A Força Aérea Israelense diz que lançou ‘uma operação complexa pouco antes das 5h, na qual cerca de 100 aeronaves atingiram lançadores de foguetes voltados para o norte de Israel em 40 zonas de tiro no sul do Líbano’
EFE/ATEF SAFADI Veículo aéreo não tripulado do Hezbollah, vindo do Líbano, é interceptado por combatente israelense em área próxima à fronteira entre os países
Israel afirmou ter frustrado um ataque a bomba em grande escala do Hezbollah, no Líbano, neste domingo (25), mas o movimento terrorista islamista alegou que conseguiu lançar centenas de drones e foguetes contra posições israelenses em retaliação ao assassinato de um de seus líderes. Há semanas, a comunidade internacional vem expressando o temor de uma escalada militar regional entre o Irã e seus aliados, de um lado, e Israel, de outro, na esteira da guerra de Gaza, onde, depois de dez meses, ainda não se chegou a um cessar-fogo, apesar das negociações.
O Hamas, que vem travando uma guerra contra Israel em Gaza há mais de dez meses, saudou a resposta “forte” do Hezbollah, chamando-a de “tapa na cara” do governo israelense. O presidente dos EUA, Joe Biden, está acompanhando os acontecimentos “de perto” e um porta-voz do Pentágono disse que Washington está “pronto para apoiar” a defesa de Israel, seu aliado.
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!
O Hezbollah, que é armado e financiado pelo Irã, ameaçou retaliar depois que um de seus comandantes militares, Fuad Shukr, foi morto em um ataque israelense na periferia sul de Beirute em 30 de julho. Juntamente com o Irã e o movimento islamista palestino Hamas, ele também ameaçou responder ao assassinato do ex-líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, em 31 de julho, que foi atribuído a Israel.
A Força Aérea Israelense, depois de receber informações sobre o ataque do Hezbollah, lançou “uma operação complexa pouco antes das 5h, na qual cerca de 100 aeronaves atingiram milhares de lançadores de foguetes voltados para o norte de Israel em 40 zonas de tiro no sul do Líbano”, disse o porta-voz militar, tenente-coronel Nadav Shoshani.
Por sua vez, o porta-voz do Exército, Daniel Hagari, disse que “mais de 270 alvos” foram atingidos. Uma autoridade dos EUA disse, sob condição de anonimato, que os EUA “não participaram dos ataques preventivos de Israel”, mas forneceram assistência “em termos de rastreamento de ataques” do Hezbollah.
“Primeira fase” da resposta
Os disparos do Hezbollah faziam parte de um “ataque planejado maior e conseguimos impedir grande parte dele”, disse o tenente-coronel Shoshani. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu que Israel não havia dito sua “última palavra” com os bombardeios de ontem à noite. O Hezbollah, por sua vez, afirmou que o ataque foi um “sucesso” e disse que era apenas a “primeira fase” da resposta à morte de Shukr.
Seu líder, Hasan Nasrallah, negou as “alegações enganosas” de Israel de que havia destruído “milhares de lançadores de foguetes” e interceptado “milhares de foguetes”. O movimento islamista, que é politicamente influente no Líbano, disse que disparou “um grande número de drones” contra o território israelense e “mais de 320” foguetes Katiusha contra 11 bases militares em Israel e nas Colinas de Golã sírias ocupadas por Israel.
Nasrallah disse que o “principal alvo da operação” foi “a base de Glilot, a principal base de inteligência militar israelense” a “110 km da fronteira” com o Líbano. Israel afirmou que essa base “não foi atingida”. De acordo com o Exército israelense, o Hezbollah disparou “mais de 150 projéteis”, vários dos quais foram abatidos.
No final da tarde, a mesma fonte disse que um soldado da marinha foi morto “em combate” no norte, sem especificar se isso estava relacionado ao ataque. Horas depois, o braço armado do Hamas reivindicou a responsabilidade pelo disparo de um foguete contra Tel Aviv que, de acordo com os comandantes militares israelenses, caiu em uma área desabitada.
Apelos à moderação
No sul do Líbano, as autoridades relataram três mortos em bombardeios israelenses. São três terroristas, de acordo com o Hezbollah e o movimento aliado Amal. O fogo cruzado entre Israel e o Hezbollah se intensificou desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. A sede da ONU no Líbano pediu um “cessar-fogo” a ambas as partes.
O ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, pediu neste domingo ao Conselho de Segurança da ONU que tome medidas “dissuasivas” contra Netanyahu e seus ministros, que “matam todas as chances de paz”. O chefe da diplomacia britânica, David Lammy, pediu que uma conflagração no Oriente Médio fosse evitada “a todo custo”.
