Embora tenha trilhado trajetória na área financeira, Mulher Positiva desta semana percebeu que sua verdadeira vocação estava na terapia holística
Rafaella Torres/Divulgação Fernanda Prado tem uma carreira repleta de realizações notáveis e dedica parte de seu tempo ao voluntariado
Nossa Mulher Positiva é Fernanda Prado, uma destacada hipnoterapeuta, professora de hipnoterapia e especialista em programação neurolinguística (PNL), com experiência adicional em terapia sistêmica e comunicação interna do subconsciente. Há mais de 13 anos residente em Londres. Fernanda combina sua formação em administração de empresas e tem uma carreira repleta de realizações notáveis, incluindo sua atuação anterior como ex-head no Parlamento britânico. Além disso, ela dedica parte de seu tempo ao voluntariado, incluindo nessa jornada sua passagem pelo St Paul’s Cancer Trust, oferecendo apoio essencial aos pacientes com câncer. Como palestrante, Fernanda compartilha sua paixão e conhecimento, inspirando outros a explorar o potencial da mente.
1. Como começou a sua carreira? Minha jornada profissional começou na área de administração de empresas, seguindo-se por uma pós-graduação em inglês. No Brasil, trabalhei em agências de navegação e multinacionais antes de me mudar para Londres. Na capital britânica, tive a oportunidade de contribuir em locais icônicos como o Royal Albert Hall e o Parlamento Britânico. Embora tenha trilhado uma trajetória na área financeira, percebi que minha verdadeira vocação estava na terapia holística, pela qual sou apaixonada por ser terapeuta e professora de hipnoterapia. Para mim, ajudar a transformar vidas não é apenas uma profissão, mas uma escolha de coração. Acredito nesse proposito, que é também uma jornada de autocura e transformação, e é isso que dá sentido à minha história.
2. Como é formatado o modelo de negócios da sua empresa? Meu trabalho como hipnoterapeuta e professora de hipnoterapia é estruturado de forma a integrar diversas abordagens terapêuticas. Além da hipnoterapia, incorporo técnicas como programação neurolinguística (PNL) e energia, como Thetahealing e Pranic Healing. Essa combinação de ferramentas me permite oferecer uma abordagem completa e personalizada para cada cliente. Como professora de hipnoterapia, também compartilho meu conhecimento e experiência para capacitar outros profissionais a ajudar seus próprios clientes. Em meus atendimentos, palestras e workshops, busco adaptar e aplicar essas técnicas de forma a proporcionar uma experiência de crescimento pessoal e transformação para cada pessoa que eu atendo.
3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira? Um dos momentos mais desafiadores foi quando precisei fazer a transição de carreira, deixando para trás um trabalho importante no parlamento, repleto de estabilidade, para começar do zero como hipnoterapeuta. Foi um período de incertezas e coragem, mas também de crescimento pessoal e profissional, definitivamente me vi fora da minha zona de conforto. Enfrentar essa mudança significativa me permitiu desenvolver novas habilidades de adaptação e resiliência, além de abrir caminho para uma nova jornada cheia de novas possibilidades.
4. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal x vida corporativa/empreendedora? Descobri em minha jornada de autoconhecimento que a vida é uma questão de equilíbrio. Quando não estamos equilibrados, a vida se torna pesada e desalinhada, pois não estamos alinhados com nossa essência. Isso foi um grande aprendizado quando cheguei ao burnout. Após essa experiência, fiz uma transição de carreira e hoje ajudo mulheres a se reconectarem com esse equilíbrio, para que não acabem sofrendo psicologicamente, mentalmente e fisicamente. É fundamental encontrar esse equilíbrio entre vida pessoal e profissional/empreendedora para preservar nossa saúde e bem-estar.
5. Qual seu maior sonho? Meu maior sonho é poder compartilhar o conhecimento de como nossa mente funciona com o maior número possível de mulheres e capacitá-las para que suas mentes não as limitem, mas sim se tornem suas aliadas poderosas. Quero inspirar as mulheres a reconhecerem o incrível potencial de suas mentes e ajudá-las a transformar qualquer obstáculo em oportunidade. Acredito firmemente que o conhecimento, quando utilizado, torna-se uma ferramenta de autoconhecimento e poder para quebrar barreiras.Eu acredito na elevação da consciência coletiva. Quando elevamos essa consciência, impactamos as próximas gerações.
6. Qual sua maior conquista? Minha maior conquista é viver uma vida com mais leveza, deixando de lado a ilusão do ego e do controle, e confiando que há algo maior nos orquestrando. Aprendi que ser uma mulher forte não precisa ser destrutivo; pode ser leve, e hoje eu vivo essa leveza. Compreendi que se não curarmos nossas feridas internas, acabamos ferindo aqueles que amamos.
7. Livro, filme e mulher que admira. Livro: “A Jornada da Heroína”. Este livro foi extremamente marcante para mim, pois ressalta a reconexão com o feminino, algo frequentemente esquecido por nós mulheres devido ao excesso de energia masculina que empregamos no mundo profissional/corporativo. Filme: “Um Homem de Família”, com Nicolas Cage. Este filme representa o “e se?”, muitas vezes nos limitamos a viver com a dúvida do “e se?” pelo resto da vida. Como terapeuta, é crucial se permitir explorar outras possibilidades. Sempre coloco isso em perspectiva ao atender meus clientes: E SE desse certo? Mulher: Oprah Winfrey. Para mim, Oprah é uma figura inspiradora, que superou desafios pessoais e adversidades para se tornar uma das mulheres mais influentes do mundo.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’
GIUSEPPE LAMI/EFE/EPA O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’
O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.
O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.
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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.
*Com informações da EFE Publicado por Marcelo Bamonte
Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime
Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.
Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.
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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.
O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.
Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.
*Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Marcelo Bamonte