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Como o X/Twitter servia como fonte de renda para muitas empresas?

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Descubra como o bloqueio impactou as empresas que utilizavam a plataforma para gerar receita e veja as estratégias que precisaram ser reinventadas diante desse novo cenário

Marten Bjork na UnsplashUsuário de rede social com o celular na mão
Rede social X está fora do ar no Brasil desde 31 de agosto

Desde o bloqueio do X (antigo Twitter) no Brasil em 31 de agosto de 2024, muitas empresas que utilizavam a plataforma como uma ferramenta essencial de geração de receita enfrentam o desafio de se adaptar e buscar novas formas de interagir com seus públicos. O X/Twitter, mais do que uma rede social, se consolidou como um canal crucial para comunicação, marketing e vendas. Vamos analisar agora como as empresas utilizavam a plataforma para gerar renda, o perfil específico de seus usuários, e os impactos e desafios do bloqueio no mercado brasileiro.

⚠️VALE DESTACAR: Essa é uma análise técnica, não entrando em méritos políticos, jurídicos ou de concordância ou discordância da ação tomada. É importante apenas contribuir com as empresas que dependiam da plataforma, para que possam dar continuidade em seus negócios.

Formas de geração de renda no X/Twitter

Antes do bloqueio, o X/Twitter permitia que empresas, de diversos tamanhos e setores, criassem estratégias de marketing que resultavam diretamente em receita. Entre as principais formas de monetização, destacam-se:

  1. Anúncios pagos: a plataforma oferecia um sistema robusto de anúncios, o Twitter Ads, que permitia segmentar campanhas com precisão, atingindo usuários por meio de interesses, localização, e comportamento. Essa era uma das principais fontes de receita para as empresas, que conseguiam aumentar a visibilidade de seus produtos e serviços com relativa facilidade.
  2. Engajamento orgânico: muitas empresas aproveitavam o potencial de viralização e o formato de microblogs do X/Twitter para criar posts criativos e com alto engajamento, transformando essas interações em oportunidades de venda. A comunicação direta com os consumidores possibilitava promoções e lançamentos em tempo real.
  3. Afiliados e parcerias: marcas faziam parcerias com influenciadores do X/Twitter para promover produtos, usando links rastreáveis ou códigos de desconto. Isso permitia uma monetização rápida, especialmente em campanhas direcionadas para nichos específicos.
  4. Conteúdo patrocinado: além dos anúncios, as empresas podiam colaborar diretamente com criadores de conteúdo, pagando para que eles promovessem produtos em seus perfis, gerando engajamento com a comunidade de seguidores e, muitas vezes, resultando em conversões de vendas.
  5. Promoções relâmpago e vendas diretas: o X/Twitter era amplamente utilizado para campanhas de marketing relâmpago, com promoções exclusivas para seguidores. Essas campanhas criavam um senso de urgência e aumentavam o tráfego para as lojas virtuais das empresas.
  6. Lançamentos e pré-vendas: a plataforma era uma ferramenta eficaz para gerar expectativa em torno de lançamentos de novos produtos, abrindo espaço para pré-vendas que geravam receita antecipada.
  7. Cobertura de eventos ao vivo: empresas utilizavam a transmissão de eventos e lançamentos em tempo real, criando interações imediatas com seu público e engajando os usuários durante e após os eventos.
  8. Atendimento ao cliente e suporte: marcas utilizavam o X/Twitter como uma extensão de seu serviço de atendimento ao cliente. A capacidade de resolver problemas e responder a dúvidas em tempo real ajudava a melhorar a satisfação e retenção de clientes.
  9. Geração de leads: por meio de enquetes e conversas diretas, empresas conseguiam gerar leads qualificados, nutrindo esses contatos para futuras conversões.
  10. Criação de conteúdo viral: marcas investiam na criação de conteúdos com potencial viral, o que aumentava a exposição da empresa sem custos adicionais de mídia, resultando em mais tráfego para o site e possíveis vendas.

Essas estratégias foram amplamente utilizadas pelas empresas, que souberam capitalizar o comportamento dos usuários do X/Twitter, cujo perfil demográfico era bastante específico.