Nesse contexto explosivo, a capital egípcia está sediando uma nova rodada de negociações desde quinta-feira, da qual participam chefes de inteligência israelenses, norte-americanos, do Catar e egípcios. Uma delegação do Hamas deixou a capital egípcia neste domingo depois de “se reunir com os mediadores egípcios e do Catar”, de acordo com um representante do Hamas. O movimento islamista palestino, no entanto, não participou da última rodada de negociações.
O conflito em Gaza eclodiu em 7 de outubro, quando combatentes do movimento islâmico palestino atacaram o sul de Israel, matando 1.199 pessoas, a maioria civis, de acordo com um balanço baseado em números oficiais. Eles também fizeram 251 reféns, dos quais 105 permanecem em Gaza, incluindo 34 que o exército israelense declarou mortos.
Em resposta, Israel prometeu destruir o Hamas e lançou uma vasta ofensiva de retaliação que já deixou 40.405 mortos em Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde do território, que não detalha quantos são civis e quantos são combatentes.
*Com informações da AFP Publicado por Carolina Ferreira
Aqui, você pode assistir à narração do jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro
Grêmio e Flamengo e se enfrentam neste domingo (22), em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A Jovem Pan apresenta todas as emoções do duelo ao vivo, às 18h30 (de Brasília). Além de transmitir a partida em AM 620 e FM 100,9, a JP traz a narração de Fausto Favara, comentários de Fabio Piperno e reportagem de Guilherme Silva.
Siga o canal da Jovem Pan Esportes e receba as principais notícias no seu WhatsApp!
Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por outras duas ginastas do Flamengo: Gabriela Vieira e Isabel Ramos
Reprodução/Instagram/@rebecaandrade Rebeca Andrade volta a competir depois das Olimpíadas de Paris
A ginasta Rebeca Andrade, multicampeã olímpica, brilhou mais uma vez ao conquistar a medalha de ouro nas barras assimétricas durante o Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística. Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por Gabriela Vieira, do Flamengo, que ficou em segundo lugar com 13,100, e Isabel Ramos, também do Flamengo, que garantiu o terceiro lugar com 13,000. Defendendo seu título nas barras assimétricas, Rebeca expressou sua satisfação em ser uma inspiração para as crianças. Ela revelou que optou por simplificar sua série, focando apenas na final das barras assimétricas.
Siga o canal da Jovem Pan Esportes e receba as principais notícias no seu WhatsApp!
Rebeca decidiu não participar das competições de solo e trave, além de não ter se classificado para a final do salto. Além de seu desempenho individual, Rebeca Andrade teve um papel fundamental na conquista do ouro pelo Flamengo na disputa por equipes. O time do Cegin ficou com a medalha de prata, enquanto o Pinheiros garantiu o terceiro lugar na competição. A vitória coletiva reforça a força do Flamengo no cenário da ginástica artística nacional.
Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida;
EFE/EPA/SERGEY KOZLOV Equipes de resgate ucranianas evacuam a população local do local do bombardeio noturno em um prédio residencial de vários andares em Kharkiv
A cidade de Kharkiv, na Ucrânia, foi alvo de um bombardeio russo na noite de sábado (21) que resultou em pelo menos 21 pessoas feridas. O ataque ocorreu no distrito de Shevchenkivski, que é a segunda maior cidade do país. Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida. Desde fevereiro de 2022, Kharkiv tem enfrentado uma série de ataques frequentes por parte das forças russas. Este bombardeio foi o segundo em sequência contra Kharkiv, já que na sexta-feira, 20 de setembro, um ataque anterior deixou 15 feridos, incluindo crianças. As autoridades ucranianas relataram que em ambos os incidentes foram utilizadas bombas planadoras do tipo KAB, evidenciando a continuidade da ofensiva russa na região.
Além dos ataques em Kharkiv, a Rússia também lançou uma ofensiva mais ampla, utilizando 80 drones Shahed e dois mísseis contra alvos na Ucrânia. A defesa aérea do país conseguiu interceptar 71 desses drones, minimizando os danos. No entanto, a situação continua crítica, com civis sendo afetados em várias localidades. Em Nikopol, dois civis perderam a vida devido a ataques de drones, enquanto em Kherson, outro ataque resultou em ferimentos em dois civis. Os bombardeios também causaram danos significativos à infraestrutura energética em cidades como Poltava e Shostka, aumentando as preocupações sobre a segurança e a estabilidade na região.