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Veja como engajar os colaboradores em políticas de inclusão

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Especialista discute a importância de abordar a temática LGBTQIAPN+ nas empresas

O Dia do Orgulho LGBTQIAPN+ destaca a importância da pluralidade na sociedade e no trabalho O Dia do Orgulho LGBTQIAPN+ destaca a importância da pluralidade na sociedade e no trabalho Imagem: Mongkolchon Akesin | Shutterstock

Comemorado em 28 de junho, o Dia do Orgulho LGBTQIAPN+ é uma data que nos convida a refletir sobre a relevância da pluralidade em todas as áreas da sociedade, inclusive no ambiente corporativo. Nos últimos anos, houve um crescente interesse pela diversidade dentro das empresas, resultando em várias pesquisas que destacam o poder transformador da inclusão no mercado de trabalho.

Nesta época, inclusive, é muito comum que as empresas desenvolvam campanhas de comunicação sobre o tema, seja para mencionar a data ou para se posicionar a respeito. Segundo um relatório divulgado pela McKinsey & Company, empresas com diversidade de gênero em seus times executivos têm 21% mais chances de obter retornos financeiros acima da média. Outra pesquisa, realizada pela Deloitte, revelou que 83% dos executivos consideram a diversidade um fator importante para o sucesso da organização.

Para além do mês de junho

De fato, essa é uma pauta bem presente em junho. Mas e nos outros meses, o que é feito para manter vivo o combate à LGBTfobia? Será que todas as organizações que fazem questão de incluir esse dia no calendário têm iniciativas internas que visam promover o respeito, dar voz a essas pessoas e reconhecer o trabalho desses profissionais?

“Esse é o tipo de reflexão que se faz necessária na hora de construir uma cultura organizacional que tenha como um dos pilares a diversidade. Essa temática precisa se manter presente e conseguir se sustentar fora de datas comemorativas. Caso contrário, qualquer iniciativa que seja desenvolvida a partir da sazonalidade perde o valor simbólico. As pessoas precisam enxergar sentido em tudo aquilo que é comunicado, senão a mensagem se torna um conteúdo vazio”, diz Eder Gonçalves, head de Marketing e Conteúdo e embaixador de Diversidade na Dialog, HR tech que lidera o mercado de Comunicação Interna e engajamento no Brasil.

O profissional ainda destaca que trabalhar a diversidade no ambiente de trabalho não é como seguir uma receita de bolo. “Isso significa que cada empresa precisa conhecer suas particularidades para que, assim, identifique o melhor caminho para trilhar internamente”, ressalta Eder Gonçalves, reconhecendo que existem diferentes obstáculos a serem superados dentro das organizações. 

Desafio dos vieses inconscientes

Segundo ele, um dos maiores desafios enfrentados na promoção de conceitos relacionados à diversidade, equidade e inclusão é a presença de vieses inconscientes. Estes basicamente consistem em padrões de pensamento que seguem preconceitos estruturais e afetam como interpretamos a realidade.

“Tudo isso acontece, como o próprio termo sugere, inconscientemente. Nesse sentido, para romper estereótipos, é fundamental que a empresa trabalhe, em primeiro lugar, a conscientização. Isso pode ser feito por meio do compartilhamento de informações qualificadas e extraídas de fontes confiáveis, bem como com a participação de especialistas no assunto em palestras e outros encontros temáticos”, explica.

Empresas modernas integram a diversidade naturalmente, enquanto organizações conservadoras costumam enfrentar desafios ao implementar políticas inclusivas Imagem: LightField Studios | Shutterstock

Sempre é tempo de começar

É fato que existem organizações com culturas mais conservadoras e há marcas mais modernas, cuja diversidade faz parte do DNA corporativo desde o primeiro dia. “Para estas que já nasceram com a mentalidade que se espera nos dias de hoje, o debate sobre o assunto tende a fluir melhor e acontecer de forma orgânica. Já para aquelas que se esquivam do tema ou ainda não enxergam a importância de debater esses conceitos, começar a adotar políticas inclusivas pode ser um tanto desafiador”, comenta o profissional.

No entanto, Eder Gonçalves ressalta que, embora os desafios sejam muitos, sempre é tempo de começar. Para ele, quando a empresa inclui no fluxo da comunicação pessoas que se identificam em grupos de afinidade, como o da comunidade LGBTQIAPN+, ela agrega muito valor à mensagem que está compartilhando. 

“Quando a empresa permite e, mais do que isso, incentiva os colaboradores a compartilharem relatos pessoais, ela ganha a atenção de seus pares e humaniza o discurso. É muito diferente a forma como as pessoas recebem a narrativa da diversidade e da inclusão quando ela é projetada por alguém que tem propriedade no assunto”, explica.

Conforme Eder Gonçalves, isso humaniza a marca e o assunto. “Uma instituição, por mais engajada que seja, continua sendo apenas uma marca defendendo uma ideia. Agora, quando um indivíduo expõe o que viveu ou compartilha suas experiências, tudo aquilo que está sendo dito ganha alma – e isso é o que empodera qualquer cultura”, destaca.

Primeiros passos

Questionado sobre os primeiros passos que toda organização engajada com a pauta precisa dar, o embaixador de Diversidade na Dialog diz que a primeira coisa a ser feita é identificar o perfil do público interno. “Só assim a empresa consegue definir qual é a melhor forma de se comunicar com ele e quais ações precisam ser desenvolvidas para que, com o passar do tempo, a organização conte com um quadro de funcionários mais plural”, explica.

Contudo, é importante tirar as ideias do papel. “Afinal, de nada adianta construir um manifesto sobre o tema se nada do que foi proposto ali é enxergado no dia a dia. Uma cultura organizacional, para que seja sólida e consiga inspirar as pessoas, precisa ser consistente e retratar a realidade da empresa”, defende.

Além disso, Eder Gonçalves também frisa a importância da participação das lideranças no combate à discriminação no ambiente de trabalho. “Além de serem vistos como um reflexo da cultura da empresa, esses líderes também são um importante ponto de apoio para os colaboradores. Nesse sentido, eles precisam estar preparados para acolher as pessoas que sofrerem qualquer tipo de preconceito e dar a elas o direcionamento necessário dentro da organização”, conclui.

A jornada da diversidade, da equidade e da inclusão no ambiente de trabalho é longa, mas é um trajeto que precisa ser percorrido diariamente para que, cada vez mais, as empresas consigam refletir internamente o que se espera de uma sociedade respeitosa e ciente da importância da pluralidade nos espaços de convivência.

Por Maria Fernanda Benedet





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.



Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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