Com gols de Nico Willians e Oyarzabal, espanhóis quebram jejum de 12 anos sem erguer uma taça; English Team continua na fila sem títulos, desde 1966, quando ganhou a Copa do Mundo
FILIP SINGER/EFE/EPA Carvajal, capitão da Espanha, beija a taça da Eurocopa
A Espanha venceu a Inglaterra neste domingo (14) e conquistou o quarto título da Eurocopa na história (1964, 2008, 2012 e 2024). As seleções chegaram para decisão com trajetórias bem diferentes. A Espanha venceu todos os seis jogos disputados no torneio, marcando 13 gols e sofrendo apenas 3. A Inglaterra, por sua vez, sofreu desde a fase de grupos – com uma vitória e dois empates no Grupo C – até a semifinal. Passou na prorrogação contra Eslováquia, nos pênaltis contra Suíça e também no tempo extra contra Holanda. O palco da partida não poderia ter sido outro. Com toda a competição sendo realizada em solo alemão, o tradicional Estádio Olímpico de Berlim, construído entre 1934 e 1936 para sediar os Jogos Olímpicos de Verão de 1936, foi o local escolhido para acolher as finalistas e mais de 74 mil torcedores, em sua grande maioria britânicos.
Os primeiros minutos foram parcialmente dominados pela Espanha, conhecida pelo estilo de jogo coletivo, com muita posse de bola e pressão no erro do adversário. O retorno do espanhol Carvajal, que cumpriu suspensão contra França, foi de suma importância para atrapalhar os ataques da Inglaterra pelo lado esquerdo do campo, onde Foden e Bellingham eram acionados com frequência. A equipe comandada por Gareth Southgate buscou colocar os laterais, Shaw e Walker, para correr e ampliar as oportunidades ofensivas, mas a segunda melhor defesa do torneio não cedeu mínimos espaços para conclusão das jogadas.
O primeiro tempo foi extremante físico, com muitas chegadas e uma clara tentativa de atacar com cautela, sem dar a possibilidade do contra-ataque ao adversário. A única chance clara de gol saiu nos acréscimos. O volante inglês Rice cobrou uma falta para área, o zagueiro espanhol Le Normand, na tentativa de afastar o perigo, raspou de cabeça e a bola sobrou para Phill Foden, que apareceu livre e, mesmo desequilibrado conseguiu finalizar, mas, em cima do goleiro Unai Simón.
Mikel Oyarzabal, da Espanha, marca o segundo gol de sua seleção durante a final da Euro (FILIP SINGER/EFE/EPA)
O volante espanhol Rodri, quinto colocado na Bola de Ouro 2023, não voltou do vestiário e deixou a vaga para Zubimendi. Se faltou ousadia individual dos jovens espanhóis no primeiro tempo, a atitude coletiva foi quem apareceu logo no primeiro minuto da segunda etapa. Lamine Yamal – que se tornou o jogador mais jovem (17 anos e 1 dia) a disputar uma final de um torneio internacional, recorde que pertencia ao Rei Pelé (17 anos e 249 dias), quando participou da Copa do Mundo de 1958 – recebeu de Carvajal, tirou da marcação e achou Nico Williams, que finalizou cruzado e forte, inaugurando o marcador, 1 a 0.
Mesmo com a vantagem no placar, a Espanha não se fechou, continuou atacando e, principalmente, marcando em cima, diminuindo o espaço da Inglaterra e forçando os erros no próprio campo defensivo. Sumido e improdutivo, o artilheiro da temporada 23/24, com 36 gols, Harry Kane, deixou o ataque para entrada de Ollie Watikins, autor do gol da Inglaterra no último minuto contra Holanda. Southgate, muitas vezes criticado pela demora de fazer as substituições, colocou também Cole Palmer, no lugar de Mainoo, aos 24 minutos. E o dedo do treinador mais uma vez fez efeito. Três minutos depois da entrada do meio-campista, Saka encontrou Bellingham na área, que deixou sutilmente para Palmer finalizar e empatar a disputa.
