Connect with us

Internacional

Documentário sobre reformas econômicas na Argentina estreia hoje

Published

on


Estreia nesta quinta-feira (9) o documentário Vai para a Argentina, Carajo! do Instituto Conhecimento Liberta (ICL). A obra, gravada em agosto deste ano, tem como foco o que move a popularidade de Milei e como ela está ligada à mídia e aos setores tradicionais da economia, ainda que ele se declare um político de ruptura.

Para entender o chamado “milagre argentino”, Eduardo Moreira – que narra o filme – e sua mulher, Juliana Baroni – que dirige a produção junto ao argentino Fabián Restivo – foram para Buenos Aires e entrevistaram críticos e defensores do grupo que ocupa a Casa Rosada, assim como populares do centro financeiro aos bairros de periferia.

De lá, os três mostram os custos do arrocho fiscal e os cortes abruptos no financiamento das pastas de Cultura, Direitos Humanos, Educação, Ciência e Assistência Social. 

“A gente mostra o que encontrou. Acho que as pessoas gostam muito dessa linguagem crua mesmo, isso aproxima porque é verdadeiro. Mesmo quem não é da mesma corrente ideológica enxerga, porque tem fatos, tem argumentos, então acho que isso aproxima”, conta Baroni à Agência Brasil.

Para reforçar essa proposta de proximidade, as imagens em terras portenhas foram feitas com celulares, aproveitando a ausência de financiamento externo. “Nossa falta de recurso virou estética. Isso aproxima as pessoas, porque elas se sentem viajando com a gente”, completa.

Além das imagens captadas na Argentina, o trabalho inclui artes criadas por inteligência artificial e vídeos publicados em redes sociais resgatando discursos de Milei e também protestos contra o presidente. Nas ruas, inclusive, a equipe encontrou e registrou protestos contra a condução econômica de Milei, o que já não é algo raro de se ver, pois ocorre em toda quarta-feira.

No maior destes protestos, organizado anualmente junto ao coletivo das Mães da Praça de Maio, Restivo estima que participaram, este ano, 800 mil pessoas.

Em todas estas manifestações, as reclamações convergem: são sempre contra os cortes nos equipamentos de assistência pública para os mais necessitados, contra os cortes nas aposentadorias e pela liberação de verbas para as universidades públicas e órgãos de fomento e gestão. Todos atingidos pela motosserra, um dos símbolos de Milei.

“Acho que é o que eles têm de melhor, esse poder de mobilização, e é uma coisa que a gente precisa retomar. A gente já foi um país que se mobilizou mais em outros momentos. E está na hora de a gente voltar a ganhar força, a ganhar voz nas ruas. Seria um excelente exemplo mostrar o que os argentinos fazem, que é cultural para eles e poderia ser cultural para a gente também”, acrescenta Baroni.

O filme se concentra bastante na pujança dos protestos e na força dos movimentos sociais locais, além de buscar a história política argentina desde Perón, nos anos 1940, para contar a origem de Milei.

Propaganda cerceada

Em uma primeira sessão do filme, em São Paulo, na última terça-feira (7), Moreira explicou a dificuldade que enfrentam para divulgar o lançamento do filme. Plataformas como Facebook e Youtube têm derrubado os anúncios do ICL que citam de forma crítica o presidente, tanto no Brasil quanto em outros países da América Latina. Em um teste, fizeram um anúncio sem palavras críticas, até positivo à figura de Milei. Este foi o único que não foi derrubado. 

Giácomo Oliveira, diretor de marketing do ICL, que confirmou que seguiram a dinâmica de vídeos de divulgação que já aplicaram em mais de 50 eventos do instituto, com campanhas de 21 dias de divulgação.

“Nunca enfrentamos, como nesse filme da Argentina, tanta dificuldade para conseguir rodar as campanhas como está acontecendo agora. É inédito”, explicou.

A solução para escapar do bloqueio foi divulgar dentro das redes de colaboradores e público que já acompanha o ICL, e Giácomo estima que terão ao menos 50 mil pessoas acompanhando a estreia. 

O documentário está disponível, de forma gratuita, no canal oficial do ICL no Youtube.



Fonte: Agência Brasil

Internacional

Lula se reúne com Trump na Malásia e discute relações entre Brasil-EUA

Published

on


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu neste domingo (26) com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia. O encontro durou cerca de 50 minutos e ocorreu durante a realização da 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Durante a reunião, Lula disse que não há razão para desavenças com os Estados Unidos e pediu a Trump a suspensão imediata do tarifaço contra as exportações brasileiras, enquanto os dois países estiverem em negociação. Em julho deste ano, Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos. Em seguida, ministros do governo brasileiro e do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram alvo da revogação de vistos de viagem e outras sanções pela administração norte-americana. 

