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Saiba como a alimentação impacta a depressão

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Fatores modificáveis do estilo de vida podem ter um efeito importante na redução dos sintomas depressivos ou mesmo na diminuição da evolução do quadro em adultos acima dos 65 anos

Jaelson Lucas/SMCSFruta em exposição em um mercado
Para quem deseja reduzir o risco de ter depressão ou amenizar efeitos, recomenda-se aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras

A depressão é um problema crônico e recorrente de saúde, bastante relevante atualmente, já que carrega consigo um aumento de risco de comorbidades como doenças variadas, incapacidade, suicídio e morte. Ela requer acompanhamento médico e psicoterapêutico e o tratamento medicamentoso costuma ser longo. Sabe-se que adultos mais jovens toleram bem os medicamentos; contudo, os adultos acima de 65 anos parecem apresentar menor tolerância e resposta a essa terapia. Em vista disso, fatores modificáveis do estilo de vida podem ter um efeito importante na redução dos sintomas depressivos ou mesmo na diminuição da evolução do quadro em adultos acima dos 65 anos. Embora estudos mostrem que alguns nutrientes, como as vitaminas do complexo B, ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa e zinco, podem reduzir o risco de desenvolver depressão, analisar o padrão da dieta como um todo pode ser mais efetivo no manejo da depressão em si.

Nesse sentido, várias metanálises foram publicadas nos últimos anos para entender como o tipo de alimentação influencia o risco de depressão em adultos. Entenda-se por tipo de alimentação ou padrão da dieta as formas de se alimentar conhecidas como Dieta Mediterrânea e Dieta DASH (específica para hipertensão), com carnes e laticínios magros e baixos em gordura, grãos integrais, peixe, aves, frutas e vegetais, oleaginosas, azeite, etc. A questão chave é que analisar o padrão dietético como um todo é mais efetivo que analisar o consumo ou suplementação de um nutriente específico, pois os alimentos da dieta interagem entre si e podem melhorar ainda mais os efeitos dos seus nutrientes.

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Isto posto, podemos citar algumas das maiores e mais recentes metanálises publicadas sobre esse tema. Uma metanálise publicada em 2021 analisou 23 estudos com mais de 20 mil pacientes acima de 65 anos e encontrou associação entre uma dieta rica em verduras, legumes, frutas, feijão, soja e peixe e menor risco de desenvolver depressão (Pei-Wu et al, 2021). O mesmo resultado foi encontrado anteriormente em adultos jovens (acima de 18 anos) em outra metanálise envolvendo 40 estudos. Neste trabalho, ficou evidenciado que uma dieta rica em carnes gordurosas ou processadas, grãos refinados, doces, laticínios ricos em gordura, manteiga e batata aumentava o risco de depressão e que, ao contrário, o consumo sistemático de alimentos mais saudáveis, como descrito anteriormente, reduz essa possibilidade (Li et al, 2017).

Os mecanismos pelos quais uma dieta saudável reduz o risco de depressão podem ser vários, entre eles, a maior oferta de fibras, que modula as bactérias intestinais de forma positiva, contribuindo para uma melhor oferta de neurotransmissores importantes para a função cerebral; a alta quantidade de fitoquímicos naturalmente presentes nos alimentos, que conferem ação antioxidante; a maior presença de gorduras do tipo ômega, não saturadas, com ação anti-inflamatória e, por fim, maior oferta de vitaminas e minerais importantes. Assim, baseado nas evidências atuais, para quem deseja reduzir o risco de desenvolver depressão ou mesmo amenizar seus efeitos, vão aqui algumas dicas para o dia a dia:

  • Reduzir alimentos refinados e aumentar a ingestão de seus similares integrais (ex: substituir farinha branca por farelos ou farinha integral);
  • Aumentar o consumo de grãos integrais como arroz integral, feijão de vários tipos, grãos de soja, quinoa, e reduzir o consumo de batata frita ou processada;
  • Reduzir o consumo de carne vermelha e processada e aumentar o consumo de aves e peixes;
  • Reduzir o consumo de açúcar refinado e doces em geral e aumentar o consumo de frutas in natura e/ou desidratadas;
  • Reduzir consideravelmente o consumo de alimentos ultraprocessados (biscoitos recheados, refrigerantes, carnes processadas, salgadinhos);
  • Aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras (ex: incluir saladas e sopas nas refeições principais e levar frutas de fácil transporte para lanches intermediários);
  • Aumentar o consumo de oleaginosas (sementes, castanhas e nozes, que são excelentes para lanches);
  • Aumentar o consumo de alimentos fermentados (iogurte, repolho fermentado, kombucha, missô, queijos maturados, etc).

É claro que reduzir não significa cortar esses alimentos, mas sim diminuir a frequência e a quantidade dos mesmos no dia a dia. Na dúvida, procure um profissional de saúde, preferencialmente um nutricionista, que saberá adaptar esses alimentos dentro do seu quadro e histórico, considerando os fatores biológicos, psicológicos e socioculturais que norteiam sua forma de se alimentar.

*Por Dra. Patrícia Campos Ferraz – CRN 3.5160
Nutricionista





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

Você deve selecionar uma alternativa.

Sua resposta foi registrada.

*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.



Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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