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Internacional

Mesmo autorizado, material para abrigo não entra em Gaza, dizem ONGs

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Grupos de ajuda internacional afirmam que ainda não conseguiram entregar materiais para abrigos em Gaza, apesar de as autoridades israelenses terem dito que suspenderam as restrições a esse tipo de suprimento. Eles alertam que novos atrasos podem causar mais mortes de palestinos.

As organizações de ajuda humanitária afirmam que Israel estava, na verdade, bloqueando a entrega de materiais para abrigos há quase seis meses, sendo que as varas de barracas estavam listadas anteriormente entre os itens que as autoridades israelenses consideravam que poderiam ter uso militar e civil.

Com a preocupação internacional sobre a situação dos palestinos aumentando à medida que a guerra em Gaza continua, Israel anunciou medidas no mês passado para permitir a entrada de mais ajuda em Gaza e disse, no sábado (16), que começaria a permitir a entrada de materiais para abrigos a partir do dia seguinte.

Mas funcionários de cinco grupos de ajuda, incluindo agências da Organização das Nações Unidas (ONU), disseram à Reuters que os materiais de abrigo necessários para um grande número de palestinos deslocados ainda não estão chegando a Gaza e culparam os obstáculos burocráticos israelenses.

“As Nações Unidas e nossos parceiros não conseguiram trazer materiais de abrigo após o anúncio israelense”, disse o porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), Jens Laerke.

“Há uma série de impedimentos que ainda precisam ser resolvidos, incluindo a liberação alfandegária israelense.”

A Care International, a ShelterBox e o Conselho Norueguês de Refugiados também disseram que ainda não haviam recebido nenhuma autorização para entregar materiais de abrigo.

Outra ONG internacional, que não quis ser identificada, disse que não tinha conseguido entregar esses suprimentos, mas que estava tentando obter autorização.

Desabrigados

Mais de 1,3 milhão de habitantes de Gaza não têm barracas, disseram as Nações Unidas este mês, e espera-se que mais pessoas sejam deslocadas em razão da anunciada operação israelense para tomar a Cidade de Gaza.

A Cogat, a agência militar israelense que coordena a ajuda, não respondeu aos questionamentos feitos pela Reuters.

Anteriormente, a agência havia dito que investe esforços consideráveis para garantir que a ajuda chegue a Gaza e negou a restrição de suprimentos.

Após quase dois anos de guerra, muitos palestinos deslocados estão vivendo nos escombros de suas casas ou em tendas.

“A vida na tenda não é vida alguma… Não há banheiro adequado, nem mesmo um lugar decente para sentar. Acabamos sentados na rua, sufocando com o calor”, disse Ibrahim Tabassi, de 55 anos, na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza.

Ele divide sua tenda apertada, feita de lonas e sucata, com outros nove membros da família. Roupas e panelas estão penduradas em seu interior.

Outra moradora de Gaza, Sanaa Abu Jamous, disse que ela, assim como muitos outros habitantes de Gaza, estão usando a mesma tenda esfarrapada durante a guerra.

“Minha barraca está extremamente desgastada”, disse ela.

Reportagem adicional de Bassam Masoud e Yazan Kalach; Nidal Al-Mughrabi, no Cairo; Maayan Lubell, em Jerusalém, e Hatem Khaled, em Khan Younis



Fonte: Agência Brasil

Internacional

Lula propôs ser interlocutor entre EUA e Venezuela, diz chanceler

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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse neste domingo (26) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se colocou à disposição para atuar como interlocutor entre os Estados Unidos e a Venezuela. 

Mais cedo, Lula se reuniu com presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia.

Segundo o chanceler brasileiro, Lula disse que a América do Sul é uma região de paz e que é necessário buscar soluções aceitáveis.

