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Primeiro dia de recrutamento militar de ultraortodoxos em Tel Aviv é marcado por conflitos

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Supremo Tribunal israelense decidiu que ‘não há base legal para excluir homens ultraortodoxos do recrutamento’ e que, se não servirem no Exército, não deverão receber auxílio do Estado

OREN ZIV/AFPISRAEL ORTODOXOS
A polícia bloqueou as vias na entrada de Tel Hashomer para evitar que os manifestantes se encontrassem com recrutas

Cerca de 100 judeus ultraortodoxos protestaram nesta segunda-feira (5) às portas do centro de recrutamento militar de Tel Hashomer, nos arredores de Tel Aviv, no primeiro dia de recrutamento militar estipulado pelo governo israelense. Ato acontece depois que do Supremo Tribunal de Israel ter anulado a isenção que os manteve fora do Exército durante décadas. Hoje, 600 haredim (termo em hebraico para se referir aos ultraortodoxos) estão convocados a apresentar-se nos escritórios de recrutamento israelenses, e outros 500 deverão se apresentar amanhã (6), segundo o jornal “Yedioth Ahronoth”, e são esperados mais protestos ao longo do dia. “Para a prisão e não para o Exército”, gritaram alguns dos ultraortodoxos que se manifestaram nesta área nos arredores de Tel Aviv, segundo mostra um vídeo transmitido pela emissora pública “Kan”. As imagens mostram confrontos entre policiais e haredim, que os atacaram e os jogaram para fora da estrada, onde alguns protestavam sentados.

A polícia bloqueou as vias na entrada de Tel Hashomer para evitar que os manifestantes se encontrassem com recrutas que optaram por responder à convocação do Exército, segundo o “Yedioth Ahronoth”. Às portas do centro de recrutamento, alguns manifestantes distribuíram panfletos com o contato de associações haredim juntamente com o texto: “Caro jovem, teve problemas com as autoridades militares? Não hesite, entre em contato com uma destas organizações para obter assistência gratuita”. Segundo estimativas do portal israelense “Walla”, apenas um terço dos convocados acabará servindo nas Forças Armadas, uma vez que os próprios líderes espirituais das comunidades haredim pediram que as ordens de recrutamento do Exército fossem ignoradas.

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Em 11 de julho, o rabino Dov Lando atacou o sistema judicial israelense após a eliminação da isenção militar para os ultraortodoxos, garantindo que a Justiça havia “declarado guerra ao mundo da Torá”. Alguns anúncios afixados no bairro ultraortodoxo de Jerusalém, Mea Shearim, diziam: “Desde a criação do Estado até hoje, nunca ocorreu um holocausto tão terrível contra a juventude do judaísmo ultraortodoxo na Terra Santa, nunca se havia levantado a espada do recrutamento de mil pessoas em dois dias, e isso é apenas o começo”. O Movimento para um Governo de Qualidade em Israel, um dos principais grupos que defendeu a integração de jovens ultraortodoxos no Exército, condenou as manifestações violentas em frente ao escritório de recrutamento.

O grupo frisou ainda que o envio de apenas algumas milhares de ordens de recrutamento não é suficiente para cumprir a determinação do Supremo Tribunal e disse que utilizará “todos os meios legais” ao seu dispor para assegurar a igualdade no serviço militar. Uma regra temporária que permitia a permanência da isenção expirou no início de abril, e numerosos grupos da sociedade civil exigiram o fim dos privilégios dos haredim, que representam cerca de 13% da população israelense. Após meses de controvérsia sobre se a medida continuaria a vigorar ou não, o Supremo Tribunal israelense decidiu que “não há base legal para excluir homens ultraortodoxos do recrutamento” e que, se não servirem no Exército, não deverão receber subsídios educacionais e de assistência social financiados com recursos públicos.

Depois da guerra na Faixa de Gaza ter levado à mobilização massiva de cerca de 300 mil reservistas, também para batalhões tanto na fronteira norte com o Líbano como na Cisjordânia ocupada, muitos israelenses exigiram ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que todos os jovens cumprissem seu dever militar. Agora, os 67 mil homens haredim elegíveis (o equivalente a cinco divisões militares) estão iniciando uma entrada gradual nas Forças Armadas do país.

*Com informações da EFE

Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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