadeou uma confusão entre jogadores e comissão técnica de ambas as equipes, que interrompeu o duelo por dez minutos. O técnico Roger Silva e o zagueiro reserva Vanderley, ambos do Londrina, foram expulsos. Os paranaenses ainda tentaram diminuir o prejuízo, sem sucesso. Festa para os mais de 14 mil torcedores presentes no Moisés Lucarelli, que presenciaram uma noite da qual nunca vão esquecer.



Fonte: Agência Brasil

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Marina Dias é ouro na etapa de Laval da Copa do Mundo de paraescalada

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A paulista Marina Dias se despediu da temporada 2025 com mais um topo de pódio na paraescalada. Neste sábado (25), a bicampeã mundial venceu a etapa de Laval, na França, da Copa do Mundo da modalidade na classe RP3 (atletas com limitações de alcance, força e potência).

Na final, realizada poucas horas após a eliminatória, a brasileira alcançou 51 agarras da parede, ficando à frente da alemã Laura Nesciobelli (45 agarras) e da britânica Charlotte Andrew (42) – prata e bronze, respectivamente. Foi o primeiro ouro dela em etapas da Copa do Mundo em 2025, após dois terceiros lugares, em Salt Lake City, nos Estados Unidos, e Innsbruck, na Áustria.

Marina, que tem o lado esquerdo do corpo afetado pela esclerose múltipla, é a principal atleta brasileira na paraescalada, modalidade que será disputada em uma Paralimpíada pela primeira vez na edição de Los Angeles, nos EUA, em 2028. A classe dela, porém, não está inclusa no programa dos Jogos.

A etapa de Laval termina neste domingo (26), com o paranaense Eduardo Schaus na final da classe AU2 (atletas amputados ou com função reduzida de membro superior). A prova começa às 10h (horário de Brasília), com transmissão do canal da Federação Internacional de Escalada Esportiva (IFSC, na sigla em inglês) no YouTube, ao vivo.

Prata no Mundial de Seul, na Coreia do Sul, ele busca o primeiro pódio em uma Copa do Mundo. O brasileiro foi o segundo melhor da eliminatória na categoria, uma das que será disputada em Los Angeles.

Além de Marina e Eduardo, outros dois atletas representaram o Brasil nas eliminatórias deste sábado, mas não foram às finais – que reúnem os quatro mais bem colocados. Na classe AU3 (uma mão ou vários dedos ausentes em ambas as mãos ou função reduzida), o paranaense Leonardo Vilha ficou em sexto lugar.

Já Luciano Frazão, do Distrito Federal, foi o 15º da classe AL2 (amputação de uma perna ou deficiência de membro inferior, sem articulação do tornozelo funcional). A categoria é outra terá disputa por medalhas nos Jogos de 2028.



Fonte: Agência Brasil

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Com uma a menos, seleção feminina vence amistoso contra Inglaterra

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No amistoso entre as atuais campeãs da América do Sul e da Europa, deu Brasil. Neste sábado (25), a seleção feminina de futebol derrotou a Inglaterra por 2 a 1 no Etihad Stadium, na cidade inglesa de Manchester. As brasileiras resistiram à pressão de jogarem cerca de 70 minutos com uma jogadora a menos.

O duelo serviu como “prévia” da próxima Finalíssima, torneio que reúne, em jogo único, os vencedores da Copa América e da Eurocopa, em data e local a serem confirmados. A última edição também envolveu os dois países, em 2023. As seleções empataram por 1 a 1 no Estádio de Wembley, na capital inglesa, com triunfo nos pênaltis das anfitriãs.

As brasileiras voltam a campo nesta terça-feira (28), às 13h15 (horário de Brasília), para outro amistoso. Desta vez, contra a Itália, semifinalista da última Eurocopa. A partida será no Estádio Ennio Tardini, na cidade italiana de Parma.

O técnico Arthur Elias mandou a campo uma escalação com Lorena no gol, três zagueiras (Tarciane, Isa Haas e Mariza), Yasmin pela esquerda e a atacante Luany na direita. Angelina e Duda Sampaio formaram o meio-campo, com Ludmila e Dudinha nas pontas e Bia Zaneratto no comando do ataque.

O Brasil não se intimidou com as bicampeãs europeias, pressionou a saída de bola e logo saiu na frente. Aos oito minutos, Bia Zaneratto recebeu de Dudinha em velocidade, invadiu a área pelo meio e finalizou no canto da goleira Khiara Keating. A comemoração efusiva da Imperatriz – como ela é conhecida – tem explicação: era o retorno à seleção brasileira após uma série de lesões.

Aos 17, Bia retribuiu a gentileza. Na sequência de uma bola recuperada por Angelina no meio-campo, a centroavante avançou até a entrada da área e rolou para Dudinha, que dominou e chutou forte, sem chances para Keating, ampliando a vantagem canarinho.

Quatro minutos depois, porém, o Brasil perdeu Angelina, expulsa. A capitã recebeu o cartão vermelho direto ao derrubar Ella Toone antes da atacante entrar livre na área. Na cobrança da falta, a lateral Alex Greenwood acertou o travessão. No rebote, a zagueira Jess Carter cabeceou para fora.

Com superioridade numérica, a Inglaterra passou a ocupar o campo de ataque por mais tempo, mas sem provocar grandes sustos no primeiro tempo. Na volta do intervalo, porém, as anfitriãs descontaram em um pênalti de Bia Zaneratto, que calçou a meia Beth Mead dentro da área. Aos seis minutos, a volante Georgia Stanway bateu no canto direito e venceu Lorena.

As brasileiras sentiram o desgaste de estarem com uma jogadora a menos e se retraíram de vez com a pressão inglesa, com Tarciane e Mariza se destacando na defesa. Arthur Elias tentou refrescar a equipe com as entradas da zagueira Thaís Ferreira, das laterais Isabela e Bruninha, da volante Ary Borges e das atacantes Isa e Tainá Maranhão – Isabela, Tainá e Isa fizeram a estreia pela seleção.

As alterações surtiram pouco efeito no sentido de encontrar espaços para atacar, mas ajudaram o Brasil a conter o ímpeto das europeias. A Inglaterra seguiu no ataque, mas a melhor oportunidade, um chute de Stanway, da intermediária, parou no travessão. Após longos sete minutos de acréscimos, apito final e muita festa das brasileiras, que celebraram a vitória com a torcida presente em Manchester.



Fonte: Agência Brasil

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