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Candidato opositor venezuelano ignora nova intimação do MP após denunciar fraude eleitoral

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Edmundo González Urrutia, rival do presidente reeleito Nicolás Maduro, está na clandestinidade e não aparece em público há três semanas

EFE/Miguel Gutiérrez Edmundo González Urrutia durante uma entrevista com a EFE, em Caracas
González, diplomata de carreira de 74 anos, reivindica vitória nas eleições e afirma que tem evidências que comprovam sua alegação

O opositor Edmundo González Urrutia não atendeu, nesta terça-feira (27), à segunda intimação do Ministério Público (MP) para depor no âmbito de uma investigação criminal contra ele, após denunciar fraude nas eleições presidenciais de 28 de julho. A convocação estava marcada para às 10h locais (11h de Brasília), mas González não compareceu. Não foi surpresa: o rival do presidente reeleito Nicolás Maduro está na clandestinidade e não aparece em público há três semanas.

O diplomata de carreira de 74 anos, que substituiu María Corina Machado, reivindica vitória nas eleições e afirma que tem evidências que comprovam sua alegação. A afirmação, no entanto, esbarra no muro institucional, acusado de servir ao presidente Maduro. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou Maduro vencedor com 52% dos votos, mas não publicou os detalhes do resultado, que por sua vez foi validado pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).

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O MP investiga o opositor por suposta “usurpação de funções” e “falsificação de documento público”. Os crimes podem resultar, em tese, em uma pena máxima de 30 anos de prisão. A coalizão que apoiou sua candidatura, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), denunciou um “assédio judicial contra González”, que no domingo chamou o procurador-geral, Tarek William Saab, de “acusador político” por impulsionar uma “intimação sem garantias de independência e do devido processo”.

A PUD – formada por 10 partidos de oposição – denunciou que a “reiterada intimação do Ministério Público busca justificar um mandado de execução contra nosso candidato vencedor, para aumentar sua perseguição”. O MP não se pronuncio sobre uma eventual terceira intimação.

“Irregular”

A primeira intimação foi enviada no sábado e, assim como a segunda, não especifica em que qualidade Gonzáles Urrutia foi convocado: acusado, testemunha ou especialista, segundo a legislação venezuelana. O texto menciona “uma entrevista relacionada aos fatos que este gabinete está investigando”. “Esta é uma citação totalmente irregular e foi elaborada precisamente para tentar fazer com que cometa um erro”, explicou Zair Mundaray, ex-procurador venezuelano. “Estamos diante de um ardil de perseguição política evidente, que não tem nenhuma formalidade”.

González apareceu em público pela última vez dois dias após as eleições, durante uma manifestação da oposição em Caracas. Desde então, ele se limita a fazer declarações via internet.

Maduro o chamou de “covarde”. Saab responsabiliza González e a líder da oposição María Corina Machado por atos de violência em protestos pós-eleitorais que deixaram 27 mortos – incluindo dois militares –, quase 200 feridos e mais de 2.400 detidos. O mandatário pediu prisão para ambos.

“Acabaram-se as desculpas, quem atacar as instituições que assuma sua responsabilidade, porque as instituições vão assumir a própria [responsabilidade]”, afirmou o influente líder chavista Diosdalo Cabello. Machado – também investigada criminalmente – convocou protestos para a próxima quarta-feira, exatamente um mês após a eleição. O chavismo fez o mesmo.

A líder da oposição venezuelana está entre os três finalistas do prêmio Vaclav Havel do Conselho da Europa, que reconhece ações em defesa dos direitos humanos, segundo anunciou a organização nesta terça-feira.

A independência do CNE e do TSJ foi questionada por uma missão da ONU que avalia a situação dos direitos humanos na Venezuela. Os Estados Unidos, dez países da América Latina e o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, rejeitaram a decisão da corte.

Por outro lado, os países da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), criada há 20 anos pelos falecidos ex-presidentes esquerdistas Hugo Chávez e Fidel Castro, apoiaram Maduro em uma declaração e condenaram o que consideram um “golpe de Estado”.

Em um esforço para obter uma negociação entre Maduro e a oposição, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Colômbia, Gustavo Petro, insistiram em um comunicado conjunto na “publicação transparente dos dados desagregados por seção eleitoral e verificáveis”.

*Com informações da AFP
Publicado por Carolina Ferreira





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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