No entanto, a vice-presidente executiva venezuelana, Delcy Rodríguez, comentou no domingo (8) que o país manteve ‘amplas conversas com a Espanha sobre a saída de González’
EFE/ Miguel Gutiérrez Edmundo González espera ser recebido nos próximos dias por Pedro Sánchez e por Albares
O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, garantiu nesta segunda-feira (9) que o governo de seu país “não aceitou qualquer exigência nem houve qualquer negociação” com a Venezuela para facilitar a saída do líder opositor Edmundo González Urrutia. “Com Edmundo em Caracas ou em Madri, não vamos reconhecer a suposta vitória” do atual presidente venezuelano, Nicolás Maduro, declarou Albares em entrevistas à emissora de rádio espanhola “Onda Cero” e ao canal de televisão “Telecinco”. O ministro espanhol reforçou que não houve qualquer contrapartida para o Executivo de Maduro, apenas “contatos operacionais” para que González pudesse sair da Venezuela, e desafiou aqueles que alegam que houve negociações para mostrá-las abertamente.
Albares frisou que Caracas não propôs condições nem Madri as teria aceitado, e reiterou a exigência de que o governo do país latino-americano publique as atas das últimas eleições. O caso de González, acrescentou, envolvia uma situação humanitária, pois trata-se de uma pessoa de 76 anos sobre quem pesa um mandado de prisão, “mas também política”, e o que prevaleceu em todos os momentos foi garantir sua segurança e seus direitos. Sobre como o fato de González estar asilado na Espanha afetará um possível reconhecimento pela União Europeia (UE) da vitória reivindicada pela oposição venezuelana, o ministro lembrou que esteve muito envolvido no reconhecimento do então líder opositor Juan Guaidó em 2019 e no final não deu em nada.
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O objetivo agora, insistiu Albares, é tentar promover uma negociação entre o governo de Maduro e a oposição venezuelana para encontrar uma solução pacífica e democrática para esta crise. Albares se mostrou ciente de que Maduro não vai entregar as atas das eleições de julho, mas vê opções para promover esta negociação já que o presidente venezuelano está no cargo até 10 de janeiro e, quando perceber que essas conversas não são viáveis, se perguntará “E agora?”. O ministro espanhol destacou que a única pessoa com quem conversou foi o próprio González, que chegou ontem a Madri em um avião da Força Aérea e o fez para confirmar que pretendia viajar para a Espanha, onde pediu asilo político.
No entanto, a vice-presidente executiva venezuelana, Delcy Rodríguez, comentou no domingo que a Venezuela manteve “amplas conversas” com a Espanha sobre a saída de González. “Foram realizadas amplas conversas e contatos para operacionalizar a saída do opositor González Urrutia do país com todas as garantias oferecidas por um salvo-conduto, produto do acordo entre os dois governos”, afirmou Rodríguez em seu canal no Telegram. A crise venezuelana tornou-se um tema recorrente na Espanha no confronto entre a oposição conservadora, liderada pelo Partido Popular, e o governo do socialista Pedro Sánchez.
Dirigentes do Partido Popular tinham pedido que a Espanha desse asilo a Edmundo González, mas o eurodeputado conservador Esteban González Pons considerou ontem que o asilo ao político venezuelano “não está fazendo um favor à democracia, mas tirando um problema da ditadura” de Nicolás Maduro. Edmundo González espera ser recebido nos próximos dias por Pedro Sánchez e por Albares. O antichavista pediu asilo na Espanha por considerar que na Venezuela sofria perseguições políticas e judiciais depois de um tribunal ter emitido um mandado de detenção contra ele por ter divulgado atas eleitorais que comprovariam sua vitória nas eleições de 28 de julho. González Urrutia ficou escondido durante um mês, até o dia 5 de setembro, na embaixada da Holanda em Caracas, até se deslocar para a da Espanha, onde permaneceu até este sábado, quando partiu para Madri.
*Com informações da EFE Publicado por Marcelo Bamonte
Aqui, você pode assistir à narração do jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro
Grêmio e Flamengo e se enfrentam neste domingo (22), em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A Jovem Pan apresenta todas as emoções do duelo ao vivo, às 18h30 (de Brasília). Além de transmitir a partida em AM 620 e FM 100,9, a JP traz a narração de Fausto Favara, comentários de Fabio Piperno e reportagem de Guilherme Silva.
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Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por outras duas ginastas do Flamengo: Gabriela Vieira e Isabel Ramos
Reprodução/Instagram/@rebecaandrade Rebeca Andrade volta a competir depois das Olimpíadas de Paris
A ginasta Rebeca Andrade, multicampeã olímpica, brilhou mais uma vez ao conquistar a medalha de ouro nas barras assimétricas durante o Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística. Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por Gabriela Vieira, do Flamengo, que ficou em segundo lugar com 13,100, e Isabel Ramos, também do Flamengo, que garantiu o terceiro lugar com 13,000. Defendendo seu título nas barras assimétricas, Rebeca expressou sua satisfação em ser uma inspiração para as crianças. Ela revelou que optou por simplificar sua série, focando apenas na final das barras assimétricas.
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Rebeca decidiu não participar das competições de solo e trave, além de não ter se classificado para a final do salto. Além de seu desempenho individual, Rebeca Andrade teve um papel fundamental na conquista do ouro pelo Flamengo na disputa por equipes. O time do Cegin ficou com a medalha de prata, enquanto o Pinheiros garantiu o terceiro lugar na competição. A vitória coletiva reforça a força do Flamengo no cenário da ginástica artística nacional.
Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida;
EFE/EPA/SERGEY KOZLOV Equipes de resgate ucranianas evacuam a população local do local do bombardeio noturno em um prédio residencial de vários andares em Kharkiv
A cidade de Kharkiv, na Ucrânia, foi alvo de um bombardeio russo na noite de sábado (21) que resultou em pelo menos 21 pessoas feridas. O ataque ocorreu no distrito de Shevchenkivski, que é a segunda maior cidade do país. Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida. Desde fevereiro de 2022, Kharkiv tem enfrentado uma série de ataques frequentes por parte das forças russas. Este bombardeio foi o segundo em sequência contra Kharkiv, já que na sexta-feira, 20 de setembro, um ataque anterior deixou 15 feridos, incluindo crianças. As autoridades ucranianas relataram que em ambos os incidentes foram utilizadas bombas planadoras do tipo KAB, evidenciando a continuidade da ofensiva russa na região.
Além dos ataques em Kharkiv, a Rússia também lançou uma ofensiva mais ampla, utilizando 80 drones Shahed e dois mísseis contra alvos na Ucrânia. A defesa aérea do país conseguiu interceptar 71 desses drones, minimizando os danos. No entanto, a situação continua crítica, com civis sendo afetados em várias localidades. Em Nikopol, dois civis perderam a vida devido a ataques de drones, enquanto em Kherson, outro ataque resultou em ferimentos em dois civis. Os bombardeios também causaram danos significativos à infraestrutura energética em cidades como Poltava e Shostka, aumentando as preocupações sobre a segurança e a estabilidade na região.