Delegação brasileira se despediu dos Jogos Olímpicos com três ouros, sete pratas e dez bronzes; conheça mais cada medalhista
Miriam Jeske/COB Thaísa se despede da seleção brasileira com um bronze
A delegação brasileira se despede das Olimpíadas de Paris-2024 com 20 medalhas conquistadas, sendo três de ouro, sete de prata e dez de bronze. O resultado deixou o País no 20º lugar do quadro de medalhas, oito posições abaixo em relação à Olimpíada de Tóquio, disputada em 2021, quando o Brasil faturou sete ouros, seis pratas e oito bronzes.
BEATRIZ SOUZA
Beatriz Souza vence o ouro – Foto: Alexandre Loureiro/COB
A primeira medalha de ouro do Brasil em Paris foi conquistada no judô com Beatriz Souza. Na categoria acima de 78kg, a judoca não contava com o favoritismo, mas foi mostrando nos tatames da arena provisória montada no Campo de Marte que poderia buscar o lugar mais alto do pódio. No caminho, ela derrotou Izayana Marenco, da Nicarágua, a sul-coreana Kim Ha-yun e a francesa Romane Dicko. Na final, não deu chances para Raz Hershko, de Israel, e foi campeã com um waza-ari. Após o ouro, Bia se emocionou ao lembrar da avó.
REBECA ANDRADE
Rebeca Andrade com o ouro que quebrou o recorde de medalhas – Foto: Alexandre Loureiro/COB.
Na ginástica artística, Rebeca Andrade subiu quatro vezes ao pódio e se tornou a atleta brasileira com mais medalhas olímpicas na história: seis. A ginasta de Guarulhos levou o ouro no solo em disputa acirrada com Simone Biles e recheada de polêmica após a revisão de nota da ginasta norte-americana Jordan Chiles que tirou a romena Ana Barbosu do pódio. A Romênia tenta reverter também uma punição a outra ginasta, Sabrina Voinea, que lhe daria o bronze.
Rebeca também conquistou duas pratas. Uma no individual geral, que busca apontar a ginasta mais completa do mundo. Novamente, Biles foi a principal concorrente. No salto, prova em que a brasileira faturou o ouro em Tóquio, havia a expectativa de que fosse feito um novo salto, mais difícil e com nota maior, mas Rebeca preferiu realizar os movimentos aos quais já estava habituada e ficou em segundo lugar.
ANA PATRÍCIA E DUDA
Dupla número um do mundo levou o ouro -Foto: CARL DE SOUZA / AFP
Líderes do ranking e apontadas como favoritas à medalha de ouro, Ana Patrícia e Duda não decepcionaram na arena montada aos pés da Torre Eiffel. Com uma campanha perfeita, elas conseguiram a medalha de ouro em uma decisão tensa contra rivais canadenses, com discussão, dedo em riste e emoção.
FUTEBOL FEMININO
Brasil conquista a medalha de prata na final olímpica – Foto: Alexandre Loureiro/COB
A seleção brasileira chegou aos Jogos Olímpicos desacreditada. Em um grupo complicado, seria difícil confiar até mesmo na classificação. A vaga nas quartas de final se confirmou apesar das derrotas para Espanha – em que Marta foi expulsa – e Japão – que conquistou a virada nos acréscimos. A única vitória foi na estreia diante da Nigéria. No mata-mata, a equipe de Arthur Elias se encontrou e superou favoritas: França e Espanha. Uma das marcas dessa campanha foi sustentar os placares durante acréscimos incomuns, que superaram os 20 minutos. Na final olímpica, o Brasil foi melhor do que os EUA, mas pecou na finalização e foi derrotado por 1 a 0, ficando com a medalha de prata no jogo que marcou a despedida de Marta em jogos oficiais pela seleção.
WILLIAN LIMA
William Lima (kimono azul) contra atleta Baskhuu Yondonperenlei, da Mongólia, nas quartas de final. – Foto: Wander Roberto/COB
A primeira medalha do Brasil nos Jogos de Paris veio com Willian Lima, do judô. Ele também chegou à capital francesa distante da lista de favoritos. Na campanha, deixou para trás Sardor Nurillaev, do Usbequistão, Serdar Rahimov, do Turcomenistão, Yondonperenlein Baskhüü, da Mongólia, e Gusman Kyrgyzbayev, do Casaquistão. Na final, foi derrotado pelo japonês Hifumi Abe. No pódio, o brasileiro quebrou os protocolos para comemorar com a família e mostrar a prata para o filho.
CAIO BONFIM
Caio Bonfim medalhista de prata na marcha atlética – Foto: Alexandre Loureiro/COB
A marcha atlética trouxe pela primeira vez uma medalha para o Brasil, com Caio Bonfim. No Trocadéro, o brasileiro se manteve no pelotão da frente por quase toda a prova, mas sofreu penalizações que o obrigaram a diminuir o ritmo e limitar sua disputa pela prata. Após a prova, Caio se emocionou e lembrou das ofensas que recebia pelo movimento feito com os quadris para marchar.
