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Esportes

Brasil faz história e termina Mundial de Atletismo Paralímpico em 1º

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O esporte paralímpico do Brasil viveu, neste domingo (5), um dia histórico. O país encerrou, pela primeira vez, o Campeonato Mundial de Atletismo na ponta do quadro de medalhas. A campanha verde e amarela em Nova Déli, na Índia, chegou ao fim com 44 pódios, sendo 15 ouros (dois a mais que a China, segunda colocada geral), 20 pratas e nove bronzes.

Para ter dimensão do feito brasileiro, esta é somente a segunda vez que a China não fica no topo do quadro de medalhas do Mundial de Atletismo Paralímpico. A última ocasião foi há 12 anos, quando a Rússia ficou em primeiro na edição de Lyon, na França.

O Brasil vinha batendo na trave nas últimas três edições, ficando em segundo lugar no quadro. Em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, há seis anos, foram 39 medalhas e 14 ouros, contra 59 pódios (25 no topo) da China. No Mundial de 2023, disputado em Paris, na França, os brasileiros conquistaram 47 medalhas e repetiram os 14 ouros, ficando a dois dos chineses. Já no do ano passado, em Kobe, no Japão, apesar do recorde de 19 láureas douradas (42 pódios no total), a delegação sul-americana ficou bem distante dos chineses (87 medalhas, 33 ouros).

O domingo começou dourado para o Brasil graças a Zileide Cassiano, que conquistou ouro no salto em distância da classe T20 (deficiência intelectual). A campeã repetiu o resultado do Mundial de Kobe e retomou o posto de protagonista da prova, superando Karolina Kucharczyk, ouro na Paralimpíada de Paris – a polonesa, desta vez, foi bronze.

O segundo topo de pódio do Brasil no dia veio acompanhado de uma marca histórica de Jerusa Geber. Ao vencer os 200 metros da classe T11 (cego total), a velocista chegou à 13ª medalha dela em Mundiais, isolando-se como brasileira mais laureada no evento, superando outro ícone do atletismo paralímpico do país, Terezinha Guilhermina. Na mesma prova, Thalita Simplício foi bronze.

“Dois objetivos concluídos com sucesso: o tetra nos 100 metros e sair daqui como a atleta com maior número de medalhas em Mundiais. Cheguei e estou saindo sem dor, sem lesão. É claro que quero [ir para a Paralimpíada de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2028]. Quero o penta, [depois] o hexa [nos Mundiais], quero tudo. Até onde aguentar, eu quero ir”, disse Jerusa, de 43 anos, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Nos 200 metros da classe T2 (baixa visão), Clara Daniele, estreante em Mundiais, inicialmente foi prata. No entanto, o CPB entrou com protesto contra a venezuelana Alejandra Lopez, ganhadora da prova, alegando que o atleta-guia a teria puxado antes de cruzar a linha de chegada – o que é proibido. A arbitragem acatou a reclamação do Brasil, e Clara herdou o ouro, terceiro do país no dia.

O Brasil ainda obteve mais duas medalhas no último dia em Nova Déli. Nos 200 metros da classe T47 (amputação em um dos braços, abaixo ou ao nível do cotovelo ou punho), Maria Clara Augusto foi prata e chegou ao terceiro pódio dela na Índia, um recorde entre os brasileiros neste Mundial. Já no arremesso de peso para atletas com deficiência de membros inferiores, que reuniu as classes F42 (sem prótese) e F63 (com prótese), Edenilson Floriani levou o bronze e quebrou seu próprio recorde das Américas.

Também neste domingo, Thiago Paulino teve confirmada a medalha de prata do arremesso de peso da classe F57 (atletas com deficiência de membro inferior, que competem sentados), disputada no sábado (4). O brasileiro teve a tentativa que lhe garantiu o pódio considerada irregular por um dos adversários, o finlandês Teijo Koopikka. Após protesto do CPB, o resultado foi mantido.



Fonte: Agência Brasil

Esportes

Robson Sampaio é declarado Patrono do Paradesporto Brasileiro

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Robson Sampaio de Almeida foi declarado como Patrono do Paradesporto Brasileiro. A Lei 15.238 que foi sancionada pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, foi publicada nesta sexta-feira (24) no Diário Oficial da União (DOU).

