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Futuro pai, Cícero Nobre sonha ter esposa junto na Paralimpíada 2028

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O ano de 2024 seria especial para Cícero Nobre mesmo se não tivesse uma Paralimpíada pela frente. Ele e Nathália Almeida aguardam o nascimento do primeiro filho do casal. E o pequeno Levi, ainda está na barriga da mãe, já tem um presente reservado: a medalha de bronze que o pai conquistou nos Jogos de Paris, na prova do lançamento do dardo da classe F53 (atletas que competem sentados).

“Agora não existem mais o Cícero ou a Nathalia, mas sim o pai e a mãe do Levi [risos]”, brincou o paraibano, em entrevista à EBC na Casa Brasil Paralímpico, em Saint-Ouen, na região metropolitana da capital francesa.

01.08.2024 - CICERO NOBRE - Jogos Paralimpicos Paris 2024 - Lançamento de dardo . Foto: Silvio Avila/CPB. @silvioavila_photo
01.08.2024 - CICERO NOBRE - Jogos Paralimpicos Paris 2024 - Lançamento de dardo . Foto: Silvio Avila/CPB. @silvioavila_photo

 Cícero Nobre exibe o bronze, conquistado na prova do lançamento do dardo da classe F53 (atletas que competem sentados) – Silvio Avila/CPB/Direitos Reservados

Mesmo sem ainda ter nascido, Levi teve participação importante na conquista de Cícero, alcançada na noite do último sábado (31). Antes e durante a prova, realizada no Stade de France, em Saint-Denis, cidade vizinha a Paris.

“No Dia dos Pais, recebi da minha esposa aquele chaveirinho [com a foto do ultrassom do filho]. No dia da prova, quando acordei, dei um beijo na foto. E quando minha esposa acordou de manhã no Brasil, disse que, de madrugada, ele não parava [de se mexer], que nunca tinha acontecido aquilo. E na hora da prova, um companheiro de Cabo Verde falou, no quarto lançamento [o do bronze], que aquele seria para meu filho. Fico até arrepiado”, contou Cícero.

“De dois anos para cá e com a vinda do Levi, mudei bastante a forma de pensar e agir. Talvez, se fosse há três, quatro anos, eu não teria a cabeça que tive na minha prova. Creio que ele já está vindo para ensinar isso, a saber dosar as coisas”, completou o atleta, que tem má-formação congênita bilateral nos pés.

Cícero, agora, prepara-se para se adaptar à rotina de atleta e pai rumo à Paralimpíada de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2028. E não quer estar sozinho lá. Nathalia, sua esposa, também é atleta paralímpica e compete no arremesso do peso e no lançamento de dardo. Em 2014, ela teve uma das pernas imprensadas em um acidente automobilístico e teve que amputar a perna esquerda.

“A gente está se programando para, quando ele [Levi] estiver com seis meses, ela [Nathalia] já viajar para São Paulo e a gente competir. Ela tem o sonho de chegar à seleção de atletismo, pegar uma competição importante, como os Jogos Parapan-Americanos, o Mundial, uma Paralimpíada. E a gente vai trabalhar para isso. O Levi estará presente e não vai atrapalhar nada. Creio que ele só vem somar”, afirmou.

 

 

No lançamento do dardo paralímpico, os atletas que competem sentados utilizam uma cadeira individual e não podem se erguer dela, sob pena de terem o lance invalidada. Cícero teve apenas duas de suas seis tentativas consideradas válidas na prova de sábado. A primeira garantiu o bronze. A segunda o deixou próximo da prata.

“O que eu fiquei um pouco indignado é que participei do Mundial aqui na França [2023, em Paris], participei do Mundial de Kobe [Japão], onde eu fui campeão, lançando da mesma forma e me prendendo da mesma forma na cadeira e nunca tive problema com queima. Mas o resultado foi esse, então a gente ficar com a sensação de que foi prejudicado não vai mudar em nada. É a gente virar a chave, que agora tem mais um ciclo de quatro anos, virar a chave e treinar pesado, como a gente sempre treina, para chegar igual eu cheguei aqui ou até mais preparado para qualquer adversidade dentro da prova”, descreveu o paraibano.

“Já tenho a conquista mundial, tenho a conquista no Parapan, só me falta uma medalha de ouro paralímpica. Já tenho duas de bronze [a anterior foi em 2021, em Tóquio, no Japão], mas quero ouro, então você pode ter certeza que, em 2028, estando na Paralimpíada, vou brigar por essa medalha como nunca briguei”, concluiu.