“O Brasil tem interesse de ter uma relação extraordinária com os Estados Unidos. Não há nenhuma razão para que haja qualquer desavença entre Brasil e Estados Unidos, porque nós temos certeza que, na hora em que dois presidentes sentam em uma mesa, cada um coloca seu ponto de vista, cada um coloca seus problemas, a tendencia natural é encaminhar para um acordo”, afirmou o presidente.

Além dos presidentes, também participaram do encontro o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretario de Estado norte-americano, Marco Rubio.

Suspensão das tarifas

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, falou com a imprensa após o encontro e disse Trump autorizou sua equipe a iniciar as negociações para revisão do tarifaço ainda na noite deste domingo, no horário local da Malásia, 11 horas a frente do Brasil. 

“A reunião foi muito positiva, o saldo final é ótimo. O presidente Trump declarou que dará instruções a sua equipe para que comece um processo, um período de negociação bilateral, que deve se iniciar hoje ainda, porque é para tudo ser resolvido em pouco tempo”, afirmou o chanceler.

Admiração

Segundo Vieira, os presidentes tiveram uma conversa descontraída e Trump disse que admira a trajetória política de Lula.

“Trump declarou admirar o perfil da carreira política do presidente Lula, já tendo sido duas vezes presidente da República, tendo sido perseguido no Brasil, se recuperado, provado sua inocência, voltado a se apresentar e, vitoriosamente, conquistando o terceiro mandato”, afirmou.

Visitas

O chanceler brasileiro também confirmou a intenção de Trump vir ao Brasil. A data ainda não está confirmada.

“O presidente Lula aceitou também e disse que irá, com prazer, aos Estados Unidos. Trump disse que admira o Brasil e que gosta imensamente do povo brasileiro”, comentou.



Fonte: Agência Brasil

Continue Reading

Internacional

Lula propôs ser interlocutor entre EUA e Venezuela, diz chanceler

Published

on


O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse neste domingo (26) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se colocou à disposição para atuar como interlocutor entre os Estados Unidos e a Venezuela. 

Mais cedo, Lula se reuniu com presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia.

Segundo o chanceler brasileiro, Lula disse que a América do Sul é uma região de paz e que é necessário buscar soluções aceitáveis.

“O presidente Lula levantou o tema e disse que a América Latina e a América do Sul, onde estamos, é uma região de paz. E ele se prontificou a ser um contato, um interlocutor, como já foi no passado, com a Venezuela, para se buscar soluções que sejam mutuamente aceitáveis e corretas entre os dois países”, afirmou.

Nas últimas semanas, os Estados Unidos enviaram tropas terrestres e um porta-aviões para o Caribe. O governo Trump bombardeou embarcações, sob a justificativa de estar combatendo as rotas de narcotráfico que abastecem os Estados Unidos. Trata-se da mais recente operação da campanha antidrogas do presidente Donald Trump na região.

Para o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, o reforço militar na região objetiva tirá-lo do poder.



Fonte: Agência Brasil

Continue Reading

Internacional

A empresários, Lula diz que mundo não aceita “nova Guerra Fria”

Published

on


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste domingo (26) que o mundo não aceita mais uma “nova Guerra Fria”. A declaração de Lula foi feita durante uma reunião com empresários em Kuala Lumpur, na Malásia, durante a 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Ao defender o comércio e investimentos estrangeiros nos dois países, Lula disse que Brasil quer estar do lado de todos que querem fazem negócios.

“A Asean é um parceiro muito importante e tende a ser muito mais importante, porque o mundo de hoje não aceita mais uma nova Guerra Fria. Nós não queremos ficar disputando, como se disputou, a partir da Segunda Guerra Mundial, o que era do lado da Rússia, o que era do lado dos Estados Unidos. A gente não quer uma nova disputa do lado dos Estados Unidos, do lado da China. A gente quer estar do lado da China, dos Estados Unidos, da Malásia, da Indonésia, de todos os países do mundo que queiram fazer negócio conosco”, afirmou.

O presidente também defendeu a integração do Brasil com a América do Sul e disse que, desde seu primeiro mandato, em 2003, busca a ampliação de parcerias internacionais.

“Durante muito tempo, o Brasil esteve isolado na América do Sul. O Brasil olhava para a Europa e os Estados Unidos, e nós resolvemos tomar a decisão de que era preciso fazer o Brasil ter uma importância maior na geopolítica econômica e comercial”, completou.

Mais cedo, Lula se reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pediu a revogação do tarifaço norte-americano contra as exportações brasileiras.

A primeira reunião de negociação entre as diplomacias brasileira e norte-americana será realizada ainda neste domingo na Malásia.



Fonte: Agência Brasil

Continue Reading

Popular

Copyright © 2024 - Serviços de Construção Notícias - Tá Contratado