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Milei espera lucros da 1º colheita agrícola, mas enfrenta impasse com produtores que reivindicam eliminação dos impostos  

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Agricultores adiam as vendas na esperança de que o presidente argentino, a quem deram seu voto, elimine impostos e restrições cambiais

Fabrice COFFRINI / AFPjavier milei
Milei foi apoiado pelos produtores nas eleições de 2022

Há quase 7 meses no comando da Argentina, o presidente Javier Milei segue a espera dos lucros da primeira colheita agrícola de seu governo. Na pujante região agrícola de Buenos Aires, os silos transbordam ao final da colheita. Os produtores adiam as vendas na esperança de que o presidente ultraliberal Javier Milei, a quem deram seu voto, elimine impostos e restrições cambiais. Toneladas de soja e cereais se acumulam a céu aberto em ‘silobolsas’, um sistema para armazenar grãos e forragem envolto em plástico. Quando assumiu o poder Milei prometeu eliminar regulamentações no mercado cambial, origem de distorções devido a múltiplas taxas de câmbio e a um mercado informal que influencia os preços internos. A inflação, embora em queda, foi de 280% ao ano em maio. Mas segundo os produtores houve um aumento significativo no setor agrícola. No último ano, “um trator que custava 170.000 dólares agora custa 250.000”. Após seis meses de governo, Milei não avançou com suas promessas ao campo e, pelo contrário, aumentou vários impostos, incluindo o sobre combustíveis.

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Os insumos estão aumentando seus preços conforme o dólar informal (cerca de 1.300 pesos), enquanto os grãos são exportados a uma taxa especial para o campo, ligeiramente acima da taxa de câmbio oficial, em torno de 945 pesos. Tanto o presidente quanto seu ministro da Economia, Luis Caputo, descartaram uma nova desvalorização e se recusaram a estabelecer prazos para a normalização do mercado de câmbio. A última estimativa da Bolsa de Rosario prevê que a safra de grãos atingirá 131,1 milhões de toneladas, frente a 82,2 milhões da safra anterior, drasticamente afetada por uma seca histórica. No entanto, devido aos baixos preços internacionais e à defasagem cambial, os agricultores estão postergando a venda de sua produção, o que dificulta que o presidente veja os frutos da primeira colheita sob seu governo.

“Os silos estão cheios, vende-se apenas o suficiente para cobrir os custos. Quem pode, espera”, descreveu Ricardo Semino, agricultor de Lobos, 110 km ao sudoeste de Buenos Aires, na rica pampa úmida dedicada à colheita de milho e ao plantio de trigo. O setor agrícola apoiou Milei nas eleições presidenciais de 2023, confiando em um discurso que prometia um “campo livre de retenções”, referindo-se ao imposto cuja revogação é solicitada há anos. No entanto, logo após assumir, o novo presidente aumentou as taxas de 31% para 33% para exportações de farinha e óleo de soja.

A Argentina, conhecida como o celeiro do mundo, é o terceiro maior produtor de soja, atrás dos Estados Unidos e do Brasil. O país exporta 70% de sua produção agroindustrial, que em 2023 representou 55% das exportações argentinas, gerando importantes receitas fiscais para o Estado. Neste ano, estima-se que as exportações atinjam 29,3 bilhões de dólares (R$ 159 bilhões), abaixo da média de 32 bilhões (R$ 173,6 bilhões) dos últimos cinco anos. “Embora o volume de produção tenha aumentado 60% em relação ao ano anterior, o valor das exportações agrícolas subiu menos de 23%”, explicou a Bolsa de Rosario.

Publicado por Sarah Américo

*Com informações da AFP





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.



Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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