“O presidente Lula levantou o tema e disse que a América Latina e a América do Sul, onde estamos, é uma região de paz. E ele se prontificou a ser um contato, um interlocutor, como já foi no passado, com a Venezuela, para se buscar soluções que sejam mutuamente aceitáveis e corretas entre os dois países”, afirmou.

Nas últimas semanas, os Estados Unidos enviaram tropas terrestres e um porta-aviões para o Caribe. O governo Trump bombardeou embarcações, sob a justificativa de estar combatendo as rotas de narcotráfico que abastecem os Estados Unidos. Trata-se da mais recente operação da campanha antidrogas do presidente Donald Trump na região.

Para o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, o reforço militar na região objetiva tirá-lo do poder.



Fonte: Agência Brasil

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Internacional

A empresários, Lula diz que mundo não aceita “nova Guerra Fria”

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste domingo (26) que o mundo não aceita mais uma “nova Guerra Fria”. A declaração de Lula foi feita durante uma reunião com empresários em Kuala Lumpur, na Malásia, durante a 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Ao defender o comércio e investimentos estrangeiros nos dois países, Lula disse que Brasil quer estar do lado de todos que querem fazem negócios.

“A Asean é um parceiro muito importante e tende a ser muito mais importante, porque o mundo de hoje não aceita mais uma nova Guerra Fria. Nós não queremos ficar disputando, como se disputou, a partir da Segunda Guerra Mundial, o que era do lado da Rússia, o que era do lado dos Estados Unidos. A gente não quer uma nova disputa do lado dos Estados Unidos, do lado da China. A gente quer estar do lado da China, dos Estados Unidos, da Malásia, da Indonésia, de todos os países do mundo que queiram fazer negócio conosco”, afirmou.

O presidente também defendeu a integração do Brasil com a América do Sul e disse que, desde seu primeiro mandato, em 2003, busca a ampliação de parcerias internacionais.

“Durante muito tempo, o Brasil esteve isolado na América do Sul. O Brasil olhava para a Europa e os Estados Unidos, e nós resolvemos tomar a decisão de que era preciso fazer o Brasil ter uma importância maior na geopolítica econômica e comercial”, completou.

Mais cedo, Lula se reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pediu a revogação do tarifaço norte-americano contra as exportações brasileiras.

A primeira reunião de negociação entre as diplomacias brasileira e norte-americana será realizada ainda neste domingo na Malásia.



Fonte: Agência Brasil

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Internacional

Reuniões para suspender tarifaço começam ainda hoje, diz Mauro Vieira

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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que as negociações com o governo dos Estados Unidos para a suspensão do tarifaço contra as exportações brasileiras serão iniciadas neste domingo (26), em Kuala Lumpur, na Malásia. 

Segundo o chanceler brasileiro, a autorização para o início das negociações foi dada pelo presidente Donald Trump após reunião como presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Vieira disse que a primeira reunião deve ser realizada na noite deste domingo, no fuso do horário da Malásia, que está 11 horas à frente do horário oficial de Brasília. Na conversa, Lula pediu a Trump que as tarifas extras sejam suspensas enquanto os dois países estiverem negociando, o que pode ocorrer após as primeiras conversas entre os representantes brasileiros e norte-americanos.

“A reunião foi muito positiva, o saldo final é ótimo. O presidente Trump declarou que dará instruções a sua equipe para que comece um processo, um período de negociação bilateral, que deve se iniciar hoje ainda, porque é para tudo ser resolvido em pouco tempo”, afirmou. 

As negociações serão conduzidas pelo próprio chanceler, que terá auxílio do secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Fernando Elias Rosa.

Pelo lado norte-americano, as negociações serão conduzidas pelo secretário de Estado, Marco Rubio, e o secretário do Tesouro, Scott Bessent.

Em julho deste ano, Trump anunciou uma tarifaço de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos. Em seguida, ministros do governo brasileiro e do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram alvo da revogação de vistos de viagem e outras sanções pela administração norte-americana. 

 



Fonte: Agência Brasil

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