Fonte: Agência Brasil

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Série C: Ponte Preta conquista 1º título nacional de sua história

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Um jejum de 125 anos chegou ao fim neste sábado (25). Pela primeira vez na história, a Associação Atlética Ponte Preta conquistou um título nacional. Segundo clube mais antigo do país, a Macaca venceu o Londrina por 2 a 0 no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), e garantiu a taça da Série C do Campeonato Brasileiro, com direito a invasão de campo de torcedores após o apito final, para celebrar o feito inédito.

As equipes foram a campo em igualdade no placar agregado, já que haviam empatado por 0 a 0 no último fim de semana no Estádio Vitorino Gonçalves Dias, em Londrina (PR). Os dois finalistas estão garantidos na Série B do ano que vem. Além deles, o Náutico e o São Bernardo asseguraram vagas na segunda divisão nacional.

Apesar de quatro títulos da Série A2 do Campeonato Paulista, o último deles em 2023, faltava à Ponte uma conquista que, mesmo em uma divisão de acesso, fosse além das fronteiras do Estado. Especialmente porque o rival Guarani – que, diferentemente da Macaca, seguirá na Série C em 2026 – tem no currículo a taça do Brasileirão de 1978. Coube à Alvinegra, curiosamente, evitar o acesso do Bugre ao derrotá-lo na última rodada da segunda fase, por 2 a 0, em casa.

O título inédito vem em um difícil momento financeiro pelo qual passa o clube de Campinas. Em entrevista após a vitória sobre o Brusque, por 1 a 0, no Moisés Lucarelli, em setembro, que selou o acesso da Ponte à Série B, o volante Lucas Cândido revelou que o departamento de futebol estava com mais de três meses de salários atrasados.

A conquista também marca a volta por cima de Marcelo Fernandes. O técnico assumiu a Ponte na reta final da primeira fase, poucos dias após ser demitido do Guarani. Em dez jogos no comando alvinegro, foram cinco vitórias, três empates e duas derrotas. Foi o segundo título da carreira do treinador, campeão paulista pelo Santos em 2015.

Depois de um primeiro tempo truncado, as redes do Moisés Lucarelli balançaram no segundo tempo. Aos três minutos, Jonas Toró, na entrada da área, recebeu da esquerda e chutou. A batida foi fraca, mas o goleiro Luiz Daniel não conseguiu defender. Foi o oitavo gol do camisa 17, que se igualou ao também atacante Iago Teles, do próprio Londrina, na artilharia da Série C.

Aos 24 minutos, Toró invadiu a área pela esquerda e foi derrubado pelo zagueiro Wallace. O árbitro Felipe Fernandes de Lima não marcou nada a princípio, mas voltou atrás ao rever a jogada no vídeo e deu pênalti a favor da Ponte. O meia Élvis, capitão e ídolo da Alvinegra, bateu alto, sem chances para defesa de Luiz Daniel.

O gol desencadeou uma confusão entre jogadores e comissão técnica de ambas as equipes, que interrompeu o duelo por dez minutos. O técnico Roger Silva e o zagueiro reserva Vanderley, ambos do Londrina, foram expulsos. Os paranaenses ainda tentaram diminuir o prejuízo, sem sucesso. Festa para os mais de 14 mil torcedores presentes no Moisés Lucarelli, que presenciaram uma noite da qual nunca vão esquecer.



Fonte: Agência Brasil

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Marina Dias é ouro na etapa de Laval da Copa do Mundo de paraescalada

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A paulista Marina Dias se despediu da temporada 2025 com mais um topo de pódio na paraescalada. Neste sábado (25), a bicampeã mundial venceu a etapa de Laval, na França, da Copa do Mundo da modalidade na classe RP3 (atletas com limitações de alcance, força e potência).

Na final, realizada poucas horas após a eliminatória, a brasileira alcançou 51 agarras da parede, ficando à frente da alemã Laura Nesciobelli (45 agarras) e da britânica Charlotte Andrew (42) – prata e bronze, respectivamente. Foi o primeiro ouro dela em etapas da Copa do Mundo em 2025, após dois terceiros lugares, em Salt Lake City, nos Estados Unidos, e Innsbruck, na Áustria.

Marina, que tem o lado esquerdo do corpo afetado pela esclerose múltipla, é a principal atleta brasileira na paraescalada, modalidade que será disputada em uma Paralimpíada pela primeira vez na edição de Los Angeles, nos EUA, em 2028. A classe dela, porém, não está inclusa no programa dos Jogos.

A etapa de Laval termina neste domingo (26), com o paranaense Eduardo Schaus na final da classe AU2 (atletas amputados ou com função reduzida de membro superior). A prova começa às 10h (horário de Brasília), com transmissão do canal da Federação Internacional de Escalada Esportiva (IFSC, na sigla em inglês) no YouTube, ao vivo.