Perfil demográfico dos usuários do X/Twitter

A eficácia dessas estratégias de monetização dependia diretamente do público que o X/Twitter atraía. O perfil dos usuários da plataforma era único, e isso fez com que o X se tornasse uma ferramenta tão importante para as empresas no Brasil. Antes do bloqueio, o público do X/Twitter era caracterizado por:

  • Faixa etária predominante: a maioria dos usuários tinha entre 18 e 34 anos, sendo que uma grande parte estava na faixa entre 18 e 29 anos. Isso fazia do X uma plataforma popular entre jovens e adultos jovens, conectados e ativos.
  • Escolaridade: o público do X/Twitter era majoritariamente composto por pessoas com nível superior ou que estavam cursando a faculdade. Essa base educada se envolvia em discussões sobre diversos temas, desde política e economia até cultura pop e tecnologia.
  • Localização: as grandes capitais brasileiras concentravam a maior parte dos usuários, com destaque para cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre. Esses centros urbanos, economicamente dinâmicos, formavam a base da plataforma.
  • Interesses principais: o público era interessado em política, atualidades, tecnologia, esportes, causas sociais e até outros conteúdos 18+. A plataforma servia como uma arena de discussões em tempo real, onde os usuários procuravam notícias e interações sobre temas contemporâneos. 
  • Classe socioeconômica: a maioria dos usuários pertencia às classes média e alta, o que tornava o X uma plataforma de alto valor para marcas que queriam se conectar com consumidores com poder aquisitivo e alto acesso à internet.
  • Formadores de opinião: o X/Twitter também era o ponto de encontro de jornalistas, influenciadores, políticos e especialistas, o que proporcionava um ambiente rico em debates e troca de ideias, algo que fortalecia o engajamento dos usuários e gerava oportunidades para as empresas.

Esse perfil demográfico tornava o X/Twitter uma rede ideal para empresas que buscavam interagir com um público informado, engajado e com alto potencial de consumo. Entretanto, o bloqueio da plataforma no Brasil impôs um grande desafio às marcas que dependiam dessa audiência.

Impactos do bloqueio do X/Twitter no Brasil

Com o bloqueio do X/Twitter no Brasil desde 31 de agosto de 2024, muitas empresas se viram obrigadas a repensar suas estratégias de comunicação e vendas. O impacto é significativo, especialmente para marcas que dependiam da velocidade de resposta e do engajamento imediato que o X oferecia.

Embora existam outras redes sociais disponíveis, como Instagram, LinkedIn, Threads, cada uma delas apresenta suas próprias dinâmicas e públicos, o que exige das empresas um novo planejamento estratégico. O Instagram, por exemplo, é focado em conteúdo visual e requer uma abordagem mais voltada para fotos e vídeos, enquanto o LinkedIn é mais formal e orientado para o networking e negócios. O Threads, embora tenha semelhanças com o X, ainda está em crescimento e não possui o mesmo alcance ou engajamento imediato que o X proporcionava. A migração para outras plataformas exigirá não apenas ajustes técnicos, mas também uma reformulação nas estratégias de comunicação, com foco em entender as novas dinâmicas e comportamentos dos usuários nessas redes.

Considerações finais

Com o bloqueio da rede no país em agosto de 2024, essas empresas enfrentam o desafio de se reinventar e migrar suas operações para outras plataformas, como o Instagram e LinkedIn, que possuem dinâmicas diferentes e exigem novas abordagens. Enquanto o futuro das redes sociais no Brasil continua a evoluir, as marcas que mais rapidamente conseguirem se adaptar a essa nova realidade estarão mais bem posicionadas para continuar gerando receita e mantendo o engajamento de seus públicos. A capacidade de inovação e adaptação será crucial para navegar por esse cenário em mudança. Lembre-se! Quando o produto é bom, sobrevive independente de plataforma! 😉

Quer se aprofundar no assunto, tem alguma dúvida, comentário ou quer compartilhar sua experiência nesse tema? Escreva para mim no Instagram: @davisalvesphd.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

Você deve selecionar uma alternativa.

Sua resposta foi registrada.

*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.



Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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