Atleta brasileiro explicou seu lado em comunicado em seu Instagram; segundo o nadador, ele e a namorada saíram da Vila Olímpica para visitar a Torre Eiffel, que está adornada com os Aros Olímpicos
Reprodução/Instagram/@gabrielssantos1 Na manhã deste domingo (28), o COB anunciou que a atleta Ana Carolina Vieira seria desligada do Comitê Olímpico,
Após ser punido pelo COB (Comitê Olímpico Brasiliero), Gabriel Santos, nadador brasileiro, publicou uma nota em seu Instagram, explicando o seu lado da situação. Ana Carolina Vieira, também nadadora e sua namorada, foi expulsa do time de natação e segundo o COB a punição mais severa foi pela maneira que ela reagiu à decisão da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Segundo o nadador, os atletas saíram da Vila Olímpica para visitar a Torre Eiffel, que está adornada com os Aros Olímpicos, símbolo máximo dos Jogos Olímpicos. Ainda segundo o atleta, eles estavam em horário de descanso depois de treinos. Pelo que relatou o brasileiro, o casal se dirigiu a Torre pelos meios oficiais oferecidos pelos organizadores do evento e em que momento algum ficaram expostos ao contato com o público. Gabriel terminou afirmando que o objetivo do texto não era se justificar, e sim explicar o ocorrido, e desmentir o que foi veiculado em alguns meios.
Entenda o caso
Na manhã deste domingo (28), o COB anunciou que a atleta Ana Carolina Vieira seria desligada do Comitê Olímpico, e deveria retornar ao Brasil imediatamente. Gabriel Santos, seu namorado e nadador também foi punido com uma advertência. Segundo o COB a CBDA teria emitido um comunicado por meio de Gustavo Otsuka, chefe da Equipe Brasileira de Natação, informando que os atletas deixaram a concentração sem autorização. A nadadora competia no revezamento 4x100m livre e 4x100m medley misto. Gabriel Santos participou do 4x100m livre e não tinha mais provas em Paris.
Veja post do atleta
Confira a nota na íntegra
Em um período off de treinamento após o almoço, decidimos nos informar na própia central de atendimento no prédio do Time Brasil sobre a possibilidade de ir visitar a Torre Eiffel cm os aros olímpicos, simbolo emblemático dessa edição, que inclusive diversos atletas também estavam indo para fotografar e registrar o momento de recordação.
Dentro das possibilidades apresentadas a forma mais rápida e segura, seria através do transporte fornecido pela organização, o qual sai de dentro da própia Vila dos atletas que estamos hospedados e nos leva até a Arena do Volei de Praia, a qual é no pé da Torre, portanto, não precisariamos nos expor ao transporte publico da cidade e correr qualquer tipo de risco, seria 100% seguro, ja que é a mesma logistica que utilizamos todos os dias para ir ao estádio da natação. Portanto, fomos até a Torre da maneira citada acima, inclusive, realizamos um post no mesmo dia, sem a necessidade de esconder de ninguém.
Erramos em não realizar a comunicação da maneira adequada como manda a Cartilha do Esporte Seguro, portanto fomos advertidos, não comunicamos pois apesar de ser fora da Vila, toda a losgística de deslocamento, realizamos através dos meios fornecidos pela organização, a qual temos acesso livre pelo credenciamento e pensamos que essa comunicação só seria necessária se fossemos andar de forma autônoma pela cidade.
O objetivo com esse texto, não é justicar e sim explicar o ocorrido já que os meios de comunicação não disseminam informações completas, textos fragmentados e muitas vezes tendenciosos. Estamos sofrendo ataques em nossas redes por pessoas mal informadas, por esse motivo decidi realizar essa publicação com o intuito de explicar a maneira que tudo ocorreu.
Moramos juntos a mais de 3 anos, é o nosso 2° jogos olimpicos juntos, somos do mesmo clube, sempre separamos muito bem nosso lado pessoal do profissional e quem nos conhece e convive com a gente, sabe muito bem disso. E não é a toa que conseguimos chegar juntos até aqui. Segue as fotos da arena, o que mostra a proximidade com a torre e a foto tirada, a qual da pra perceber a ausência de publico pois era uma área restrita aos credenciados e tudo isso no período diurno.
O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’
GIUSEPPE LAMI/EFE/EPA O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’
O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.
O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.
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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.
*Com informações da EFE Publicado por Marcelo Bamonte
Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime
Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.
Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.
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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.
O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.
Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.
*Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Marcelo Bamonte