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Eleições nos EUA: republicanos projetam união do partido e atacam Biden por crise na fronteira

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Nikki Haley subiu ao palco da Convenção Nacional Republicana entre vaias e aplausos e começou dizendo que Donald Trump tem “seu total apoio” em discurso nesta terça-feira (16)

Andrew Caballero-Reynolds/AFPO ex-presidente dos EUA e candidato presidencial republicano de 2024, Donald Trump (no topo, na tela), aplaude enquanto o ex-embaixador dos EUA nas Nações Unidas e ex-governador da Carolina do Sul, Nikki Haley, fala durante o segundo dia da Convenção Nacional Republicana de 2024 no Fórum Fiserv em Milwaukee, Wisconsin, 16 de julho de 2024. Dias depois de ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato, Donald Trump ganhou a nomeação formal como candidato presidencial republicano e escolheu o leal à direita J.D. Vance como companheiro de chapa, dando início a uma convenção triunfalista do partido após o assassinato fracassado do fim de semana passado
Donald Trump aparece aplaudindo no telão enquanto Nikki Haley discursa na Convenção Republicana

Com a presença de Nikki Haley e Ron DeSantis, rivais de Donald Trump nas prévias, o segundo dia da Convenção Nacional Republicana buscou passar a imagem de união após o atentado sofrido por Trump. Nikki Haley subiu ao palco entre vaias e aplausos e começou dizendo que Donald Trump tem “seu total apoio”. Ela defendeu que esse é um momento crítico para os Estados Unidos, que partido precisa se unir para salvar o país e direcionou o seu discurso, na terça-feira (16), para aqueles que não concordam totalmente com o líder republicano – o seu eleitorado. “Você não precisa concordar com Trump 100% do tempo para votar nele. Eu mesma nem sempre concordo, mas nós concordamos mais do que discordamos. Concordamos em manter o país forte, manter o país seguro, e concordamos que os democratas foram tanto para esquerda que nossas liberdades estão em risco”, disse.

Haley, que buscava o voto dos republicanos moderados, fez duras críticas a Donald Trump durante as prévias do partido e se recusou a declarar apoio a ele imediatamente após desistir da sua candidatura. Mesmo quando disse que votaria em Trump, destacou que era ele quem deveria convencer os seus eleitores, sinalizando que não pediria votos como fez esta noite. Em seu discurso, a ex-embaixadora dos EUA na ONU apontou as fragilidades de Joe Biden, que tem a aptidão para o cargo colocada em dúvida. E disse que Vladimir Putin não teria invadido a Ucrânia se os Estados Unidos tivessem um homem forte na Casa Branca, alegação que o próprio Trump repete com frequência.

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Na mesma linha, o governador da Flórida Ron DeSantis se disse “alarmado que o presidente dos EUA não tem capacidade para as funções do seu gabinete”. DeSantis se elegeu apoiado por Trump, com quem rompeu quando começou a se projetar nacionalmente. Ele chegou a disputar a nomeação republicana este ano, mas desistiu ainda no começo das primárias. “Donald Trump foi demonizado. Ele foi processado. Ele quase perdeu a vida”, disse. “Não podemos decepcioná-lo.”

Enquanto Donald Trump recebia o apoio de seus rivais nas primárias, os antigos rostos do Partido, como o ex-presidente George W. Bush, seu vice Dick Cheney, e a filha dele Liz Cheney, ficaram de fora da convenção. O que reforça o domínio do trumpismo sobre os republicanos. A união do partido em torno da figura de Trump foi evidenciada na fala do senador Ted Cruz.

Ele abriu o seu discurso condenando o atentado ao comício do ex-presidente e pregando que “Deus abençoe Donald Trump”, antes de mudar de assunto para imigração. A declaração foi percebida pela imprensa americana como uma virada do texano. Eles disputaram a nomeação republicana em 2016 e, na Convenção Republicana daquele ano, Cruz declinou de apoiar Trump. “Vote com a sua consciência”, disse na última convenção que participou.

Imigração

O tema da noite foi “Faça a América Segura de Novo” – alusão ao slogan trumpista “Make America Great Again” e imigração tem sido uma constante nos discursos. Embora as entradas na fronteira tenham caído nos últimos meses, os republicanos acusam o governo Biden de permitir uma “invasão” que o vetor da violência nos Estados Unidos.

Na plateia, cartazes distribuídos pela organização diziam “pare o banho de sangue na fronteira de Biden”. “Os problemas que nós enfrentamos, causados pelo partido democrata, são enormes, mas as soluções são muito simples. Primeiro, pare a “Bidenvasion” (algo como invasão de Biden) e construa o muro”, disse Kari Lake, candidata ao Senado pelo Estado fronteiriço do Arizona, antes de ser interrompida pelos gritos de “construa o muro, construa o muro” que ecoaram na multidão.

“O Estado do Grand Canyon se transformou no Estado do fentanil”, continuou. Apoiadora fervorosa de Donald Trump, ela acusou os democratas de entregarem a fronteira para os cartéis e alegou que “por causa dos deles, criminosos e drogas mortais estão entrando e as nossas crianças estão morrendo”. As drogas ilegais, contudo, chegam aos Estados Unidos em sua maioria por entradas legais, escondidas em carros, aviões e ônibus, de acordo com o Drug Enforcement Administration.

Na mesma linha, o senador da Flórida Rick Scott descreveu o que seria o “pesadelo” de mais quatro anos de governo democrata. “No meu pesadelo, Biden e os democratas apagaram nossa fronteira e trouxeram tantos ilegais para o nosso país que os cartéis mexicanos começaram a ganhar milhas.” Os republicanos repetiram as alegações infundadas de Donald Trump de que os democratas estariam fraudando o sistema eleitoral ao permitir que imigrantes votem.

Se na abertura da Convenção Republicana, a imigração permeou discursos voltados para economia, esta noite as prioridades foram invertidas e a fronteira foi o tema central. “Se você chegou aqui ilegalmente sob Joe Biden, você vai voltar para o lugar de onde você veio com Trump”, disse Jim Banks, deputado e candidato ao Senado por Indiana.

Política externa

A política externa do governo Joe Biden também foi alvo de críticas na noite dedicada à segurança. Jim Banks atacou a saída das tropas americanas do Afeganistão. O acordo com o Taleban foi assinado por Donald Trump, mas a retirada ocorreu durante o governo democrata – e de forma caótica, marcada por imagens de afegãos desesperados pendurados aos aviões americanos na tentativa de fugir do país.

“Como veterano da guerra do Afeganistão, nunca me senti tão envergonhado como quando a retirada desastrosa de Joe Biden deixou 13 heróis americanos mortos”, disse Banks. “Joe Biden é uma vergonha”, continuou. “Passamos do presidente mais forte de minha vida, o presidente Trump, para o presidente mais fraco da história, Joe Biden.”

Em um dos momentos mais dramáticos da noite, Sam Brown, veterano da guerra no Afeganistão contou como foi queimado vivo e quase morreu depois que uma bomba do Talibã explodiu debaixo do seu veículo, em 2008. “Olhe para o meu rosto. Esse é o alto custo da guerra”, disse o candidato ao Senado que ficou com cicatrizes permanentes depois de quase morrer. “Se Joe Biden continuar na Casa Branca, mais militares vão pagar esse preço.”

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.



Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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