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Familiares buscam fiéis desaparecidos durante peregrinação a Meca após mortes por onda de calor

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Representantes do Egito na Arábia Saudita “foram informados até agora de 1.400 desaparecidos”, cifra que inclui os 600 falecidos; estas mortes elevam a 922 o número de óbitos no Hajj, que teve temperaturas de 51,8 ºC

AFPPeregrinos muçulmanos realizam a circunvolução de despedida ou
O Hajj atraiu este ano cerca de 1,8 milhão de peregrinos, entre eles, 1,6 milhão do exterior, segundo as autoridades sauditas

Familiares de desaparecidos durante o Hajj (peregrinação a Meca) percorreram os hospitais sauditas nesta quarta-feira (19), após a morte de mais de 900 fiéis, a maioria devido a uma onda de calor. Pelo menos 600 dos que morreram na peregrinação realizada na semana passada à cidade mais sagrada do islã são de nacionalidade egípcia. Representantes do Egito na Arábia Saudita “foram informados até agora de 1.400 casos de peregrinos desaparecidos”, cifra que inclui os 600 falecidos. Essas mortes elevam a 922 o número de óbitos neste ano no Hajj, que registrou temperaturas de até 51,8 ºC. Este ano, o Hajj atraiu cerca de 1,8 milhão de peregrinos, entre eles, 1,6 milhão do exterior, segundo as autoridades sauditas. Pelo menos 240 peregrinos, a maioria indonésios, morreram no ano passado.

O marido de Mabruka bint Salem Shushana, uma tunisiana de 70 anos, não sabe de sua esposa desde sábado (15), auge da peregrinação ao Monte Arafat. Ela não estava oficialmente inscrita entre os peregrinos, portanto não tinha acesso às instalações climatizadas. “Ela estava com muito calor e não tinha onde dormir. Procurei-a em todos os hospitais e até agora não sei nada sobre ela”, diz o marido, Mohamed.

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Pilar do islã

Mohamed não é o único que procura desesperadamente por um familiar. O Facebook e outras redes sociais estão repletas de fotos de desaparecidos e pedidos de informações. A egípcia Ghada Mahmud Dawud está desaparecida desde sábado. “Recebi uma ligação da filha dela me pedindo para publicar uma mensagem no Facebook que pudesse ajudar a encontrá-la”, disse um amigo da família que vive na Arábia Saudita e pediu anonimato. “Não a encontramos na lista de falecidos, o que nos dá esperança de que esteja viva”, acrescentou.

O Hajj é um dos cinco pilares do islã e todo muçulmano que possui os meios necessários deve fazê-lo pelo menos uma vez na vida. As datas da peregrinação são determinadas segundo o calendário muçulmano, com base nos ciclos lunares. Os rituais dos últimos anos enfrentaram temperaturas escaldantes. Um estudo saudita publicado em maio indica que as temperaturas nos locais onde são realizados aumentam 0,4ºC Celsius a cada dez anos.

Todos os anos, milhares de peregrinos tentam cumpri-lo por meios irregulares, já que não tem acesso aos oficiais, que costumam ser caros. Além das mortes de egípcios, foram anunciadas as mortes de 60 jordanianos, além de peregrinos da Indonésia, Irã, Senegal, Tunísia e Curdistão iraquiano.

Um diplomata asiático reportou “68 mortes” entre peregrinos indianos. No dia anterior, diplomatas informaram que 550 corpos foram transportados para o necrotério de Al Muaisem, um dos principais de Meca. No domingo, as autoridades sauditas afirmaram que mais de 2.000 peregrinos receberam atendimento por stress térmico, sem fornecer informações precisas sobre mortes.

Publicado por Carolina Ferreira

*Com informações da AFP





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.



Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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