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Política

Ato de sindicatos do ABC também defende redução da jornada de trabalho

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O Paço Municipal de São Bernardo foi o palco da manifestação do Dia do Trabalhador nesta quinta-feira (1º) por parte dos sindicatos da região, a maioria ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Com o slogan “1º de Maio no ABC: 100 anos de lutas e conquistas”. O evento começou por volta das 10h e está programado para encerrar às 19h.

Assim como em outros atos por São Paulo, as principais bandeiras dos trabalhadores foram o fim da escala 6×1 e a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil mensais.

No evento, o assessor do Sindicato dos Vigilantes de São Bernardo do Campo (SINDVIGSBC), Nelson Salazar, falou sobre a importância da sindicalização e da redução da jornada de trabalho.

“Nós temos que nos unir e acabar com esse capitalismo selvagem que vem amargando o trabalhador. Nós temos que ter redução da jornada de trabalho, pois chega de lucro para empresário e chega de doença para trabalhador. Quem não faz parte do sindicato não sabe que há 100 anos muitos trabalhadores tombaram para que a gente pudesse ter o trabalho de 8 horas”, disse o dirigente sindical.

O diretor administrativo e financeiro do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wellington Messias Damasceno, destaca que esta será uma oportunidade de celebração e reflexão sobre a importância das lutas trabalhistas ao longo da história. 

“É simbólico retomar o 1º de maio no ABC neste ano que celebramos o centenário desta data tão simbólica para os trabalhadores no Brasil. Vamos unir os sindicatos da região do ABC para marcar a data junto à comunidade da região, com nossas pautas de luta e shows que celebram a cultura e diversidade da classe trabalhadora”.

A presidenta do Sindicato dos Professores do ABC (Sinpro-ABC), Edilene Arjones, ressaltou o papel das mulheres no mundo do trabalho. 

“Nós estamos vindo de campanhas salariais extremamente difíceis, mas estamos galgando nossas vitórias. Fortaleçam seus sindicatos de todas as categorias. Eu peço a vocês uma salva de palmas para as mulheres trabalhadoras, professoras e professores, que movimentam esse país”, disse Edilene.

Ministros

Os ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, e do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, estiveram na manifestação do ABC. Eles também participaram mais cedo do ato na Praça Campos de Bagatelle, em São Paulo, 

Macedo mencionou as pautas da valorização do salário mínimo, com ganhos acima da inflação do período, da isenção do IR até R$ 5 mil mensais e a igualdade salarial entre homens e mulheres.

“Hoje é um dia de celebração, de comemorar as lutas e conquistas históricas dos trabalhadores, principalmente as que vieram nos governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele veio do chão da fábrica e tem compromisso com toda a classe trabalhadora”, comentou o ministro.

O ministro Luiz Marinho, que já foi prefeito de São Bernardo, destacou a importância da pauta de reivindicações da classe trabalhadora e disse que recebeu a lista dos sindicatos nesta semana. 

“Algumas pautas do governo Lula já atendeu, como a valorização do salário mínimo”, completou.

Marinho ressaltou ainda que o projeto de isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil está no Legislativo. O ministro afirmou que é possível a redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6×1. 

“É uma jornada muito desgastante, principalmente para as mulheres que têm dupla jornada, como trabalhar e cuidar da casa”.

Shows 

Ao longo do dia, a plateia que foi ao ato pôde acompanhar uma série de shows, como o projeto social Samba de Luz e Tiee, além de Pixote, Fernando e Sorocaba e Mc Hariel previstos para se apresentarem ao final da manifestação, que será fechada pelo cantor Belo.

Para participar do ato, as pessoas doaram dois quilos de alimentos não perecíveis, destinados ao Fundo de Solidariedade de São Bernardo e outras entidades da região. Fazia nove anos que o tradicional ato do dia do trabalhador no ABC não acontecia no Paço Municipal.

 

*Com informações do estagiário Matheus Crobelatti, sob supervisão de Eduardo Luiz Correia



Fonte: Agência Brasil

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Alckmin diz que há bons motivos para acreditar no diálogo com os EUA

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O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse neste domingo (26) que o Brasil tem bons motivos para acreditar no diálogo com os Estados Unidos (EUA).

