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Avalie com mais prudência a veracidade dos dados durante o período eleitoral

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Em alguns casos, os artifícios numéricos se escondem de maneira tão sutil que passam despercebidos até pelos olhos mais traquejados

rawpixel.com/ FreepikMulher abre jornal , qjue lhe cobre a cara, com o título fake news na manchete
Divulgação de dados deveria considerar a ética para que não sejam transmitidas informações falsas

Ao nos aproximarmos do período eleitoral, os candidatos irão despejar dados estatísticos para mostrar que o governo que representam faz excelente trabalho, ou para provar que os adversários são incompetentes. Nem sempre é fácil perceber a burla. Em alguns casos, os artifícios numéricos se escondem de maneira tão sutil nos dados revelados que passam despercebidos até pelos olhos mais traquejados.

Alerta do professor 

Logo no início do curso de ciências econômicas fui surpreendido pela advertência de um professor de estatística: “Cuidado com as pesquisas e com as estatísticas. Algumas delas são enganosas”. E passou a aula toda dando exemplos de estudos divulgados que não correspondiam à realidade.

As armadilhas

A comunicação, principalmente quando se origina de órgãos públicos oficiais, dependendo do governo de turno, pode ter essas armadilhas. Alguns números são apresentados de uma maneira para atender às conveniências de uns, e de forma diversa para ir ao encontro dos interesses de outros. Há frases que nos ajudam a refletir sobre esse tema. Uma delas atribuída a Mark Twain: “Fatos são teimosos, mas estatísticas são mais flexíveis”. E ele não está sozinho ao levantar essa bandeira que põe em dúvida a autenticidade dos números. A outra, atribuída a Ronald Coasse, endossa suas palavras: “Torture os dados, e eles confessarão qualquer coisa”. Cabe a quem os recebe interpretar o que de fato está por trás dos dados anunciados. Algumas informações são estabelecidas como premissas verídicas, nos confundem e nos levam a acreditar que as conclusões delas deduzidas são reais.

As sutilezas

A divulgação de dados deveria considerar a ética para que não sejam transmitidas informações falsas. Nem sempre é possível. Entre os extremos de ser ou não ético há um campo cinzento que fica mais claro ou mais escuro dependendo da época, da cultura, da circunstância e das necessidades das pessoas envolvidas. Só para exemplificar as sutilezas desse conceito: Jean Valjean, protagonista da eterna obra “Os Miseráveis” de Victor Hugo, foi absolvido pela história por ter roubado alimento quando precisava matar a fome. Foi ético ou não? São os tons de cinza que podem separar o certo do errado.

A ética

Informações intencionalmente inverídicas, entretanto, maculam os preceitos éticos, quaisquer que sejam as circunstâncias. Ao longo dos anos já assistimos, por exemplo, a propagandas de produtos de beleza e de higiene afirmando que certas substâncias contidas em sua fórmula são apreciadas por nove de cada dez pessoas pesquisadas. A partir desse resultado somos levados a acreditar em sua excelência.

“Há três espécies de mentiras: mentiras, mentiras deslavadas e estatísticas”.
Disraeli

Informações distorcidas 

Por outro lado, não temos informações a respeito das pessoas que foram pesquisadas. A impressão é a de que se trata de uma formulação inédita, mas será que esses ingredientes também não estão presentes nos produtos concorrentes? Ocultar essas informações para direcionar a sua compra não parece ser uma atitude de boa prática. Se um órgão governamental tiver de minimizar o impacto de informações negativas, por exemplo, poderá comparar números recentes com os de um período anterior, que já era muito ruim, para dizer que a situação não piorou tanto. Deixa de informar, porém, que, se o estudo levasse em conta os dados do início do seu governo, o resultado seria visto como péssimo.

Devemos ter em conta ainda que sendo conveniente os levantamentos são divulgados em números absolutos. Quando, todavia, é de seu interesse mudar, os dados passam a ser fornecidos em percentuais. O entendimento de um problema muda bastante de uma situação para outra. Se disserem que o desemprego em uma região aumentou apenas 0,01%, pode dar a impressão de ser um número quase insignificante. Quando nos damos conta de que esse percentual corresponde a milhares de chefes de famílias desempregados, o fato ganha contornos mais expressivos.

Sabotadores da verdade

Como seremos bombardeados por dados que enaltecem ou minam a imagem de diferentes governos, devemos ficar atentos para não sermos ludibriados. A conduta ética e responsável precisa ser observada em todas as ações. Divulgar números, estudos, estatísticas e pesquisas sabendo que os dados escondem informações importantes demonstra a falta de retidão de quem os fornece. Com base nos exemplos estudados, podemos ficar atentos a informações que possam ser distorcidas e alertar os que nos cercam sobre eventuais mentiras e omissões. Esse cuidado ajuda a desmascarar os sabotadores da verdade. Siga pelo Instagram: @polito

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

Você deve selecionar uma alternativa.

Sua resposta foi registrada.

*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.



Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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