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Palavras do ex-presidente acendem as esperanças dos bolsonaristas para sua volta ao Palácio do Planalto

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“Vamos vencer e voltar àquele período que experimentamos há pouco, de paz e prosperidade. […] Mas para chegar em 2026, temos de passar por 2024”, disse Bolsonaro, em passagem por Belém, no Pará

ANDRE VIOLATTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDOO ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de uma reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária
Será que o pronunciamento de Bolsonaro deve ser observado ao pé da letra

Durante sua passagem por Belém (PA), Bolsonaro disse: “Vamos vencer e voltar àquele período que experimentamos há pouco, de paz e prosperidade. […] Mas para chegar em 2026, temos de passar por 2024”. Será que o seu pronunciamento deve ser observado ao pé da letra, com a mensagem de que há uma cronologia natural a ser cumprida, primeiro, vencer as eleições municipais e se fortalecer, para depois, aí sim, pensar no pleito de 2026? Ou, como desejam os mais entusiasmados, considerar a partir das entrelinhas a possibilidade de que o ex-presidente já está acenando com a sua volta ao Palácio do Planalto?

Mensagem enigmática

É impressionante como uma mensagem tão simples e aparentemente sem outras intenções possa provocar interpretações diversas. Para alguns, o discurso de Bolsonaro foi enigmático. De propósito. Segundo boa parte de seus seguidores, as palavras do ex-presidente deixaram nas frestas a esperança de que ele possa voltar a disputar as próximas eleições presidenciais.
Os mais céticos, entretanto, com os pés no chão, ainda que pudessem desejar sua volta, sabem que o líder conservador está inelegível até 2030. Foram duas condenações aplicadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Por abuso de poder político na reunião com os embaixadores no Palácio do Planalto em julho de 2022. A outra por abuso de poder nas comemorações de 7 de setembro, também em 2022. Ou seja, para todos os lados que tente escapar, sempre terá a mão pesada da Corte para impedir suas pretensões. Como, então, alimentar essa expectativa de uma volta ao poder?

As sementes bolsonaristas

Algumas indicações permitem esse otimismo dos bolsonaristas. Ao participar da Agrishow, na segunda-feira, 29 de abril, Bolsonaro mais uma vez proferiu palavras aparentemente cifradas: “Se eu não voltar um dia, fiquem tranquilos. Plantamos sementes ao longo desses quatro anos”. Como bom político, não poderia deixar de citar essas “sementes”, já que “elas” estavam ali ao seu lado, Tarcísio Gomes de Freitas, de São Paulo, e Ronaldo Caiado, de Goiás. A questão toda está na conjunção condicional “se”. Como para bom entendedor pingo é letra, este “se” foi uma frase completa, com começo, meio e fim. Há no Congresso projetos que poderiam beneficiar o ex-presidente. Com o objetivo de pacificar o país, que anda às turras devido à forte polarização, poderiam aprovar a anistia aos manifestantes de 8 de janeiro, que inclui Bolsonaro entre os beneficiários.

O Senado

Como conseguir os votos dos senadores se dos 81, de acordo com cálculos otimistas, somente 30 são favoráveis ao ex-presidente? A conta não fecha. Agora. As previsões são de que os conservadores passarão desses 30 para 45 em 2027. Sim, e daí? Daqui a três anos o presidente do país já estará eleito, mas a bancada robusta será responsável por reeleger o novo presidente do Congresso. Nada impede que Alcolumbre, provável sucessor de Rodrigo Pacheco, de olho em continuar ocupando a cadeira pelos dois anos seguintes, abrace a causa bolsonarista. Dizem que essa proposta já foi feita a ele.

A Câmara dos Deputados

Além do Senado, os pretendentes à presidência da Câmara dos Deputados também acenam com a possibilidade de anistia parcial. Continuaria inelegível, mas livre de outras condenações. Tudo conjectura, mas as cartas estão sendo colocadas sobre a mesa. Quem vê a política apenas pelo valor de face não imagina que por debaixo das águas serenas há correntezas incontroláveis. Por exemplo, o próprio Bolsonaro disse não ter gostado de ser incluído na proposta de anistia parcial. Será? E para fechar com a cereja do bolo. Os dois ministros escolhidos por Bolsonaro para o STF (Supremo Tribunal Federal), Kassio Nunes Marques e André Mendonça, deverão ser respectivamente presidente e vice-presidente do TSE. Ninguém sabe como os dois se comportarão no caso da inelegibilidade. Se, entretanto, perguntarmos aos adeptos do ex-presidente se preferem arriscar nos votos dos atuais ou na decisão dos dois que entraram pelas mãos do ex-presidente, provavelmente, de cada dez, onze confiarão nos ministros indicados por Bolsonaro. Se para os bolsonaristas essas mudanças soam como notas musicais agradáveis, para os seus adversários tudo não passa de utopia, de um sonho irrealizável. Falam com convicção. Até o momento em que caem em si e se lembram de que Lula estava preso, sem nenhuma chance de sair e de concorrer às eleições. E hoje está vestindo a faixa presidencial. Política, ah, essa política! Siga pelo Instagram: @polito

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.



Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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