Philadelphia Eagles e Green Bay Packers, duas franquias icônicas, vão se enfrentar a partir das 21h15 (horário de Brasília) nessa sexta-feira (6), na casa do Corinthians, em São Paulo
EFE/ Sebastião Moreira Jordan Love, quarterback do Packers, treina no CT do Corinthians
A liga de futebol americano dos Estados Unidos (NFL) dará um novo passo em sua estratégia de expansão com a realização de seu primeiro jogo de temporada regular no Brasil. Philadelphia Eagles e Green Bay Packers, duas franquias icônicas, vão se enfrentar a partir das 21h15 (horário de Brasília) nesta sexta-feira (6), na Neo Química Arena, casa do Corinthians, em São Paulo. O jogo, que também será o primeiro da NFL na América do Sul, terá como objetivo emular um ambiente similar ao do Super Bowl para conquistar o mercado brasileiro, o terceiro maior da liga depois de Estados Unidos e México, segundo os organizadores.
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O duelo entre Eagles e Packers, para o qual é aguardada a presença de 46 mil espectadores, vários deles vindos dos Estados Unidos, terá uma apresentação da cantora Anitta no intervalo. “Vimos a paixão, a demanda e estamos ansiosos para viver o jogo de sexta-feira”, disse a jornalistas Peter O’Reilly, vice-presidente- executivo de Negócios de Clube e Eventos internacionais da NFL.
Mercado sedutor
Segundo um estudo encomendado pela NFL, o Brasil tem 38 milhões de fãs de futebol americano. Em 2015, eram apenas três milhões os aficionados por este esporte difícil de compreender para muitos no país. O crescimento vertiginoso permitiu que São Paulo se juntasse a um seleto grupo de cidades (Londres, Minique, Frankfurt, Cidade do México e Toronto) que já receberam um jogo da liga de futebol americano fora dos Estados Unidos. Ano que vem será a vez de Madri.
“Depois do jogo vamos avaliar as oportunidades no futuro para que possamos ter mais jogos no Brasil”, disse O’Reilly, que anunciou a abertura de um escritório da NFL no país. Amantes dos esportes, com o futebol como paixão nacional, os brasileiros consomem bastante a cultura americana. A NBA, por exemplo, tem no país seu segundo maior mercado internacional, atrás apenas da China.
Mas no caso do futebol americano, um fator que colaborou com a popularidade do esporte no país foi o casamento da modelo Gisele Bündchen com o lendário ex-quarterback Tom Brady.
Preocupações de segurança
O Estádio do Corinthians, palco da abertura da Copa do Mundo de 2014, passou por diversos ajustes para receber o duelo entre Eagles e Packers, que competem na Conferência Nacional (NFC), uma das duas que compõem a NFL. O evento vai coincidir com o horário do jogo da Seleção Brasileira contra o Equador pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, que será disputado em Curitiba.
A emoção que a chegada das equipes americanas despertou não foi a mesma de alguns jogadores, que temem por sua segurança. O wide receiver AJ Brown e o cornerback Darius Slay, do Philadelphia Eagles, afirmaram que a franquia os orientou a não deixar os hotéis. Embora tenha se desculpado depois, Slay chegou a dizer que não queria vir ao Brasil.
“Não chegamos para conhecer a cidade, não estamos de férias. Queremos vencer”, ressaltou Brown. Em termos meramente esportivos, o técnico dos Eagles, Nick Sirianni, vai querer provar o valor do astro da equipe, o running back Saquon Barkley, e superar as aposentadorias do center Jason Kelce e do defensive tackle Fletcher Cox.
Já o treinador do Green Bay Packers, Matt LaFleur, vai liderar um elenco muito jovem, cujo destaque é o quarterback Jordan Love. O jogo entre as franquias que somam cinco títulos do Super Bowl (quatro dos Packers e um dos Eagles) será o segundo da semana de abertura da temporada regular da NFL. O Kansas City Chiefs de Patrick Mahomes, atual bicampeão, recebe nesta quinta-feira (5) o Baltimor Ravens.
*Com informações da AFP Publicado por Fernando Keller
O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’
GIUSEPPE LAMI/EFE/EPA O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’
O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.
O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.
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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.
*Com informações da EFE Publicado por Marcelo Bamonte
Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime
Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.
Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.
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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.
O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.
Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.
*Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Marcelo Bamonte