Em postagem nas redes sociais, Alckmin comentou o encontro entre os presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, dos Estados Unidos, em Kuala Lumpur, na Malásia.

“O encontro entre o presidente @LulaOficial e o presidente @realDonaldTrump, hoje, na Malásia, prova que temos bons motivos para acreditar no diálogo. Foi mais um passo para Brasil e EUA estreitarem ainda mais seus laços de amizade. E é mais uma evidência do compromisso do governo do presidente Lula com o povo brasileiro”, declarou.

Durante a reunião com Trump, Lula pediu a revogação do tarifaço norte-americano contra as exportações brasileiras.

Após o encontro, a diplomacia norte-americana foi autorizada por Trump a iniciar as negociações com o governo brasileiro.

Em julho deste ano, Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos. Em seguida, ministros do governo brasileiro e do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram alvo da revogação de vistos de viagem e outras sanções pela administração norte-americana. 



Fonte: Agência Brasil

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Política

Hugo Motta diz que diálogo volta a ocupar relação entre Brasil e EUA

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse neste domingo (26) que o diálogo e a diplomacia voltaram a ocupar as relações entre o Brasil e os Estados Unidos.

A manifestação foi divulgada nas redes sociais após a reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia.

“Cumprimento os presidentes Lula e Trump pelo importante encontro de hoje. Fico feliz em ver que o diálogo e a diplomacia voltam a ocupar o centro das relações entre Brasil e Estados Unidos. Quando líderes escolhem conversar, a História agradece. Foi assim nas grandes viradas do mundo, sempre pela palavra, nunca pelo silêncio. A Câmara continua à disposição de nossa diplomacia, votando assuntos importantes sobre o tema e comprometida em servir ao país”, disse Motta. 

Mais repercussões

Após o encontro, parlamentares do governo também foram às redes sociais celebrar o início do diálogo entre os governos brasileiro e norte-americano. 

O senador Jaques Wagner (PT-BA) disse que a reunião demonstrou a defesa da soberania do país. 

“Diálogo sempre! As negociações sobre o tarifaço têm avançado, e o tom da conversa foi de respeito e cooperação. O presidente Lula mostrou, mais uma vez, por que é um dos maiores estadistas do nosso tempo, sempre aberto ao diálogo, mas extremamente firme na defesa da nossa soberania e do povo brasileiro”, disse o senador. 

O senador Humberto Costa (PT-PE) considerou que a reunião entre os presidentes é “uma vitória do povo brasileiro”.  

“Contra todas as expectativas, a soberania e o interesse nacional prevalecem. Presidente Lula se reúne com Donald Trump em um encontro cordial e produtivo. Foco em um acordo comercial equilibrado. Uma vitória do povo brasileiro e da nossa diplomacia”, comentou.  



Fonte: Agência Brasil

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Lula aguarda reunião com Trump e aposta em solução a tarifaço

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na madrugada deste sábado (25), que espera se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os dois mandatários estão no país asiático para participar da 47ª cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). “Espero que ‘role’. Eu vim aqui e estou à disposição para que a gente possa encontrar uma solução.”

A declaração foi dada em entrevista coletiva aos jornalistas em frente ao hotel que hospeda a comitiva brasileira na Malásia. 

“Vamos colocar na mesa os problemas e tentar encontrar uma solução. Então, pode ficar certo que vai ter uma solução.”

Aos jornalistas, Lula negou que tenham sido colocadas condições para negociação bilateral em torno do impasse gerado pelo aumento de 50% das tarifas de importação dos produtos brasileiros pelos Estados Unidos, a partir do início de agosto.

“Eu trabalho com otimismo para que a gente possa encontrar uma solução. Não tem exigência dele e não tem exigência minha ainda.”

Trump

A caminho da Malásia, a bordo do avião Air Force One, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou aos jornalistas, pela primeira vez, que poderia considerar a redução das tarifas sobre as exportações do Brasil a seu país. “Sim, sob as circunstâncias certas, com certeza”, ponderou o líder norte-americano.

Além disso, confirmou que deve se encontrar com Lula neste domingo (26). “Acho que vamos nos encontrar novamente. Nós nos encontraremos brevemente nas Nações Unidas”.

A expectativa é de que os dois presidentes se reúnam em Kuala Lumpur, capital da Malásia, neste domingo.



Fonte: Agência Brasil

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