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Política

Melhorias para a COP serão legado para o povo de Belém, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou nesta sexta-feira (3) algumas das obras que estão sendo realizadas em Belém (PA) para a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), no mês que vem. Entre elas estão os canais de drenagem, o complexo cultural e de lazer do porto da cidade e o local que sediará os eventos da COP30.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Lula destacou que as melhorias ficarão de legado para a capital paraense. Segundo ele, o governo federal está fazendo um investimento de quase R$ 6 bilhões na cidade.

Pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por exemplo, são R$ 1,5 bilhão de financiamento ao governo do Pará . “Quando a COP sair, cada centavo que nós colocamos aqui é do povo de Belém. Aí, ninguém tira mais”, disse durante visita às obras dos canais.

“A COP é o evento que vai durar 20 dias, no máximo. Depois, essas obras todas vão ficar para o povo do estado do Pará, para o povo da cidade de Belém. Quando esses canais estiverem bem tratados, bonitos, as ruas estiverem bem tratadas e bonitas, aqui também vai vir turista. Se a gente melhorar a qualidade de vida do povo de Belém, isso significa aumentar a possibilidade de vir mais turistas para o estado do Pará e para Belém”, afirmou Lula. 

A agenda em Belém começou nesta quinta-feira (2), quando Lula inaugurou uma das vitrines da COP30, o Parque Linear da Doca, e visitou as instalações da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Una.

Na manhã de hoje, a comitiva esteve nas obras de macrodrenagem e urbanização do Canal da União, que fazem parte do conjunto de obras já entregues dos canais Vileta, Leal Martins e Timbó. O objetivo é mitigar os problemas de alagamento na capital paraense.

O canal abrange 350 metros de retificação; 700 metros de rede de abastecimento de água; 700 metros de rede de esgoto sanitário; 450 metros de drenagem pluvial; 3 passarelas; 1 ponte e urbanização viária e calçadas com piso tátil.

Depois, Lula conferiu as obras do Porto Futuro II, complexo cultural e de lazer em fase de conclusão, que requalifica o antigo porto industrial de Belém. O projeto ocupa uma área de 50 mil metros quadrados e reúne cinco armazéns históricos, que foram restaurados para abrigar o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, o Museu das Amazônias, a Caixa Cultural e o Porto Gastronômico.

O Museu das Amazônias contou com parceria técnica e apoio financeiro não reembolsável de R$ 10 milhões do BNDES. O espaço abriga as exposições Amazônia, do fotógrafo Sebastião Salgado, e Ajurí, de artistas da região, concebida exclusivamente para este museu.

“O complexo é o símbolo de um novo tempo para Belém e para a Amazônia, com a união de cultura, ciência, inovação e tradição, para gerar desenvolvimento sustentável e colocar a região no centro de discussões sobre soluções globais. A entrega reforça o compromisso do Estado com a construção de um modelo econômico sustentável, baseado na valorização da biodiversidade”, diz comunicado da Presidência.


Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita ao Museu das Amazônias, ao Centro Gastronômico e ao Parque de Bioeconomia e Inovação do Parque do Futuro II. Belém - PA.


Foto: Ricardo Stuckert / PR
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita ao Museu das Amazônias, ao Centro Gastronômico e ao Parque de Bioeconomia e Inovação do Parque do Futuro II. Belém - PA.


Foto: Ricardo Stuckert / PR

Presidente Lula durante visita ao Museu das Amazônias, ao Centro Gastronômico e ao Parque de Bioeconomia e Inovação do Parque do Futuro II. Belém. Foto: Ricardo Stuckert / PR

 

Sede da COP30

Nesta tarde, o presidente Lula vai vistoriar o Parque da Cidade, local que sediará os eventos oficiais da COP30. Ele está localizado em uma área de 500 mil metros quadrados que já foi um aeroporto e foi entregue para a população em julho deste ano, recebendo mais de 670 mil visitantes. Agora, ele está fechado temporariamente para a montagem de estruturas da conferência.

O local reúne o Centro de Economia Criativa, o Centro Gastronômico, cinema, teatro, biblioteca, torre de contemplação, quadras poliesportivas, ciclovia e um parque aquático infantil. Também há um projeto paisagístico com mais de 2,5 mil árvores, 190 mil plantas ornamentais e 83 mil metros quadrados de áreas gramadas. Ele incorpora tecnologias de mitigação climática, como o uso de energia solar fotovoltaica e sistemas de captação e reaproveitamento de água da chuva.

