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Atraso na reposição da inflação nos salários gera insatisfação na Polícia Civil de São Paulo

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Sindicato dos Delegados questiona silêncio do Governo do Estado sobre política de valorização; pesquisa revela aborrecimento da instituição com a atual forma de progressão na carreira

Divulgação/SindpespColete da polícia civil
Colete da polícia civil

Sem receber a recomposição inflacionária anual em seus holerites e com a indigesta diferenciação no único reajuste concedido pelo governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), em 2023, que favoreceu a Polícia Militar (PM) com acréscimos salariais superiores, policiais civis voltaram a manifestar descontentamento. Pesam, ainda, a insatisfação com o atual modelo de progressão na carreira e o não cumprimento da promessa de valorização da Polícia Civil, como aponta o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp). O estopim é o fato de que 2024 caminha para o seu oitavo mês e nenhuma política de valorização da Polícia Civil foi sequer anunciada, até o momento. Pelo contrário. Há o que parece ser um movimento de retirada de atribuições da instituição, com a tentativa de transferência à PM, por exemplo, de lavratura de Termos Circunstanciados (TCs), o que vem sendo bastante criticado pelos policiais civis.

A situação se agravou em São Paulo com a notícia de que, no Paraná, em 2023, o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) propôs reajuste escalonado aos policiais civis, com salários que podem atingir até R$ 41 mil, além de grande reestruturação. Fora isso, em maio de 2024, dando continuidade à política de valorização da instituição, Ratinho Junior anunciou o maior pacote de promoções da história da Polícia Civil paranaense, com a promoção de 2.337 agentes, que tiveram, com isso, incremento remuneratório e outras vantagens. “Estamos avançando para o segundo semestre de 2024 e nada, até agora, do Governo do Estado de São Paulo sinalizar sequer sobre a reposição anual da inflação, que, pela Constituição Federal, é um direito dos servidores, incluindo os da Segurança Pública.

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Além disso, não se fala mais em valorização dos policiais civis desde o reajuste concedido em 2023, apesar da promessa, na época, de que haveria correção da injustiça ocorrida com a preterição da Polícia Civil, que recebeu recomposição inferior à da PM”, lembra a presidente do Sindpesp, Jacqueline Valadares. Para a delegada, falta de recursos não é justificativa para o não investimento na Polícia Civil bandeirante. Para 2025, a previsão é de que os cofres públicos do Estado arrecadem R$ 339,8 bilhões, conforme a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) sancionada na quarta-feira (24) por Tarcísio – montante 6% maior em comparação com o previsto para 2024, de R$ 320,2 bilhões: “Com São Paulo tendo a maior arrecadação tributária do País, é inaceitável que nossos delegados recebam um dos piores salários do Brasil – hoje na 22ª posição no ranking nacional. A valorização salarial é um dos pilares para manter talentosos delegados que aqui se encontram, e, muitas vezes, optam por atuar em outros estados para serem melhor remunerados”, reforça Jacqueline.

Progressão de classe

Outro foco de descontentamento da Polícia Civil paulista é o sistema de promoções. Pesquisa do Sindpesp, realizada pelo Instituto Datapim, com 711 delegados, revela o tamanho da insatisfação: 96% não concordam com a atual forma de progressão à classe especial e pedem alteração. Para 76% dos entrevistados, merecimento e antiguidade devem ser os critérios. Já 62% defendem que não haja número limitado de vagas para a última instância da carreira – fixado, atualmente, em 139: “Em 2023, somente quatro delegados foram elevados à classe especial, dentre eles, nenhuma mulher. Isso desmotiva os policiais, que não veem perspectiva de evolução profissional e se sentem estagnados, o que, certamente, reflete no serviço prestado no dia a dia. Valorização salarial e um plano de carreira que estimule os profissionais, garantindo igualdade entre todos, são fundamentais”, observa Jacqueline.

*Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Terra

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UnB abre inscrições para vestibular indígena com 154 vagas

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As inscrições gratuitas para o vestibular indígena da Universidade de Brasília (UnB) de 2026 podem ser feitas a partir desta sexta-feira (24) e seguem até às 18h de 7 de novembro (horário de Brasília).

O processo seletivo é destinado a selecionar exclusivamente candidatos indígenas. O vestibular indígena é resultado de um acordo de cooperação técnica entre a UnB e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). A iniciativa tem o objetivo de promover o acesso deste público ao ensino superior.

Os interessados devem se inscrever no site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). Os candidatos que necessitarem de atendimento especializado ou desejarem utilizar nome social devem sinalizar as respectivas opções no momento da inscrição.

Vagas

Ao todo, são 154 vagas em mais de 40 cursos de graduação oferecidos pela UnB, no primeiro e no segundo semestres de 2026, entre eles direito, enfermagem, engenharias, farmácia e psicologia. As vagas estão distribuídas nos campi Darcy Ribeiro (Asa Norte), Ceilândia, Planaltina e Gama, no Distrito Federal.

Confira aqui a lista de  cursos de graduação e as respectivas vagas oferecidas para o ingresso no primeiro e no segundo semestres letivos de 2026.

Quem pode participar

De acordo com o edital, esta edição é restrita a candidatos indígenas que tenham cursado ou estejam cursando o ensino médio integralmente em escolas da rede pública.

Em casos de indígenas que cursaram ou estejam cursando o ensino médio na rede privada de ensino, é necessária a comprovação de que os estudos foram ou estão sendo realizados por meio de bolsa de estudos integral ou parcial de, no mínimo, 50% do valor da mensalidade.

As vagas deste processo seletivo são destinadas a quem busca o primeiro curso de graduação, ou para quem nunca terminou um curso superior. O candidato que tiver concluído curso superior não poderá participar, em hipótese alguma, do vestibular, sob pena de imediata eliminação.

Por isso, no sistema de inscrição, o candidato deverá declarar que não concluiu a graduação em instituição de ensino superior.

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Seleção

A seleção para ingresso nos cursos de graduação oferecidos pela UnB abrange as seguintes fases, de responsabilidade do Cebraspe:

  • aplicação das provas objetiva e de redação em língua portuguesa, no dia 7 de dezembro, de caráter eliminatório e classificatório;
  • avaliação de documentação e entrevista pessoal, de caráter eliminatório, de 8 a 10 dezembro;

As seleções serão realizadas nas seguintes localidades: Boa Vista (RR), São Gabriel da Cachoeira (AM), