Além da modalidade de dança, caiaque cross também aparece como nova adição implementada pelo Comitê Olímpico Internacional
EFE/ Redbull Content Pool/Little Shao/Haru Grafics A origem dessa arte vem das ruas do Bronx, em Nova York na década de 1970
O maior evento esportivo do planeta vai ter início oficialmente nesta sexta-feira (26), em Paris, em busca de uma constante renovação em seu público. Além das competições já consagradas, como as provas de atletismo, os Jogos Olímpicos deste ano dão espaço cada vez mais para modalidades que se destacam pela criatividade e pela arte, de olho em uma fatia generosa de novos fãs do esporte. Dentre as dezenas de modalidades, que contarão com cerca de 11 mil atletas, duas chamam a atenção: o breaking e a canoagem slalom extremo. Nova política implementada busca trazer mais inclusão e equilíbrio de gênero para a competição. O Comitê Olímpico Internacional (COI) apostou em esportes que destacam o desempenho atlético e uma boa dose de radicalidade. A escalada esportiva, o skate e o surfe, que estrearam na última edição das Olimpíadas, foram mantidos para Paris-2024. Para Ary Rocco Júnior, professor de gestão esportiva na Escola de Educação Física e Esporte da USP (EEFE-USP) e ex-presidente da Associação Brasileira de Gestão Esportiva (Abragesp), a escolha do COI busca firmar uma identificação maior com o público jovem. “As novas modalidades que o COI têm inserido no cardápio dos Jogos Olímpicos, como o breaking e o caiaque cross indicam isso. Aí a gente pega Tóquio com surfe, skate, e escalada esportiva, e observamos que são tentativas de modernizar o evento como um todo.
Com o desenvolvimento das redes sociais, alguns estudos mostraram que as novas mídias têm um poder de segmentação muito maior do que as mídias tradicionais (TVs, rádios, jornais e sites). Essa tendência permite que as pessoas sigam mais de perto o que gostam. Alguns estudos de psicologia social mostraram que as modalidades mais tradicionais vêm sofrendo uma diminuição de interesse”, afirmou. Rocco disse ainda que o COI sempre foi uma entidade atenta a essas transformações. No entanto, ele disse não acreditar que as provas mais tradicionais desapareçam do cardápio dos Jogos. “Não tenho dúvida de que o objetivo dessas novas modalidades é relacionado a atrair o público mais jovem, que se informa e se comunica basicamente pelas redes sociais. O COI sabe muito bem explorar o evento que eles têm na mão. Mas também não consigo imaginar a organização abrindo mão de provas mais tradicionais”. Ele ainda completa a sua linha de raciocínio destacando o trabalho elaborado em cima das novas tendências. “O COI tem um grupo de trabalho especializado em propor novas modalidades esportivas. Nada é de uma hora para outra (sobre novas modalidades em eventos da magnitude de uma Olimpíada).”
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Breaking
Seguindo essa repaginação, o breaking surge como uma das duas grandes novidades deste evento esportivo. A origem dessa arte, que ganha a roupagem de competição, vem das ruas do Bronx, em Nova York, na longínqua década de 1970. O batismo aconteceu nos Jogos Olímpicos da Juventude em 2018 e sua popularidade foi fator determinante para ganhar espaço na lista de modalidades olímpicas. Com um ritmo que contagia o público, essa dança urbana é composta por movimentos muitas vezes acrobáticos, o que demanda uma boa condição atlética e também muita técnica para executar as coreografias. A energia e o carisma do competidor, aliado a sua criatividade, compõem as apresentações dos candidatos. As disputas nos Jogos de Paris-2024 são feitas para homens e mulheres. A Praça da Concórdia vai ser o pano de fundo para os duelos entre os 16 B-Boys e 16 B-Girls. A prova tem início a partir de um ritmo escolhido por um DJ. Contando com 32 atletas no total (16 para cada categoria). Cada apresentação tem um tempo máximo de 60 segundos e os candidatos vão se enfrentar em apresentações individuais.
Canoagem
De olho nessa linha mais radical, a canoagem slalom vai ganhar mais uma modalidade em Paris: o caiaque cross. Também conhecido como caiaque extremo, a prova conta com quatro competidores que iniciam a prova de forma simultânea a partir de uma rampa. Dada a largada, eles vão ter que encarar um percurso cheio de dificuldades onde a perícia, o arrojo e a técnica nas tomadas de decisão serão fundamentais para conseguir cruzar a linha de chegada em primeiro lugar. A aposta na modalidade reforça a intenção do COI em integrar às Olimpíadas, provas que prendam a atenção do público jovem com disputas carregadas de emoção e adrenalina até o final.
Aqui, você pode assistir à narração do jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro
Grêmio e Flamengo e se enfrentam neste domingo (22), em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A Jovem Pan apresenta todas as emoções do duelo ao vivo, às 18h30 (de Brasília). Além de transmitir a partida em AM 620 e FM 100,9, a JP traz a narração de Fausto Favara, comentários de Fabio Piperno e reportagem de Guilherme Silva.
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Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por outras duas ginastas do Flamengo: Gabriela Vieira e Isabel Ramos
Reprodução/Instagram/@rebecaandrade Rebeca Andrade volta a competir depois das Olimpíadas de Paris
A ginasta Rebeca Andrade, multicampeã olímpica, brilhou mais uma vez ao conquistar a medalha de ouro nas barras assimétricas durante o Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística. Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por Gabriela Vieira, do Flamengo, que ficou em segundo lugar com 13,100, e Isabel Ramos, também do Flamengo, que garantiu o terceiro lugar com 13,000. Defendendo seu título nas barras assimétricas, Rebeca expressou sua satisfação em ser uma inspiração para as crianças. Ela revelou que optou por simplificar sua série, focando apenas na final das barras assimétricas.
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Rebeca decidiu não participar das competições de solo e trave, além de não ter se classificado para a final do salto. Além de seu desempenho individual, Rebeca Andrade teve um papel fundamental na conquista do ouro pelo Flamengo na disputa por equipes. O time do Cegin ficou com a medalha de prata, enquanto o Pinheiros garantiu o terceiro lugar na competição. A vitória coletiva reforça a força do Flamengo no cenário da ginástica artística nacional.
Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida;
EFE/EPA/SERGEY KOZLOV Equipes de resgate ucranianas evacuam a população local do local do bombardeio noturno em um prédio residencial de vários andares em Kharkiv
A cidade de Kharkiv, na Ucrânia, foi alvo de um bombardeio russo na noite de sábado (21) que resultou em pelo menos 21 pessoas feridas. O ataque ocorreu no distrito de Shevchenkivski, que é a segunda maior cidade do país. Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida. Desde fevereiro de 2022, Kharkiv tem enfrentado uma série de ataques frequentes por parte das forças russas. Este bombardeio foi o segundo em sequência contra Kharkiv, já que na sexta-feira, 20 de setembro, um ataque anterior deixou 15 feridos, incluindo crianças. As autoridades ucranianas relataram que em ambos os incidentes foram utilizadas bombas planadoras do tipo KAB, evidenciando a continuidade da ofensiva russa na região.
Além dos ataques em Kharkiv, a Rússia também lançou uma ofensiva mais ampla, utilizando 80 drones Shahed e dois mísseis contra alvos na Ucrânia. A defesa aérea do país conseguiu interceptar 71 desses drones, minimizando os danos. No entanto, a situação continua crítica, com civis sendo afetados em várias localidades. Em Nikopol, dois civis perderam a vida devido a ataques de drones, enquanto em Kherson, outro ataque resultou em ferimentos em dois civis. Os bombardeios também causaram danos significativos à infraestrutura energética em cidades como Poltava e Shostka, aumentando as preocupações sobre a segurança e a estabilidade na região.