O alagoano foi um dos pioneiros do Movimento Paralímpico no Brasil e participou da conquista da primeira medalha brasileira em Jogos Paralímpicos, no ano de 1976 em Toronto (Canadá). Uma prata na modalidade Lawn Bowls, antecedente da bocha praticada na grama, que foi obtida ao lado de Luiz Carlos.

Em depoimento ao programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, a doutora em Educação Física na área de Atividade Física Adaptada Michele Barreto relatou que esta medalha foi conquistada em um momento no qual o movimento paralímpico ainda dava seus primeiros passos: “Naquele momento, como a ideia era a participação [do Brasil nos Jogos], a organização dos Jogos não era tão rígida. A prioridade de permitir a participação era o mais interessante. Então os atletas brasileiros, e ouvi isso do próprio atleta medalhista Luiz Carlos, não conheciam a modalidade Lawn Bowls. Eles foram para competir na natação e no basquete, modalidades que até então eram desenvolvidas no país, e chegando lá eles viram o jogo. Existia um kit específico de Lawn Bowls que os atletas do Brasil não tinham, e pegaram emprestado e trouxeram a primeira medalha de prata do Brasil”.

Robson conheceu o basquete em cadeira de rodas durante processo de reabilitação nos Estados Unidos e fundou, ao lado do técnico Aldo Miccolis, o Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro em 1958. A organização foi criada dois anos antes da primeira edição dos Jogos Paralímpicos, em Roma (Itália) em 1960, ainda sem a participação brasileira.

O Patrono do Paradesporto Brasileiro também fez parte da primeira delegação do Brasil em Jogos Paralímpicos, em Heindelberg (Alemanha), nas disputas do basquete em cadeira de rodas e do atletismo.



Fonte: Agência Brasil

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Esportes

João Fonseca vai à 1ª semi de ATP 500 após abandono de rival no 3º set

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O tenista brasileiro João Fonseca, de 19 anos, avançou pela primeira vez na carreira às semifinais de um torneio ATP 500. Nesta sexta-feira (24), na Basileia (Suiça), o carioca fez uma partida de recuperação, após perder o primeiro set (3/6) contra o canadense Denis Shapovalov, ex-top 10 mundial. Fonseca reagiu e empatou o jogo, devolvendo o 6/3 na segunda parcial, e liderava por 4 a 1 o terceiro e decisivo set, quando o adversário desistiu do jogo, por conta de uma lesão no joelho direito.  

Atual 46º no ranking mundial, Fonseca volta à quadra neste sábado (25), a partir das 10h (horário de Brasília), contra o espanhol Jaume Munar (42º), para buscar um vaga na final. A outra semi será entre o francês Ugo Humbert e o espanhol Alejandro Davidovich Fokina, a partir de meio-dia.

Com o resultado de hoje, o carioca deve subir para a inédita 39ª posição na próxima atualização do ranking da Associação dos Profissionais do Tênis (ATP), na segunda-feira (27). Fonseca, que iniciou 2025 na 145ºª colocação, teve a melhor colocação do ano em setembro, quando ocupou o 42ª lugar.

Esta será a segunda semifinal de Fonseca no circuito de tênis profissional. A primeira foi em fevereiro, no ATP 250 de Buenos Aires, em que foi campeão na sequência.

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Luisa Stefani vai semi de duplas no WTA de Tóquio

A sexta-feira (24) também foi de classificação do tênis brasileiro às semifinais de duplas do WTA 500 de Tóquio (Japão). Ao lado da húngara Time Babos, a paulista Luisa Stefani derrotou a ex-parceira Gabriela Dabrorwski (Canadá), que jogou com norte-americana Sofia Kenin. A dupla da paulista ganhou por 2 sets a 1 (7/5, 2/6 e 10-8) e disputará a semi na madrugada deste sábado (25). A competição em Tóquio é a última de Stefani e Babos antes do WTA Finals, em Riad (Arábia Saudita), de 1º a 8 de novembro.  


