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Israel prossegue com bombardeios na Faixa de Gaza

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Ataques em um campo de deslocados e numa escola causaram mais de 100 mortes nos últimos dias; testemunhas relataram disparos procedentes de helicópteros nas imediações de Khan Yunis e Rafah

EYAD BABA / AFPUm menino palestino reage enquanto outros avaliam os danos após o bombardeio militar israelense na UNRWA (Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina), que administra a escola de Abu Oreiban, transformada em abrigo, onde vivem palestinos deslocados internamente, no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza em 14 de julho de 2024, em meio ao conflito em curso entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. O ataque à instalação de Abu Oreiban, administrada pela ONU, no campo de Nuseirat, no centro de Gaza, foi o quinto em oito dias contra uma escola transformada em abrigo. A escola de Abu Oreiban abrigava “milhares de pessoas deslocadas”, disse à AFP o porta-voz da agência de defesa civil, Mahmud Bassal, acrescentando que a maioria dos mortos eram mulheres e crianças.
Eles atacaram um campo de deslocados e uma escola causando mais de 100 mortes nos últimos dias

Israel voltou a bombardear a Faixa de Gaza nesta segunda-feira (15) e prossegue com a ofensiva militar contra o movimento islamista palestino Hamas, depois de ataques contra um campo de deslocados e uma escola que deixaram mais de 100 mortos nos últimos dias. O Hamas, que governa Gaza desde 2007, denunciou os “massacres” cometidos por Israel contra “civis desarmados” em Gaza e anunciou no domingo sua retirada das negociações indiretas para alcançar um cessar-fogo. Testemunhas e equipes de emergência relataram nesta segunda-feira disparos de artilharia em vários bairros da Cidade de Gaza, no norte do território palestino cercado. Um bombardeio também atingiu o campo de Al Maghazi, no centro, e deixou cinco mortos, incluindo três crianças, segundo o Crescente Vermelho palestino. Em Nuseirat, na mesma área, testemunhas também citaram disparos de artilharia. Ao menos 22 pessoas morreram no domingo em uma escola administrada pela Agência da ONU para os Refugiados da Palestina (UNRWA) nesta localidade, um centro de ensino que abrigava “milhares de deslocados”, segundo a Defesa Civil.Esta foi a quinta escola bombardeada em oito dias na Faixa de Gaza.Israel afirma que o Hamas e outros grupos utilizam escolas, hospitais e outras infraestruturas públicas com objetivos militares. O grupo islamista, classificado como organização “terrorista” por Israel, Estados Unidos e União Europeia, nega as acusações. No sul do território, testemunhas relataram disparos procedentes de helicópteros nas imediações de Khan Yunis e Rafah.

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 Negociações pausadas

O Exército anunciou que eliminou “uma célula terrorista armada com lança-foguetes” durante os combates em Rafah. “Muitos terroristas” também foram eliminados no centro do território, acrescentou. Os bombardeios israelenses mataram 92 palestinos no sábado no campo de deslocados de Al Mawasi, perto de Khan Yunis, no sul de Gaza, segundo o Hamas. Há alguns meses, Israel havia declarado o setor uma “zona humanitária”, onde os deslocados poderiam encontrar refúgio.

Israel afirmou que o ataque teve como alvos dois dirigentes do Hamas: Mohamed Deif, comandante militar do grupo, e Rafa Salama, comandante do grupo em Khan Yunis. Ambos foram apresentados como “dois cérebros do massacre de 7 de outubro” que desencadeou a guerra. O Exército anunciou que Salama morreu no bombardeio. Deif está vivo, segundo uma fonte do Hamas. A guerra começou quando comandos islamistas mataram 1.195 pessoas, a maioria civis, e sequestraram 251 no sul de Israel, segundo um balanço da AFP baseado em dados israelenses. O Exército de Israel calcula que 116 pessoas permanecem em cativeiro em Gaza, 42 das quais teriam morrido. Em resposta, Israel prometeu aniquilar o Hamas e iniciou uma ofensiva que já matou 38.584 pessoas em Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.Após meses de negociações infrutíferas, o grupo islamista anunciou no domingo que abandonou as conversações de trégua, lideradas por Catar, Egito e Estados Unidos.

O movimento, no entanto, “está disposto a retomar as negociações” quando Israel “demonstrar seriedade para concluir um acordo de cessar-fogo” e para a libertação dos reféns em Gaza em troca de prisioneiros palestinos detidos em Israel, informou uma fonte do Hamas.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reitera frequentemente que continuará a guerra até destruir o grupo islamista e conseguir a libertação de todos os reféns.

Nesta segunda-feira (15), o chanceler britânico, David Lammy, voltou a pedir um “cessar-fogo” durante sua primeira viagem ao Oriente Médio desde sua nomeação após as eleições britânicas de 4 de julho.

“Espero de cheguemos logo a um cessar-fogo e que possamos mitigar o sofrimento e as intoleráveis perdas de vidas humanas que estamos vendo atualmente em Gaza”, declarou Lammy à imprensa, na presença do presidente israelense, Isaac Herzog.

*Com informações da AFP

publicada por Tamyres Sbrile

 





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.



Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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