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Tentativa de assassinato de Trump desencadeia onda de teorias da conspiração

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Foto de agentes do serviço de segurança sorrindo enquanto seguravam um Trump ensanguentado contribuem para a ideia de que o incidente havia sido organizado e planejado

Anna Anna Moneymaker/Getty Images/AFPDonald Trump
Ex-presidente dos EUA foi atacado durante evento no último sábado (13)

Nos minutos que sucederam a tentativa de assassinato de Donald Trump, a internet começou a ser bombardeada por teorias da conspiração que sugeriam que o agressor tinha “ordens” do presidente Joe Biden ou do “Estado profundo”, ou que tudo não passava de uma “simulação”. Um dos vídeos que circulou massivamente na rede social X (antigo Twitter) mostra, em primeiro plano, uma espectadora “suspeita” com uma placa escrito “Biden”. Além disso, há uma foto de agentes do serviço de segurança sorrindo enquanto seguravam um Trump ensanguentado, dentre outros elementos que contribuem para a ideia de que o incidente havia sido “organizado”, “planejado”. Para as teorias, pouco importa se a mulher aparentemente carregava uma faixa semelhante à dos outros participantes, que dizia “Joe Biden, você está demitido”, ou que a foto dos agentes provavelmente teria sido manipulada. Muitos internautas também tentaram identificar o atirador e muitos disseram, erroneamente, que ele era um YouTuber italiano.

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O vídeo de um homem gravando-se em seu veículo e dando a entender que era o próprio autor do ataque também circulou massivamente nas redes, embora muitos meios de comunicação americanos tenham considerado que se tratava de uma piada. Para o pesquisador de Ciência Política Julien Giry, a histeria coletiva do fim de semana que se seguiu a este acontecimento não deverá surpreender ninguém, “em um momento como este e com uma personagem como aquela”. “A ausência de teorias da conspiração é o que teria sido uma surpresa, quase uma anomalia”, observou. E mais ainda tendo em conta que o grande número de imagens do evento, tanto oficiais como tiradas pelos fãs, facilita “a possibilidade de acreditar num discurso alternativo”, diz ele.

Além disso, a tentativa de assassinato “dá credibilidade ao fato de ele ser um homem ameaçado, que talvez também quisesse travar batalhas muito poderosas contra forças supostamente ocultas, o ‘Estado profundo’, por exemplo”, acrescentou Giry.

O “Deep State”, ou “Estado Profundo”, é uma crença que está bastante em voga entre os círculos conspiratórios da extrema direita americana, como o movimento QAnon, que afirma que haveria uma espécie de Estado secreto paralelo que está dando um jeito de beneficiar grupos privados.

Histeria em massa e encenação

O jornalista Anthony Mansuy, especializado na esfera da conspiração americana, destaca a “reação bastante impressionante dos círculos centristas e democráticos”, que não demoraram a denunciar uma simulação, com a palavra-chave #staged (encenado, em português).

Rapidamente, relatos relacionados ao Partido Democrata garantiram que o sangue derramado no rosto de Trump era falso e que o “Serviço Secreto” (encarregado de protegê-lo) havia arquitetado aquele momento com o ex-presidente.

Isso mostra, segundo Mansuy, “que ninguém está imune às fantasias das teorias da conspiração”. O que aconteceu “pode gerar questionamentos, mas caímos em uma armadilha quando fazemos uma teoria baseada em elementos que não foram verificados”, alerta.

Segundo ele, um erro em que alguns caíram devido “a uma combinação de três fatores da máquina conspiradora foi: um ativismo muito forte, um trauma sociopolítico e uma degradação do sistema” que leva as pessoas “a se perguntarem: Quem se beneficia com esse crime?”

E isso ocorre, segundo Mansuy, quando as pessoas “não conseguem mais acessar, por causa desses três fatores, as informações da mídia”. O fato de as redes sociais serem de muito fácil acesso pode encorajar os indivíduos a incorporar a ideia de que “todos participamos na investigação/histeria coletiva”, observa o pesquisador.

“Em ambos os lados da política americana vemos que os sinais de conspiração aumentaram”, diz Imran Ahmed, diretor do Centro de Combate ao Ódio Online, entrevistado pelo Washington Post. “As teorias do enredo fornecem uma história simples para dar a todos uma razão para não encarar a realidade.”

Em suas postagens, muitos aludiram ao assassinato do presidente Kennedy em 1963, perguntando-se: “Eles não vão nos enganar novamente com o negócio do atirador isolado?”

“Desde 1967-68, mais ou menos entre 70% e 80% dos americanos, de todas as variáveis sociodemográficas e sociopolíticas, estavam absolutamente convencidos de que JFK foi vítima de uma conspiração”, lembra Julien Giry.

*Com informações da AFP

publicado por Tamyres Sbrile

 





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

Você deve selecionar uma alternativa.

Sua resposta foi registrada.

*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.



Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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