O Parque da Cidade será o principal palco da COP30, abrigando as zonas Azul e Verde da conferência. A Zona Azul é onde ocorrem as negociações oficiais, da Cúpula de Líderes e dos pavilhões nacionais. O acesso é restrito às delegações oficiais, chefes de Estado, observadores e imprensa credenciada.

Já a Zona Verde é um espaço aberto para exposição de parceiros e atividades para a população do país sede. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, na COP30, o espaço terá como foco temas como a implementação do Plano Clima, que será o guia das ações de enfrentamento à crise climática do Brasil até 2035.



Fonte: Agência Brasil

Política

Lula aguarda reunião com Trump e aposta em solução a tarifaço

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na madrugada deste sábado (25), que espera se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os dois mandatários estão no país asiático para participar da 47ª cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). “Espero que ‘role’. Eu vim aqui e estou à disposição para que a gente possa encontrar uma solução.”

A declaração foi dada em entrevista coletiva aos jornalistas em frente ao hotel que hospeda a comitiva brasileira na Malásia. 

“Vamos colocar na mesa os problemas e tentar encontrar uma solução. Então, pode ficar certo que vai ter uma solução.”

Aos jornalistas, Lula negou que tenham sido colocadas condições para negociação bilateral em torno do impasse gerado pelo aumento de 50% das tarifas de importação dos produtos brasileiros pelos Estados Unidos, a partir do início de agosto.

“Eu trabalho com otimismo para que a gente possa encontrar uma solução. Não tem exigência dele e não tem exigência minha ainda.”

Trump

A caminho da Malásia, a bordo do avião Air Force One, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou aos jornalistas, pela primeira vez, que poderia considerar a redução das tarifas sobre as exportações do Brasil a seu país. “Sim, sob as circunstâncias certas, com certeza”, ponderou o líder norte-americano.

Além disso, confirmou que deve se encontrar com Lula neste domingo (26). “Acho que vamos nos encontrar novamente. Nós nos encontraremos brevemente nas Nações Unidas”.

A expectativa é de que os dois presidentes se reúnam em Kuala Lumpur, capital da Malásia, neste domingo.



Fonte: Agência Brasil

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Política

Lula cobra compromisso global no combate a mudanças climáticas

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, neste sábado (25), na Malásia, que o governo brasileiro lançará oficialmente novo modelo internacional de financiamento climático para conservação de recursos naturais do planeta, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que terá início em 10 de novembro, em Belém.

“O Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que lançaremos na COP30, irá remunerar os serviços ecossistêmicos prestados ao planeta. As universidades continuarão a desempenhar papel decisivo no enfrentamento à crise climática. Seus alertas sobre os riscos ambientais que ameaçam o planeta devem ser ouvidos com urgência, disse.”

A iniciativa do governo federal foi apontada por Lula como alternativa à falta de recursos para a transição energética justa e planejada, após uma década do Acordo de Paris. O tratado internacional, adotado em 2015, visa combater as alterações climáticas e seus impactos.

“Na busca por lucros ilimitados, muitos se esquecem de cuidar do planeta Terra. As mudanças climáticas podem levar 132 milhões de pessoas a mais para a extrema pobreza até 2030. Uma década após o Acordo de Paris, faltam recursos para uma transição justa e planejada. Sobretudo, falta tempo para corrigir rumos.”

A declaração foi dada durante a cerimônia de outorga do título de doutor Honoris Causa em Desenvolvimento Internacional e Sul Global, concedido pela Universidade Nacional da Malásia.

Financiamento climático

O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) prevê a remuneração aos países que garantem a conservação das florestas tropicais. Em setembro, em Nova York (EUA), o mandatário anunciou o investimento brasileiro de US$ 1 bilhão neste fundo .

No total, mais de 70 países em desenvolvimento, com florestas tropicais, poderão receber os recursos deste mecanismo proposto pelo Brasil.

COP da verdade e NDCs

A cerca de 15 dias da realização da primeira conferência sobre mudanças climáticas no bioma amazônico, o presidente brasileiro voltou a chamar a COP30 de “COP da verdade” e reforçou o compromisso do Brasil no combate às mudanças climáticas. “Será o momento de superar a ganância extrativista e agir com base na ciência.”

Em seu discurso na Universidade Nacional da Malásia,​​ Lula criticou que menos de 70 países tenham apresentado novas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa nas chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês). Ele cobrou maior envolvimento no combate às mudanças climáticas. “Dentre os maiores poluidores, apenas 14 países cumpriram com seu dever de casa.”