TATIANA WESTON-WEBB
Tatiana Weston-Webb ficou com uma prata polêmica – Foto: Ed Sloane / POOL / AFP
No Taiti, Tati Weston-Webb ficou perto de trazer uma medalha dourada. No entanto, a decisão dos juízes na avaliação da sua última onda deixou a gaúcha-havaiana com a prata. Em entrevista ao Estadão, ela afirmou que entendia que a nota poderia ter sido melhor levando-a ao lugar mais alto do pódio.
ISAQUIAS QUEIROZ
Isaquias Queiroz foi prata na categoria C1 1000M – Foto: Alexandre Loureiro/COB
Na canoagem velocidade, Isaquias Queiroz obteve sua quinta medalha olímpica. Na disputa do C1 1000 metros, o brasileiro protagonizou uma arrancada espetacular na reta final, ultrapassou adversários e conquistou a prata. Foi sua quinta medalha olímpica.
LARISSA PIMENTA
Larissa Pimenta comemora vitória na disputa do Bronze – Foto: EFE/ Miguel Gutiérrez
No judô, Larissa Pimenta faturou a medalha de bronze após uma campanha de recuperação, passando pela repescagem. A brasileira foi eliminada pela francesa Amandine Buchard e superou a alemã Mascha Ballhaus e a italiana Odette Giuffrida para levar o bronze. Larissa passou por uma grave lesão no ano anterior aos Jogos de Paris e pensou que não seria mais capaz de lutar.
EQUIPES DO JUDÔ
Brasil conquista medalha inédita de bronze em equipe – Foto: Miriam Jeske/COB
Na disputa por equipes, o judô brasileiro conquistou a medalha de bronze. Após cair para a Alemanha, o Brasil participou da repescagem, derrotou a Sérvia e encarou a Itália no último confronto. Após estar vencendo por uma boa vantagem, viu os italianos reagirem e igualarem a disputa. No sorteio, uma nova luta foi definida, com Rafaela Silva que derrotou a italiana Veronica Toniolo e garantiu um lugar no pódio para o País.
RAYSSA LEAL
Rayssa Leal foi medalhista novamente – Foto: Gaspar Nóbrega/COB
A skatista de 16 anos roubou a cena no primeiro fim de semana de competição nos Jogos de Paris. Apesar de uma classificação tensa para a final, Rayssa Lealconseguiu competir em alto nível e se recuperar na decisão para ficar com o bronze.
GINÁSTICA ARTÍSTICA POR EQUIPES FEMININA
Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Flávia Saraiva e Julia Soares conquistam primeira medalha da Ginástica Artística brasileira em equipes – Foto: Ricardo Bufolin/CBG
Outro time que obteve um lugar no pódio pelo Brasil foi o da ginástica artística feminina. Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares e Lorrane Oliveira representaram o País em todos os aparelhos. Depois de começar atrás, a equipe nacional conseguiu superar as adversárias na pontuação final do último aparelho e levou o bronze.
BEATRIZ FERREIRA
A atleta brasileira Bia Ferreira (de azul) em duelo contra a irlandesa Kellie Harrington na semifinal do peso-leve (até 60kg) – Foto: Gaspar Nóbrega/COB
Grande esperança de medalha de ouro para o Brasil, Bia Ferreira foi derrotada na semifinal olímpica pela campeã Kellie Harrington, da Irlanda. O resultado deixou a boxeadora com o bronze. Foi a despedida de Bia dos Jogos. Agora ela vai focar na carreira no boxe profissional. Após a derrota, o técnico Mateus Alves não poupou a equipe nacional de críticas.
GABRIEL MEDINA
Surfista brasileiro Gabriel Medina na bateria de disputa da medalha de bronze – Foto: William Lucas/COB.
O mar sem ondas no Taiti impediu o sonho de Gabriel Medina de subir no lugar mais alto do pódio. O brasileiro não conseguiu surfar uma segunda onda e foi eliminado pelo australiano Jack Robinson na semifinal. Na decisão do bronze, superou o peruano Alonso Correa.
AUGUSTO AKIO
Augusto Akio do Brasil posa na final do Skate Park das competições de skate – Foto: EFE/EPA/MOHAMMED BADRA
O malabarismo jogou holofotes sobre Augusto Akio na disputa da final do skate park em Paris. O curitibano, que tem um estilo peculiar, fez uma volta perfeita na última tentativa e conquistou a medalha de bronze na Praça da Concórdia.
