Jogo foi marcado por tumulto após jogador do São Paulo chutar bola no rumo da torcida
HEBER GOMES/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO Jogo aconteceu nesta quinta-feira (8) em Goiânia
Utilizando o time titular, o São Paulo fez jogo protocolar e empatou sem gols com o Goiás nesta quinta-feira (8), em Goiânia, pelo confronto de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Atual campeão do torneio, o time paulista jogou com o regulamento debaixo do braço depois de fazer 2 a 0 na ida, e evitou o desgaste dos jogadores. Faltou mais capricho e disposição para fazer um resultado melhor, mas a falta de efetividade do adversário contribuiu para a classificação. O fim da partida foi marcado por confusão entre os jogadores e briga nas arquibancadas, com objetos atirados no gramado e o árbitro encerrando antes do fim.
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Assim, o São Paulo embolsa R$ 4,5 milhões e se junta ao Vasco, Atlético-MG, Bahia, Athletico-PR, Flamengo, Juventude e Corinthians na próxima fase.
Com missão cumprida na Copa do Brasil, o São Paulo retorna à capital paulista e volta as atenções para o Campeonato Brasileiro. No domingo, o time tricolor enfrenta o lanterna Atlético-GO, às 16h, no MorumBis. Na próxima semana, estreia no mata-mata da Copa Libertadores diante do Nacional-URU, em Montevidéu.
O Goiás, por sua vez, passa a se concentrar exclusivamente na Série B. O clube é o décimo, com 25 pontos, a cinco do Vila Nova, com 30, que abre a zona de classificação à primeira divisão. Cabe ressaltar que a equipe goiana tem um jogo a menos e pode encostar no G-4 nas próximas rodadas. O próximo adversário é o Ceará, em casa, na segunda-feira.
A confortável vitória por 2 a 0 no MorumBis não foi argumento suficiente para o São Paulo poupar jogadores. Nem mesmo a maratona de jogos, com oitavas da Libertadores e clássico com o Palmeiras à vista. Assim, foi natural o time paulista ‘sentar no resultado’ para administrar as energias. O tricolor paulista foi a campo com a estratégia de trocar passes desde o campo de defesa até encontrar a melhor oportunidade de chegar ao ataque. Parte do plano foi bem executada. A outra, nem tanto.
Apesar da tranquilidade na soma dos placares, faltou ao São Paulo ser mais agressivo na etapa inicial. Calleri mal pegou na bola, enquanto os meias se apresentaram pouco para tabelar com o centroavante. O Goiás precisava do resultado e buscou a pressão no campo adversário, mas esbarrou na falta de qualidade para levar perigo. As exceções foram dois chutes de Mateus Gonçalves para fora, sem sustos.
Mesmo com o estreante técnico Vagner Mancini mexendo bastante na escalação do Goiás em relação aos jogos anteriores, a disparidade técnica pesou na hora de o time goiano criar um cenário favorável para tirar o São Paulo da zona de conforto.
O segundo tempo até começou animado. O Goiás se lançou ao ataque, trocando um volante por um atacante, e a partida ganhou contorno interessante. O time goiano melhorou, mas ainda sem ser efetivo, enquanto o São Paulo se valeu da alteração adversária para ganhar disputas no setor central. Só aí que a equipe tricolor conseguiu pisar na área mais vezes, mas é possível dizer que a postura de administrar o resultado influenciou na falta de capricho na frente.
A reta final da partida foi morna, com o São Paulo mais preocupado em não se desgastar e o Goiás já conformado com a eliminação. Foram muitas faltas e pouco futebol. O clima ficou quente no fim após Alan Franco chutar a bola na torcida. O lance deu início a um tumulto entre os jogadores, com cartão vermelho para o zagueiro são-paulino e briga na torcida e objetos atirados no gramado.
FICHA TÉCNICA
GOIÁS 0 X 0 SÃO PAULO
GOIÁS – Tadeu; Dieguinho, Messias, David Braz e Sander; Nathan Melo (Wellington), Rafael Gava (Thiago Galhardo) e Luiz Henrique (Régis); Welitton Matheus, Ángelo Rodríguez (Edu Júnior) e Mateus Gonçalves (Pedrinho). Técnico: Vagner Mancini.
SÃO PAULO – Rafael; Rafinha, Arboleda, Alan Franco e Welington; Bobadilla, Luiz Gustavo; Lucas Moura (Michel Araújo), Luciano (Rodrigo Nestor) e Ferreira (Wellington Rato); Calleri (André Silva). Técnico: Luis Zubeldía.
ÁRBITRO – Paulo Cesar Zanovelli (Fifa/MG).
CARTÕES AMARELOS – Ángelo Rodríguez, Sander e David Braz (Goiás); Luciano, Ferreira, Rafael e Welington (São Paulo).
CARTÕES VERMELHOS – Thiago Galhardo (Goiás); Alan Franco e Zubeldía (São Paulo).
PÚBLICO – 8.281 torcedores.
RENDA – R$ 338.940,00.
LOCAL – Estádio Hailé Pinheiro (Serrinha), em Goiânia (GO).
O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’
GIUSEPPE LAMI/EFE/EPA O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’
O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.
O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.
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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.
*Com informações da EFE Publicado por Marcelo Bamonte
Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime
Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.
Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.
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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.
O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.
Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.
*Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Marcelo Bamonte