Prata no Mundial de Seul, na Coreia do Sul, ele busca o primeiro pódio em uma Copa do Mundo. O brasileiro foi o segundo melhor da eliminatória na categoria, uma das que será disputada em Los Angeles.

Além de Marina e Eduardo, outros dois atletas representaram o Brasil nas eliminatórias deste sábado, mas não foram às finais – que reúnem os quatro mais bem colocados. Na classe AU3 (uma mão ou vários dedos ausentes em ambas as mãos ou função reduzida), o paranaense Leonardo Vilha ficou em sexto lugar.

Já Luciano Frazão, do Distrito Federal, foi o 15º da classe AL2 (amputação de uma perna ou deficiência de membro inferior, sem articulação do tornozelo funcional). A categoria é outra terá disputa por medalhas nos Jogos de 2028.



Fonte: Agência Brasil

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Com uma a menos, seleção feminina vence amistoso contra Inglaterra

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No amistoso entre as atuais campeãs da América do Sul e da Europa, deu Brasil. Neste sábado (25), a seleção feminina de futebol derrotou a Inglaterra por 2 a 1 no Etihad Stadium, na cidade inglesa de Manchester. As brasileiras resistiram à pressão de jogarem cerca de 70 minutos com uma jogadora a menos.

O duelo serviu como “prévia” da próxima Finalíssima, torneio que reúne, em jogo único, os vencedores da Copa América e da Eurocopa, em data e local a serem confirmados. A última edição também envolveu os dois países, em 2023. As seleções empataram por 1 a 1 no Estádio de Wembley, na capital inglesa, com triunfo nos pênaltis das anfitriãs.

As brasileiras voltam a campo nesta terça-feira (28), às 13h15 (horário de Brasília), para outro amistoso. Desta vez, contra a Itália, semifinalista da última Eurocopa. A partida será no Estádio Ennio Tardini, na cidade italiana de Parma.

O técnico Arthur Elias mandou a campo uma escalação com Lorena no gol, três zagueiras (Tarciane, Isa Haas e Mariza), Yasmin pela esquerda e a atacante Luany na direita. Angelina e Duda Sampaio formaram o meio-campo, com Ludmila e Dudinha nas pontas e Bia Zaneratto no comando do ataque.

O Brasil não se intimidou com as bicampeãs europeias, pressionou a saída de bola e logo saiu na frente. Aos oito minutos, Bia Zaneratto recebeu de Dudinha em velocidade, invadiu a área pelo meio e finalizou no canto da goleira Khiara Keating. A comemoração efusiva da Imperatriz – como ela é conhecida – tem explicação: era o retorno à seleção brasileira após uma série de lesões.

Aos 17, Bia retribuiu a gentileza. Na sequência de uma bola recuperada por Angelina no meio-campo, a centroavante avançou até a entrada da área e rolou para Dudinha, que dominou e chutou forte, sem chances para Keating, ampliando a vantagem canarinho.

Quatro minutos depois, porém, o Brasil perdeu Angelina, expulsa. A capitã recebeu o cartão vermelho direto ao derrubar Ella Toone antes da atacante entrar livre na área. Na cobrança da falta, a lateral Alex Greenwood acertou o travessão. No rebote, a zagueira Jess Carter cabeceou para fora.

Com superioridade numérica, a Inglaterra passou a ocupar o campo de ataque por mais tempo, mas sem provocar grandes sustos no primeiro tempo. Na volta do intervalo, porém, as anfitriãs descontaram em um pênalti de Bia Zaneratto, que calçou a meia Beth Mead dentro da área. Aos seis minutos, a volante Georgia Stanway bateu no canto direito e venceu Lorena.

As brasileiras sentiram o desgaste de estarem com uma jogadora a menos e se retraíram de vez com a pressão inglesa, com Tarciane e Mariza se destacando na defesa. Arthur Elias tentou refrescar a equipe com as entradas da zagueira Thaís Ferreira, das laterais Isabela e Bruninha, da volante Ary Borges e das atacantes Isa e Tainá Maranhão – Isabela, Tainá e Isa fizeram a estreia pela seleção.

As alterações surtiram pouco efeito no sentido de encontrar espaços para atacar, mas ajudaram o Brasil a conter o ímpeto das europeias. A Inglaterra seguiu no ataque, mas a melhor oportunidade, um chute de Stanway, da intermediária, parou no travessão. Após longos sete minutos de acréscimos, apito final e muita festa das brasileiras, que celebraram a vitória com a torcida presente em Manchester.



Fonte: Agência Brasil

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