Ponto de não retorno

A meta estabelecida em 2015 de limitar o aquecimento global de acima dos níveis pré-industriais, é o ponto crucial a ser debatido durante a COP30 no Brasil.

Porém, o presidente Lula entende que ultrapassar esse limite é inevitável. “Os dados são alarmantes. Tudo indica que, mesmo que as atuais NDCs sejam cumpridas, o planeta ultrapassará o limite de 1,5°C do aumento da temperatura.”

Lula intima o mundo a evitar o aumento, porque a ciência confirma que os ecossistemas do planeta podem ser transformados de forma irreversível. O termo usado para definir a situação é o ponto de não retorno.

“Pesquisadores apontaram que a mortalidade generalizada dos recifes de corais de águas quentes pode ser o primeiro ponto de não retorno ultrapassado pela humanidade. [A destruição das] florestas tropicais são um ponto de não retorno que devemos evitar a todo custo.”

Lula encerrou sua fala destacando que na Amazônia brasileira vivem 30 milhões de pessoas que têm direito de viverem com dignidade.

Agenda na Malásia

O presidente Lula permanece na Malásia até a terça-feira (28). Ele participará de encontro com empresários do país e da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Neste domingo (26), ele pode se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para buscar solução para a questão das tarifas aos produtos brasileiros importados pelos empresários norte-americanos.



Fonte: Agência Brasil

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Política

Lula critica guerra em Gaza e inércia na criação do Estado palestino

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a continuidade da guerra em Gaza e a resistência mundial em criar um Estado palestino. A declaração foi dada neste sábado (25), durante a cerimônia de recebimento do título de doutor “Honoris Causa” em Filosofia e Desenvolvimento Internacional do Sul Global pela Universidade Nacional da Malásia, em Putrajaya, capital administrativa da Malásia.

“As comunidades universitárias em todo o mundo têm elevado suas vozes contra a brutalidade do genocídio em Gaza e contra a inércia moral que impede até hoje que o Estado Palestino seja criado. Quase sempre são os jovens que nos recordam que a paz é o valor mais precioso da humanidade”, discursou.

O presidente Lula afirmou que o aumento de tarifas no comércio entre países não pode ser adotados como mecanismos de coerção internacional. “Nações que não se dobram ao colonialismo e à dicotomia da Guerra Fria não se intimidarão diante de ameaças irresponsáveis”, disse, sem mencionar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que aumentou em 50% as tarifas de importação sobre produtos brasileiros, no início de agosto.

Multilateralismo

Ao defender o multilateralismo e a necessidade de mudanças nos organismos internacionais, o presidente Lula destacou o papel do Sul Global no cenário internacional pela justiça e pela superação das desigualdades. 

FRASE PARA DESTAQUE

“A defesa de uma ordem baseada no diálogo na diplomacia e na igualdade soberana das nações está no cerne da proposta brasileira de reforma das Nações Unidas, que sem maior representatividade o Conselho de Segurança seguirá inoperante e incapaz de responder aos desafios do nosso tempo.” 

No campo econômico, o presidente brasileiro considera inaceitável que os países ricos tenham nove vezes mais poder de voto no Fundo Monetário Internacional (FMI) do que o Sul Global, termo referente a um grupo de países da América Latina, da Ásia e da África, com histórico de colonialismo e que compartilham desigualdades econômicas e sociais.

Lula acrescentou que o protecionismo e a paralisia da Organização Mundial do Comércio (OMC) impõem uma situação de assimetria insustentável para o Sul Global. “É a hora de interromper os mecanismos que sustentam há séculos o financiamento do mundo desenvolvido às custas das economias emergentes em desenvolvimento.”

Para o mandatário, a estrutura financeira mundial deve direcionar recursos para o desenvolvimento sustentável das nações emergentes. “Não podemos vislumbrar um mundo diferente sem questionar um modelo neoliberal que aprofunda desigualdades: 3 mil bilionários ganharam U$ 6,5 trilhões, desde 2015. Esta cifra supera o PIB nominal atual da Asean [Associação de Nações do Sudeste Asiático] e do Brasil somados.”

Agenda

O presidente Lula permanece na Malásia até a próxima terça-feira (28), quando participa de encontro com empresários da Malásia e da Asean, bloco que reúne países do Sudeste Asiático. Neste domingo (26), o presidente Lula deve se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump para buscar uma solução para a questão das tarifas aos produtos brasileiros importados pelos norte-americanos.



Fonte: Agência Brasil

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