O gol não abalou os espanhóis, que mesmo com um adversário animado com o empate, continuou impondo mesma proposta esportiva que implementou durante todo o torneio. E foi nos pés de Oyarzabal, que entrou no lugar de Álvaro Morta, que a Espanha ampliou o placar para 2 a 1. Aos 41 minutos, o lateral Cucurella, contestado no início da Euro por pegar a vaga de Grimaldo, cruzou rasteiro para o atacante da Real Sociedad, que se projetou à frente de Guéhi e desviou para meta de Unai Simón. A Inglaterra ainda teve a oportunidade de empatar a partida. Aos 44, o volante Rice completou o escanteio com uma forte cabeçada defendida por Unai. Guéhi, também de cabeça, pegou a sobra, mas Dani Olmo tirou em cima da linha.
Aqui, você pode assistir à narração do jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro
Grêmio e Flamengo e se enfrentam neste domingo (22), em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A Jovem Pan apresenta todas as emoções do duelo ao vivo, às 18h30 (de Brasília). Além de transmitir a partida em AM 620 e FM 100,9, a JP traz a narração de Fausto Favara, comentários de Fabio Piperno e reportagem de Guilherme Silva.
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Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por outras duas ginastas do Flamengo: Gabriela Vieira e Isabel Ramos
Reprodução/Instagram/@rebecaandrade Rebeca Andrade volta a competir depois das Olimpíadas de Paris
A ginasta Rebeca Andrade, multicampeã olímpica, brilhou mais uma vez ao conquistar a medalha de ouro nas barras assimétricas durante o Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística. Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por Gabriela Vieira, do Flamengo, que ficou em segundo lugar com 13,100, e Isabel Ramos, também do Flamengo, que garantiu o terceiro lugar com 13,000. Defendendo seu título nas barras assimétricas, Rebeca expressou sua satisfação em ser uma inspiração para as crianças. Ela revelou que optou por simplificar sua série, focando apenas na final das barras assimétricas.
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Rebeca decidiu não participar das competições de solo e trave, além de não ter se classificado para a final do salto. Além de seu desempenho individual, Rebeca Andrade teve um papel fundamental na conquista do ouro pelo Flamengo na disputa por equipes. O time do Cegin ficou com a medalha de prata, enquanto o Pinheiros garantiu o terceiro lugar na competição. A vitória coletiva reforça a força do Flamengo no cenário da ginástica artística nacional.
Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida;
EFE/EPA/SERGEY KOZLOV Equipes de resgate ucranianas evacuam a população local do local do bombardeio noturno em um prédio residencial de vários andares em Kharkiv
A cidade de Kharkiv, na Ucrânia, foi alvo de um bombardeio russo na noite de sábado (21) que resultou em pelo menos 21 pessoas feridas. O ataque ocorreu no distrito de Shevchenkivski, que é a segunda maior cidade do país. Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida. Desde fevereiro de 2022, Kharkiv tem enfrentado uma série de ataques frequentes por parte das forças russas. Este bombardeio foi o segundo em sequência contra Kharkiv, já que na sexta-feira, 20 de setembro, um ataque anterior deixou 15 feridos, incluindo crianças. As autoridades ucranianas relataram que em ambos os incidentes foram utilizadas bombas planadoras do tipo KAB, evidenciando a continuidade da ofensiva russa na região.
Além dos ataques em Kharkiv, a Rússia também lançou uma ofensiva mais ampla, utilizando 80 drones Shahed e dois mísseis contra alvos na Ucrânia. A defesa aérea do país conseguiu interceptar 71 desses drones, minimizando os danos. No entanto, a situação continua crítica, com civis sendo afetados em várias localidades. Em Nikopol, dois civis perderam a vida devido a ataques de drones, enquanto em Kherson, outro ataque resultou em ferimentos em dois civis. Os bombardeios também causaram danos significativos à infraestrutura energética em cidades como Poltava e Shostka, aumentando as preocupações sobre a segurança e a estabilidade na região.