NETINHO
O brasileiro Edival Pontes, o Netinho, comemora a conquista da medalha de bronze – Foto: ANDRé DURãO/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
Edival Pontes, o Netinho, conquistou a medalha de bronze no taekwondo em uma campanha de recuperação que também passou pela repescagem. O brasileiro perdeu a luta de estreia para o vice-campeão olímpico Zaid Kareem, dos Emirados Árabes Unidos, e teve de torcer para o emiradense chegar à decisão, o que ocorreu Assim, pôde participar da repescagem e derrotou o turco Hakan Reçber e o espanhol Javier Pérez para ficar com um lugar no pódio.
ALISON DOS SANTOS
Piu ficou em tercerio lugar nos 400m com barreiras – Foto: Martin BERNETTI / AFP
Piu, como é conhecido Alison dos Santos, é o principal nome do Brasil no atletismo. Depois de um ciclo muito promissor, marcado por uma grave lesão, a confiança do pódio foi estabelecida. No entanto, as fases preliminares da disputa dos 400 metros com barreiras deixaram dúvidas sobre seu rendimento. Na final, no Stade de France, Piu fez o seu dever e terminou a prova no terceiro lugar, ganhando mais uma medalha de bronze.
VÔLEI FEMININO
Brasileiras comemoram a vitória sobre a Turquia – Foto: NATALIA KOLESNIKOVA / AFP
Em meio a despedidas e decpções, o vôlei feminino conquistou a medalha de Bronze contra a Turquia praticamente ao mesmo tempo em que o Brasil perdia o ouro no futebol feminino. A derrota para as americanas na semi, por 3×2 não abalou a confiança do time e elas fizeram um belo jogo contra as turcas. A seleção se despede da craque Thaísa, de 37 anos.
*Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Fernando Keller
Aqui, você pode assistir à narração do jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro
Grêmio e Flamengo e se enfrentam neste domingo (22), em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A Jovem Pan apresenta todas as emoções do duelo ao vivo, às 18h30 (de Brasília). Além de transmitir a partida em AM 620 e FM 100,9, a JP traz a narração de Fausto Favara, comentários de Fabio Piperno e reportagem de Guilherme Silva.
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Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por outras duas ginastas do Flamengo: Gabriela Vieira e Isabel Ramos
Reprodução/Instagram/@rebecaandrade Rebeca Andrade volta a competir depois das Olimpíadas de Paris
A ginasta Rebeca Andrade, multicampeã olímpica, brilhou mais uma vez ao conquistar a medalha de ouro nas barras assimétricas durante o Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística. Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por Gabriela Vieira, do Flamengo, que ficou em segundo lugar com 13,100, e Isabel Ramos, também do Flamengo, que garantiu o terceiro lugar com 13,000. Defendendo seu título nas barras assimétricas, Rebeca expressou sua satisfação em ser uma inspiração para as crianças. Ela revelou que optou por simplificar sua série, focando apenas na final das barras assimétricas.
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Rebeca decidiu não participar das competições de solo e trave, além de não ter se classificado para a final do salto. Além de seu desempenho individual, Rebeca Andrade teve um papel fundamental na conquista do ouro pelo Flamengo na disputa por equipes. O time do Cegin ficou com a medalha de prata, enquanto o Pinheiros garantiu o terceiro lugar na competição. A vitória coletiva reforça a força do Flamengo no cenário da ginástica artística nacional.
Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida;
EFE/EPA/SERGEY KOZLOV Equipes de resgate ucranianas evacuam a população local do local do bombardeio noturno em um prédio residencial de vários andares em Kharkiv
A cidade de Kharkiv, na Ucrânia, foi alvo de um bombardeio russo na noite de sábado (21) que resultou em pelo menos 21 pessoas feridas. O ataque ocorreu no distrito de Shevchenkivski, que é a segunda maior cidade do país. Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida. Desde fevereiro de 2022, Kharkiv tem enfrentado uma série de ataques frequentes por parte das forças russas. Este bombardeio foi o segundo em sequência contra Kharkiv, já que na sexta-feira, 20 de setembro, um ataque anterior deixou 15 feridos, incluindo crianças. As autoridades ucranianas relataram que em ambos os incidentes foram utilizadas bombas planadoras do tipo KAB, evidenciando a continuidade da ofensiva russa na região.
Além dos ataques em Kharkiv, a Rússia também lançou uma ofensiva mais ampla, utilizando 80 drones Shahed e dois mísseis contra alvos na Ucrânia. A defesa aérea do país conseguiu interceptar 71 desses drones, minimizando os danos. No entanto, a situação continua crítica, com civis sendo afetados em várias localidades. Em Nikopol, dois civis perderam a vida devido a ataques de drones, enquanto em Kherson, outro ataque resultou em ferimentos em dois civis. Os bombardeios também causaram danos significativos à infraestrutura energética em cidades como Poltava e Shostka, aumentando as preocupações sobre a segurança e a estabilidade na região.