Jogador uruguaio está internado no Hospital Albert Einstein desde 22/8, após desmaiar durante o jogo contra o São Paulo na Libertadores; exames deste domingo (25) apontam aumento da pressão intracraniana
TTORE CHIEREGUINI/ AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO Izquierdo, jogador do Nacional (URU), durante partida no estádio Morumbi pela Libertadores no dia 22 de agosto, dia em que foi internado
O zagueiro Juan Izquierdo, do Nacional, do Uruguai, foi submetido a novos exames neste domingo (25), no Hospital Albert Einstein, onde está internado desde quinta-feira, após desmaiar no campo do MorumBis em partida contra o São Paulo, pela Libertadores. De acordo com o Boletim Médico publicado nesta tarde, foram identificados progressão do comprometimento cerebral e aumento da pressão intracraniana.
“Internado desde o dia 22 de agosto de 2024, às 20h55, o paciente Juan Manuel Izquierdo foi submetido a novos exames neste domingo, 25. A avaliação demonstrou progressão do comprometimento cerebral e aumento da pressão intracraniana. Juan segue sob cuidados intensivos neurológicos, dependente de ventilação mecânica”, informou o Boletim Médico.
Siga o canal da Jovem Pan Esportes e receba as principais notícias no seu WhatsApp!
Anteriormente, na tarde de sábado (24), havia sido divulgado pelos médicos que Izquierdo sofreu uma parada cardíaca na chegada ao hospital e foi necessário o uso do desfibrilador para reanimá-lo. Desde então o jogador continua internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O presidente do Nacional, Alejandro Balbi, voltou a São Paulo e está no hotel para acompanhar a família de Izquierdo.
A mulher do jogador, Selena, não veio ao Brasil porque está cuidando dos filhos do casal. Eles têm uma menina de 8 anos e um menino que nasceu na semana passada. Ela pediu orações ao marido. “Ele tem muito a viver. Por favor, rezem por ele”, escreveu em suas redes sociais. O São Paulo homenageou o jogador uruguaio antes do jogo deste domingo contra o Vitória, no MorumBis. Os jogadores subiram ao gramado vestindo uma camisa azul com a frase “força, Izquierdo”, em espanhol.
Entenda o caso
O cronômetro marcava 38 minutos do segundo tempo quando Izquierdo foi ao chão. O jogo já estava parado para atendimento de Rafinha, do São Paulo. Um estado de apreensão tomou conta dos jogadores, que fizeram sinal para que o zagueiro fosse atendido rapidamente. Uma das ambulâncias entrou no campo. O jogador foi imobilizado, retirado do estádio ainda consciente e levado para a unidade do Morumbi do Albert Einstein.
Izquierdo havia entrado no jogo no intervalo, no lugar do também zagueiro Sebastián Coates. O técnico Martín Lasarte já havia feito as cinco substituições permitidas, mas o protocolo da Conmebol permite mais uma troca em caso de lesão. Entrou, então, Emiliano Velázquez. O São Paulo publicou uma mensagem de apoio ao zagueiro após a partida. “Nossos pensamentos estão com Juan Izquierdo, atleta do Nacional. Fuerza, Juan. Estamos contigo”, escreveu o clube.
Izquierdo tem 27 anos e atua profissionalmente desde 2018, quando estreou pelo Cerro. Na temporada seguinte, o zagueiro seguiu para o Peñarol, mas entrou em campo apenas em cinco jogos O rival do Nacional também fez um post mandando forças para o jogador.
Em 2020, o atleta seguiu para o Montevideo Wanderers e, na sequência, ao San Luís, do México. Na América do Norte, foi mal e sofreu com críticas da torcida, retornando ao Montevideo Wanderers, pelo qual jogou até o fim de 2021.
No ano seguinte, chegou ao Nacional pela primeira vez, em uma passagem traumática. Ele atuou apenas 13 minutos e sofreu uma fratura na tíbia. O atleta voltou a jogar em 2023, no Liverpool-URU. Izquierdo marcou três gols em 31 jogos e participou da campanha dos títulos do Campeonato Uruguaio e da Supercopa Uruguaia, mas não teve o contrato renovado e pôde voltar ao Nacional para a temporada 2024.
*Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Carolina Ferreira
O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’
GIUSEPPE LAMI/EFE/EPA O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’
O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.
O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!
O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.
*Com informações da EFE Publicado por Marcelo Bamonte
Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime
Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.
Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!
Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.
O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.
Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.
*Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Marcelo Bamonte