Luisa Stefani avança às semifinais do WTA 500 de Tóquio, em 24/10/2025
Luisa Stefani avança às semifinais do WTA 500 de Tóquio, em 24/10/2025

Nas semifinais do WTA 500 de Tóquio, Stefani (foto) e Babos terão pela frente a dupla favorita ao título, formada pela norte-americana Taylor Townsend e a australiana Ellen Perez. Jogo ocorrerá a partir das 4h30 deste sábado (25).- Divulgação/AUX Ningbo Open

“Foi um jogo duro. No primeiro set voltamos de uma quebra abaixo, aproveitamos alguns erros delas nos games de saque e terminamos jogando muito bem. Já no segundo, tivemos alguns games próximos que elas jogaram melhor e aproveitaram o momento para fechar com margem. O super tiebreak foi parelho, mas mantivemos a intenção agressiva no início dos pontos, do começo ao fim, e foi crucial para ganhar o jogo no detalhe”, analisou a brasileira após a classificação.

Para chegar à final, Stefani e Babos terão pela frente a dupla favorita ao título, formada pela norte-americana Taylor Townsend e a australiana Ellen Perez. A partir está programada para começar a partir das 4h30 (horário de Brasília) deste sábado (25).





Fonte: Agência Brasil

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Esportes

Maria Clara Pacheco é campeã mundial de taekwondo na China

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Após duas décadas de espera, a lutadora Maria Clara Pacheco colocou o Brasil de volta ao topo do pódio do Campeonato  Mundial de taekwondo. Nesta sexta-feira (24), ela faturou a medalha de ouro na categoria dos 57 quilos, ao derrotar na final a sul-coreana Yu-Jin Kim, campeã olímpica em Paris 2024, em Wuxi (China). O primeiro título mundial do Brasil na modalidade foi conquistado por Natália Falavigna, em 2005. A competição vai até a próxima quinta-feira (30), em  Wuxi (China).

“É uma emoção que eu não consigo explicar, é a primeira vez que eu ganho um título tão importante e era realmente o objetivo do ano. Estou muito feliz, agradeço a todos que estavam na torcida! E mando um abraço especial para a minha mãe, para o meu pai, dedicar essa vitória para o meu treinador que está aqui e tornou tudo possível e agradecer grandemente à CBTKD e ao Time Brasil por todo o suporte que eles me deram durante esse ano e nos últimos anos para que esse ciclo seja o melhor possível”, disse  Maria Clara, de 22 aos, após cravar a segunda vitória do ano sobre a campeã conquista – a primeira foi na casa da adversária, na final do Grand Prix de Muju.

O ano de 2025 está sendo especial para a campeã mundial, que lidera o ranking dos 57kg. Foram dois títulos de Grand Prix – o primeiro em Charlotte (Estados Unidos) e o segundo em Muju (Coreia do Sul) –  além do ouro inédito para Brasil nos nos Jogos Mundiais Universitários, em Essen (Alemanha).

“A Maria é uma atleta que, há algum tempo, já nos desperta essa atenção. A gente vem trabalhando junto com a Confederação, investindo na Maria nos últimos anos. E, principalmente nesse ano, ela deu um salto de performance incrível. Foi um ano muito bom, em que ela ganhou tudo o que disputou. Pude estar aqui e acompanhá-la. Estou acompanhando a equipe brasileira, pelo COB. E vê-la entregar um nível de performance que ela colocou hoje, muito acima das demais, é muito gratificante”, comemorou a ex-atleta Falavigna, atual gestora esportiva do Comitê Olímpico do Brasil. 

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A campanha de Maria Clara, principal cabeça de chave na disputa dos 57 kg, começou na segunda rodada com vitória sobre a portuguesa Leonor Correia, por 2 a 0, em dois rounds  (13×0 e 13×0). Depois, nas oitavas, a paulista de São Vicente travou uma batalha acirrada contra a espanhola Laura Rodriguez Maquina, campeã europeia júnior em 2024. A adversária levou o primeiro round por 6×5, mas Maria Clara se recuperou e venceu de virada, por 2 a 1,  ganhando os outros dois rounds (10×5 e 5×2). Nas quartas, a brasileira superou outra adversária de peso, a norte-americana Faith Dilon, campeã pan-americana, por 2 a 0 (8×6 e 8×4). Já semifinal, foi em clima de revanche: Maria Clara reencontrou a chinesa Luo Zongshi, que eliminou a brasileira nas quartas de final de Paris 2024.  A paulista não deu chances à rival: levou a melhor por 2 a 0 (4×1 e 10×2) e avançou à final contra a sul-coreana Kim Yu-jin.

Com o título desta sexta(24), o Brasil chega a 24 medalhas em Mundiais, com dois ouros, oito pratas e 14 bronzes.





Fonte: Agência Brasil

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