Jovem atacante de 17 anos foi mais uma vez decisivo para a vitória do time paulista, que emplacou o quinto triunfo seguido ao ganhar do Juventude por 3 a 1; Palmeiras salta à vice-liderança do Brasileirão
ETTORE CHIEREGUINI/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO Com mais um apresentação brilhante, Estêvão comemora seu gol pelo Palmeiras durante partida contra o Juventude neste domingo (23)
Protagonista da maior venda da história do futebol brasileiro, Estêvão prova, a cada jogo, que o Chelsea pagou pouco por ele. Os 61,5 milhões de euros são uma quantia vultosa, mas é difícil dimensionar quanto vale um jogador tão talentoso quanto o garoto. O jovem atacante de 17 anos foi mais uma vez decisivo em uma vitória do Palmeiras, que emplacou o quinto triunfo seguido ao ganhar do Juventude por 3 a 1 no Allianz Parque. O duelo marcou o retorno aos gramado de Dudu depois de mais de 300 dias. O garoto canhoto de rara habilidade fez o segundo gol, desenrolando uma partida até então complicada para o Palmeiras. Flaco López foi às redes primeiro e Mayke definiu a vitória, que deixa o Palmeiras na vice-liderança do Brasileirão, com 23 pontos, um a menos que o líder Flamengo. Treinado por Roger Machado, o Juventude, que marcou com Erick, é o 12º colocado, com 13 pontos.
O Palmeiras é o time que mais cria no campeonato, mas não o mais eficiente, um problema que Abel Ferreira sempre realça nas coletivas. No primeiro tempo não foi diferente. A equipe não encontrou a mesma facilidade para achar os espaços diante do Juventude do que havia conseguido nas última três vitórias sobre Vasco, Atlético Mineiro e Red Bull Bragantino. Mas dominou as ações, pressionou o rival e finalizou 14 vezes.Todo lance de ataque teve a participação de Estêvão. Mesmo sem estar na sua noite mais inspirada, saíram dos pés do atleta mais caro da história do futebol brasileiro, vendido ao Chelsea por R$ 61,5 milhões, os principais lances de perigo, sempre aberto pela direita, mas com liberdade para flutuar.
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Raphael Veiga também esteve bem. O meio-campista conseguiu se entender com Flaco López, escolhido para ser titular depois de um longo tempo saindo da reserva. Foi do argentino a melhor chance da primeira etapa. Ele acertou a trave em cavadinha depois de receber passe na medida de Veiga. A dupla se afinou ainda mais no segundo tempo. Depois de tantos gols perdidos, o Palmeiras resolveu acertar o pé nos últimos 45 minutos. Ou melhor: a cabeça. Foi assim que Flaco abriu o placar, em uma de suas formas mais tradicionais de ir às redes. Veiga acertou cruzamento perfeito da direita para o argentino cutucar para o gol.
O problema para os donos da casa é que um vacilo foi suficiente para o Juventude empatar. Os visitantes lançaram bola pra área em cobrança de lateral, Murilo chegou atrasado e permitiu que Gabriel Taliari desviasse e Erick, mais rápido que Naves, empurrasse de cabeça para o gol. Mas Estêvão decidiu desenrolar um jogo que se apresentava complicado para o Palmeiras. Na ponta esquerda, onde menos frequenta, ele estava no lugar certo e no momento certo. Flaco desviou a trivela de Veiga e deixou a bola à feição para o garoto, que dominou e mandou no canto, com seu pé bom, o esquerdo, deixando os mandantes novamente em vantagem.
O jovem sentiu um problema na virilha e deixou o campo aplaudido para dar lugar a Mayke. Quem também entrou foi Dudu. Depois de mais de 300 dias e de voltar atrás em sua ideia de deixar o clube em que se tornou ídolo para defender o Cruzeiro, ele foi acolhido e ovacionado no Allianz Parque. A torcida perdoou rapidamente o meia-atacante, que se convenceu de que sua história no Palmeiras ainda não terminou, ainda que a presidente Leila Pereira entenda que sim.
Estêvão, do Palmeiras, na partida entre Palmeiras e Juventude válida pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro 2024
PALMEIRAS 3 X 1 JUVENTUDE
PALMEIRAS
Weverton; Marcos Rocha, Naves, Murilo e Vanderlan (Piquerez); Fabinho (Aníbal Moreno), Zé Rafael e Raphael Veiga; Gabriel Menino (Rony), Estêvão (Mayke) e Flaco López (Dudu). Técnico: Abel Ferreira
JUVENTUDE
Gabriel; João Lucas, Danilo Boza, Zé Marcos e Alan Ruschel; Caíque (Luís Oyama), Jadson e Ewerthon (Popó); Nenê (Mandaca) Erick (Jean Carlos) e Gilberto (Gabriel Tallari). Técnico: Roger Machado
GOLS
Flaco López, aos 3, Erick, aos 18, Estêvão, aos 29, e Mayke, aos 37 do segundo tempo
O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’
GIUSEPPE LAMI/EFE/EPA O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’
O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.
O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.
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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.
*Com informações da EFE Publicado por Marcelo Bamonte
Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime
Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.
Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.
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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.
O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.
Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.
*Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Marcelo Bamonte