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Vence prazo para que o CNE apresente atas de votação na Venezuela

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Estas são as atas que a oposição e parte da comunidade internacional têm exigido desde a proclamação de Maduro como vencedor das eleições de 28 de julho

Pedro Rances Mattey / AFPO presidente venezuelano, Nicolás Maduro, cumprimenta apoiadores ao lado da primeira-dama Cilia Flores durante um comício em Caracas, em 3 de agosto de 2024. A Venezuela se preparou para novos protestos depois que a disputada vitória eleitoral do presidente Nicolás Maduro foi ratificada na véspera - e um número crescente de nações reconheceu seu rival da oposição como o verdadeiro vencedor.
País tem enfrentado manifestações e distúrbios desde o resultado das eleições

A autoridade eleitoral da Venezuela tem até esta segunda-feira (5) para apresentar as atas de votação da contestada reeleição do presidente Nicolás Maduro à Suprema Corte, a quem o mandatário de esquerda pediu para “certificar” as eleições. Estas são as atas que a oposição e parte da comunidade internacional têm exigido desde a proclamação de Maduro como vencedor das eleições de 28 de julho. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ratificou Maduro reeleito com 52% dos votos, contra 43% do candidato opositor Edmundo González Urrutia, representante da líder Maria Corina Machado, que foi inabilitada.

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A oposição denunciou fraude e afirma ter provas para demonstrar que González foi o vencedor.

O CNE não publicou detalhes do resultado das eleições de 28 de julho: seu site está fora do ar desde então, como parte do que alegou ter sido um “ataque em massa” ao seu sistema, uma justificativa que especialistas desconsideram.

A Sala Eleitoral do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) solicitou na sexta-feira passada ao CNE as “atas de apuração das mesas eleitorais em nível nacional” e a “ata de totalização definitiva”, bem como as de atribuição da vitória a Maduro e a proclamação. Foi dado um prazo de três dias que incluía o fim de semana e termina nesta segunda-feira.

Maduro pediu ao tribunal máximo do país que “certifique” a eleição diante do que chamou de tentativa de golpe de Estado, diante da pressão interna e externa por uma apuração transparente. “Existe um Tribunal Supremo e esse tribunal terá a palavra final sobre um processo sob um ataque nunca antes visto”, disse o mandatário.

Questionado pela AFP, o CNE não confirmou nenhum movimento para entregar os documentos.

O processo, no entanto, gera poucas expectativas, pois ambos os órgãos são acusados pela oposição de servir ao governo chavista.

“Não importa para Maduro deixar o CNE em uma situação difícil, admitindo implicitamente que ninguém acredita em sua proclamação, a ponto de pedir – em vez de revisar seu próprio ato – que outro poder intervenha, como um registro ou notário”, disse Perkins Rocha, advogado da oposição, na rede social X. “Maduro sabe que conta com um TSJ subserviente”, acrescentou.

 Golpe “ciberfascista”

Uma semana após a eleição, o clima em Caracas cada vez mais aparenta normalidade: comércios abertos, embora o trânsito ainda esteja reduzido, e as eleições são o tema principal de todas as conversas.

Na segunda-feira passada, eclodiram manifestações contra a proclamação de Maduro que deixaram pelo menos 11 civis mortos, segundo organizações de direitos humanos, além de mais de 2.000 detidos. Dois militares morreram, disse Maduro.

“Estamos enfrentando nas ruas da Venezuela um golpe de Estado ciberfascista e criminoso”, expressou o mandatário no domingo em um ato com a Guarda Nacional, força militar com funções de ordem pública. “O fascismo não tomará o poder na Venezuela, estou disposto a tudo, e conto com vocês para que prevaleça a ordem”, continuou.

O chavismo planeja uma manifestação em Caracas nesta segunda-feira.

A oposição não anunciou seus próximos passos. Os opositores se concentraram no sábado junto com Machado, que saiu da clandestinidade para participar do evento e voltou a se esconder, após expressar temores pela própria vida.

González Urrutia também não foi visto em público desde a última terça-feira.

Maduro pede que ambos sejam presos.

“No coração de qualquer democracia”

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta segunda-feira que apoia, junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “a aspiração do povo venezuelano por uma eleição transparente”. “Essa exigência está no coração de qualquer democracia”, afirmou.

Lula, que junto com México e Colômbia tenta promover um acordo político, se reúne nesta segunda-feira com seu homólogo chileno, Gabriel Boric, em Santiago, e a Venezuela está na agenda.

O Papa Francisco, por sua vez, pediu no domingo, em um discurso no Vaticano, que se “busque a verdade” na Venezuela.

A União Europeia aumentou a pressão internacional sobre Maduro no domingo, ao se juntar aos Estados Unidos e a outros países latino-americanos que não reconhecem os resultados de 28 de julho.

O Conselho da União Europeia disse que os boletins da autoridade eleitoral não “podem ser reconhecidos”, pois faltam provas para respaldá-los e pediu uma “verificação independente”.

Ao contrário dos Estados Unidos e de outros países da América Latina, a UE se absteve de reconhecer uma vitória de González Urrutia, embora tenha destacado que as “cópias das atas eleitorais publicadas pela oposição e revisadas por várias organizações independentes” indicam que o opositor “parece ter vencido as eleições presidenciais por uma maioria substancial”.

O chavismo desconsidera a validade dessas atas e afirma ter 100% das cédulas para apresentá-las ao TSJ.

*Com informações da AFP

publicada por Tamyres Sbrile





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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