O caçula da família poderosa dos chocolates conta em entrevista exclusiva, como é gerenciar um império que se transforma com o mundo
Divulgação Gregory Kopenhagen Goldfinger é o caçula e CEO da nova marca da família
Eles tinham tudo para parar no sabor tradicional de chocolate, afinal, a marca Kopenhagen tem seu nome ao Sol e não é à toa. Porém, como a palavra visionários parece fazer parte da filosofia de vida desses empresários, Paulo, Chantal e Gregory Kopenhagen Goldfinger decidiram fundar a GoldKo, empresa brasileira produtora de chocolates, marshmallow, barras de proteína e sorvetes sem adição de açúcares. “Ao longo dos últimos dois anos, a empresa investiu mais de R$ 5 milhões para estruturar sua operação de franquias, e deve encerrar o ano de 2024 com 15 operações em funcionamento e pelo menos 30 novas operações mapeadas para 2025”, conta Greg, o caçula e CEO da nova marca.
É claro que aos 35 anos de idade essa função é de plena responsabilidade e o executivo garante que há, além de sinergia, uma hierarquia respeitada por todos dentro da empresa. “Como CEO acabo liderando todas as áreas da companhia, mas principalmente: vendas, financeiro e industrial. Meu pai fica com Pesquisa e Desenvolvimento e a Chantal com Comunicação e Franquias. Mesmo assim, quando se trata de P&D e as áreas da Chantal, cada responsável pela área tem a última palavra, e tem funcionado muito bem. Confiamos muito um no outro e damos total autonomia e liberdade para as decisões”, revela.
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Para Greg, não existe impacto com relação à idade e ele tem ciência da importância de seu sobrenome, que carrega de maneira quase orgânica. Aliás como diretor ele defende que o negócio em família, pelo menos entre eles, sempre dá e deu muito certo. “Nos dividimos muito bem como família no nosso negócio. E como nós 3 (Meu Pai, Eu e Minha Irmã) somos muito complementares, existe pouquíssimo conflito geracional. Inclusive, nosso Pai é bastante arrojado e muitas das inovações “fora da caixa” partem dele”.
Aproveitando a oportunidade, já que o tempo do empreendedor é raro, o Portal Jovem Pan realizou uma entrevista exclusiva com Gregory Kopenhagen Goldfinger.
A Goldko investiu R$ 5 milhões em sua operação de franquias. Como está o cenário atual? O que esperam para 2025?
Temos avançado a passos largos nesta frente. Vamos fechar o ano de 2024 com pelo menos 15 operações inauguradas e um cronograma de pelo menos mais 25 aberturas em 2025. Acreditamos muito na vertical de franquias, e estamos muito felizes com os resultados obtidos com as lojas inauguradas até aqui.
Consumir chocolate saudável virou uma tendência mundial?
Saudabilidade virou um tema mundial. Consequentemente, comer melhor e fazer escolhas mais conscientes impactam no consumo de chocolate. No fim do dia, as pessoas não querem fazer escolhas carregadas de culpa. E na GoldKo, ajudamos nossos clientes a fazerem escolhas melhores, gostosas e livre de culpa.
Vocês também expandiram o leque, estão com produtos inovadores como barra e sorvete sem açúcar, essa é uma estratégia nova de mercado?
Sim. Nossa estratégia é criar o maior e melhor ecossistema de indulgências saudáveis do mundo. Traduzindo: criaremos ao longo do tempo, os melhores e mais gostosos produtos de categorias correlatas ao chocolate, como é o caso do marshmallow, sorvete e barras de proteína. E com isso, traremos cada vez mais opções gostosas e saudáveis aos nossos consumidores.
De todos os produtos oferecidos, qual carro chefe e por que?
Nossos produtos com marshmallow por serem absolutamente inovadores. Fomos a primeira empresa a criar marshmallows cremosos e sem açúcar do mundo. E mais recentemente lançamos o primeiro marshmallow vegano cremoso do mundo. São produtos únicos. Ser o caçula de uma família tão poderosa pesa? Você já sofreu preconceito por carregar um sobrenome tão em evidência? Como lida com as cobranças?
Nunca sofri nenhum preconceito e honestamente não ligo muito para a carga do meu sobrenome. Estamos construindo a nossa história, à despeito do nosso sobrenome. É tudo novo e queremos fazer ainda melhor.
Empresa familiar dá certo? No mundo corporativo muita gente não concorda com isso. Como é pra você no dia a dia?
A empresa é familiar e a essência dela depende disso. Enquanto tem gente que acredita em negócios menos de “dono” aqui acreditamos exatamente no oposto: empresa 100% de dono, com gente muito mão na massa e que carrega a essência do negócio no DNA.
O que podemos adiantar sobre 2025 sobre a rede? Quais são seus desafios profissionais também?
É certo que 2025 será mais um ano de crescimento exponencial, na casa de 50% – e isso por si só já traz uma série de desafios: capacitação de pessoas, processos mais bem estruturados, produtividade industrial, etc. e com isso, nossa carga e capacidade de liderar é sempre colocada à prova. Mas nada como grandes desafios e humildade para aprender, e melhorar um pouco todo dia.
Dê 5 dicas para gerir um negócio, afinal você aprendeu muito com seu pai, certo?
Sem dúvida nenhuma. Se for para listar: resiliência; se cercar de pessoas melhores do que você; não ter medo de errar, mas errar pequeno; ser ousado / quebrar paradigmas; se cercar de pessoas mais experientes (como meu pai) para te dar conforto de que todos os problemas tem solução. Essa capacidade de se manter calmo vem com o tempo.
O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’
GIUSEPPE LAMI/EFE/EPA O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’
O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.
O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.
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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.
*Com informações da EFE Publicado por Marcelo Bamonte
Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime
Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.
Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.
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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.
O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.
Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.
*Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Marcelo Bamonte