Com alguns favoritos a ouro, Brasil pode surpreender e quebrar recorde de medalhas
Reprodução/Twitter/@WGC2022 Depois da última Olimpíada, Rebeca Andrade se consolidou como uma das ginastas mais completas do mundo
O Brasil começou as Olimpíadas de 2024 com mais mulheres na delegação pela primeira vez na história. E são elas que despontam, entre os atletas brasileiros, como favoritas a faturar o ouro na capital francesa. Rebeca Andrade, estrela da ginástica, Rayssa Leal, do skate, Bia Ferreira, do boxe, eAna Patrícia eDuda, dupla do vôlei de praia, têm grandes chances de colocar uma medalha dourada no peito. “Estou muito feliz, orgulhosa de aguentar mais esse ciclo. Espero que dê tudo certo”, disse Rebeca Andrade no dia em que embarcou a Troyes, cidade a 160 km de Paris. A ginástica artística foi a primeira equipe do Time Brasil a entrar na Vila Olímpica, no dia 18 de julho.
A estrela brasileira da ginástica é favorita ao ouro no salto, modalidade em que subiu no lugar mais alto do pódio nos Jogos de Tóquio, em 2021 – ela também ganhou a prata no individual geral. Depois da última Olimpíada, Rebeca se consolidou como uma das ginastas mais completas do mundo. As conquistas trouxeram fama e reconhecimento, mas não pressão, considera a atleta, que compete sem pensar nas outras adversárias – mesmo que do outro lado esteja a amiga Simone Biles – e não liga para as altas expectativas sobre ela.
“Eu foco na minha expectativa, no que eu quero fazer e no que eu posso apresentar. A única pessoa que posso controlar sou eu mesma. Se eu pensar no que os outros querem que eu faça, não vou pensar na coisa certa”, justificou. “Eu sei que as pessoas ficam animadas e querem que eu ganhe medalhas. Eu também quero, mas o foco tem que estar no lugar certo”.
Com dois títulos mundiais amadores, uma medalha de prata nos Jogos de Tóquio, mais de quatro dezenas de pódios em torneios internacionais e mais de 100 vitórias no boxe olímpico, Bia Ferreira é outra estrela brasileira candidata ao título olímpico na capital francesa. “Adquiri bastante experiência. Estou muito mais preparada para Paris e o tempo todo com a medalha de ouro na minha mente”, enfatizou a boxeadora baiana em entrevista à rádio Eldorado.
Entre os homens, o principal favorito é Gabriel Medina, que surfará em um de seus lugares prediletos, as ondas da praia de Teahupo’o, no Taiti, Polinésia Francesa, a mais de 12 mil quilômetros de Paris. Ele gosta de encarar as ondas que privilegiam tubos, cheias e altas. “Todo mundo sabe que lá é um lugar em que eu me sinto muito bem, amo as ondas, amo o povo e amo a natureza daquele lugar”, disse o tricampeão mundial. Vou dar meu melhor como sempre, bateria a bateria e lutar pela medalha”.
BRIGA PELO PÓDIO
Em Paris, o Brasil busca recorde de medalhas, meta estabelecida pelo COB desde o início deste atual ciclo, que terminará na capital francesa. Nos últimos Jogos, em Tóquio, a delegação brasileira conquistou 21 medalhas, registrando a melhor participação da história. Foram sete de ouro, seis de prata e oito de bronze. No final, ficou com a 12ª colocação entre 206 países.
O Time Brasil terá 56 medalhistas em Mundiais e/ou Jogos Olímpicos em Paris, seja na edição adulta ou na versão para jovens. Entre modalidades individuais ou em grupo (até seis atletas), aproximadamente, 24% são de nomes que já conquistaram medalhas importantes em suas modalidades e se colocam em posição de destaque para a competição que começa no próximo dia 26 de julho. Vários dos 277 atletas do Time Brasil brigarão pelo pódio na Olimpíada de Paris. A lista é grande e inclui alguns campeões olímpicos, como o canoísta Isaquias Queiroz, a judoca Rafaela Silva e Martine Grael e Kahena Kunze, dupla da vela atual bicampeã olímpica na classe 49erFX.
Isaquias tem todas as cores de medalhas olímpicas em sua coleção, ganhou duas pratas e um bronze na Rio-2016 e levou o ouro em Tóquio. É ele o atleta mais próximo de igualar ou superar os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, que somam cinco pódios olímpicos no currículo. “Quero voltar com duas medalhas pra casa”, disse o canoísta baiano. Seu plano é se tornar o maior medalhista brasileiro da história.
No Japão, ele bateu na trave na prova do C2 1.000 metros na canoagem velocidade, ao lado de Jacky Godmann, mas se recuperou depois ao ganhar seu primeiro ouro olímpico, vencendo com folga a prova de C1 1.000m. “É minha terceira Olimpíada, com certeza eu chego bem mais experiente e serei o principal adversário a ser batido porque eu fui o último campeão olímpico no C1”, constata.
