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Programa do governo que socorre o agro gaúcho decepciona 

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O governo federal publicou uma medida provisória com o socorro ao agronegócio do Rio Grande do Sul. O documento era muito aguardado pelo setor, que foi um dos mais afetados pelas enchentes que atingiram o Estado. A medida do governo concede desconto para liquidação ou renegociação do crédito de custeio, investimento e industrialização para aqueles que tiveram perdas iguais ou superiores a 30% sobre a renda esperada ou sobre o valor dos bens e empreendimentos financiados gerados pelos eventos climáticos entre abril e maio. Perdas abaixo de 30% não foram contempladas.

A liquidação ou renegociação de parcelas só poderá acontecer para o crédito com vencimento entre 1º de maio a 31 de dezembro de 2024. Para ter o benefício, o crédito precisa ter sido contratado até 15 de abril de 2024, e o recurso liberado antes de 1º de maio de 2024. A regra só vai valer para municípios do Rio Grande do Sul com estado de calamidade pública ou situação de emergência reconhecido pelo Poder Executivo federal. Entre os pontos que merecem atenção nessa MP está o fato de que:

  1. As perdas declaradas deverão ser validadas pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável ou por um colegiado;
  2. Detalhes importantes como percentuais e limites de desconto, prazos para recebimento, serão definidos em um decreto;
  3. Aqueles enquadrados no Proagro ou com cobertura de qualquer seguro de bens e da produção rural não poderão ter os benefícios dessa MP;
  4. Agricultores inadimplentes de parcelas antes de 1º de maio de 2024 só terão os descontos concedidos pelo governo após a liquidação ou regularização do débito;
  5. Além disso, a MP do governo deixa claro que os custos dos descontos e renegociação do crédito do agro gaúcho serão assumidos no limite das disponibilidades orçamentárias.

Já em casos onde as perdas mais graves, ou seja, iguais ou acima de 60% sobre a renda, bem ou atividade financiada, uma comissão será criada para analisar os pedidos de desconto. Neste caso, a regra estabelecida pelo governo só vai valer para quem teve perdas em razão de deslizamento de terras ou da força das águas na inundação. Em casos excepcionais, o desconto concedido poderá abranger crédito de investimento com vencimento em 2025.

O senador Irineu Orth (PP-RS) disse que a MP gerou decepção e revolta, pois o ato possui diversas restrições. E afirmou ainda que vai trabalhar para aprovar a urgência do projeto de lei 1.536, que perdoa ou suspende o pagamento das dívidas dos agricultores gaúchos. A gente lembra que líderes do governo no Senado entraram em acordo com parlamentares na Casa para que o PL tivesse a tramitação paralisada e, em contrapartida, o governo publicaria a MP com ajuda ao agro do Estado. Já o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) disse que a MP gera indignação. Segundo ele, a medida não diz sequer o percentual de desconto, exige adimplência e “joga tudo” que importa para um decreto.

O movimento SOS RS, que já realizou duas manifestações, criticou o fato de que produtores rurais com perdas abaixo de 30% não poderão ser socorridos. O grupo também prometeu manter um tratoraço previsto para o dia 8 de agosto em Porto Alegre. Neste momento, o produtor gaúcho precisa saber: quando o decreto será publicado, qual vai ser a dimensão dos descontos ofertados, os juros, volume de recursos e enquadramentos e se haverá linha de crédito para reconstrução. Nós tentamos contato com o governo para esclarecimentos, mas não tivemos retorno. Até o momento, temos mais dúvidas do que respostas.



Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

Você deve selecionar uma alternativa.

Sua resposta foi registrada.

*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.



Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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