QUAIS BRASILEIROS VÃO GANHAR MEDALHA EM PARIS-2024?
CANDIDATOS AO OURO
Rebeca Andrade (ginástica), Rayssa Leal (skate street), Beatriz Ferreira (boxe), Gabriel Medina (surfe), Ana Patrícia e Duda (vôlei de praia)
BRIGAM POR PÓDIO
Rebeca Andrade (solo, individual geral e barras assimétricas), Alison dos Santos (atletismo), Isaquias Queiroz (canoagem), Marcus D’Almeida (tiro com arco), Hugo Calderano (tênis de mesa), Martine Grael e Kahena Kunze (vela), Ana Marcela Cunha (águas abertas), George e André (vôlei de praia), Mayra Aguiar (judô), Rafaela Silva (judô), Keno Marley (boxe), Abner Teixeira (boxe), Raicca Ventura (skate park), Augusto Akio (skate park), Ana Sátila (canoagem slalom), tênis feminino, ginástica artística, vôlei feminino e masculino;
PODEM SURPREENDER
Caio Bonfim (marcha atlética), Bia Souza (judô), Tatiana Weston-Webb (surfe), Guilherme Costa (natação), Flávia Saraiva (ginástica), Wanderley Pereira (boxe), Giovanni Vianna (skate street), Jucielen Romeu (boxe), João Chianca (surfe) Caroline Santos (taekwondo), Maria Clara Pacheco (taekwondo), ginástica rítmica e tênis feminino.
Publicado por Fernando Keller *Com informações do Estadão Conteúdo
Aqui, você pode assistir à narração do jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro
Grêmio e Flamengo e se enfrentam neste domingo (22), em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A Jovem Pan apresenta todas as emoções do duelo ao vivo, às 18h30 (de Brasília). Além de transmitir a partida em AM 620 e FM 100,9, a JP traz a narração de Fausto Favara, comentários de Fabio Piperno e reportagem de Guilherme Silva.
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Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por outras duas ginastas do Flamengo: Gabriela Vieira e Isabel Ramos
Reprodução/Instagram/@rebecaandrade Rebeca Andrade volta a competir depois das Olimpíadas de Paris
A ginasta Rebeca Andrade, multicampeã olímpica, brilhou mais uma vez ao conquistar a medalha de ouro nas barras assimétricas durante o Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística. Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por Gabriela Vieira, do Flamengo, que ficou em segundo lugar com 13,100, e Isabel Ramos, também do Flamengo, que garantiu o terceiro lugar com 13,000. Defendendo seu título nas barras assimétricas, Rebeca expressou sua satisfação em ser uma inspiração para as crianças. Ela revelou que optou por simplificar sua série, focando apenas na final das barras assimétricas.
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Rebeca decidiu não participar das competições de solo e trave, além de não ter se classificado para a final do salto. Além de seu desempenho individual, Rebeca Andrade teve um papel fundamental na conquista do ouro pelo Flamengo na disputa por equipes. O time do Cegin ficou com a medalha de prata, enquanto o Pinheiros garantiu o terceiro lugar na competição. A vitória coletiva reforça a força do Flamengo no cenário da ginástica artística nacional.
Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida;
EFE/EPA/SERGEY KOZLOV Equipes de resgate ucranianas evacuam a população local do local do bombardeio noturno em um prédio residencial de vários andares em Kharkiv
A cidade de Kharkiv, na Ucrânia, foi alvo de um bombardeio russo na noite de sábado (21) que resultou em pelo menos 21 pessoas feridas. O ataque ocorreu no distrito de Shevchenkivski, que é a segunda maior cidade do país. Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida. Desde fevereiro de 2022, Kharkiv tem enfrentado uma série de ataques frequentes por parte das forças russas. Este bombardeio foi o segundo em sequência contra Kharkiv, já que na sexta-feira, 20 de setembro, um ataque anterior deixou 15 feridos, incluindo crianças. As autoridades ucranianas relataram que em ambos os incidentes foram utilizadas bombas planadoras do tipo KAB, evidenciando a continuidade da ofensiva russa na região.
Além dos ataques em Kharkiv, a Rússia também lançou uma ofensiva mais ampla, utilizando 80 drones Shahed e dois mísseis contra alvos na Ucrânia. A defesa aérea do país conseguiu interceptar 71 desses drones, minimizando os danos. No entanto, a situação continua crítica, com civis sendo afetados em várias localidades. Em Nikopol, dois civis perderam a vida devido a ataques de drones, enquanto em Kherson, outro ataque resultou em ferimentos em dois civis. Os bombardeios também causaram danos significativos à infraestrutura energética em cidades como Poltava e Shostka, aumentando as preocupações sobre a segurança e a estabilidade na região.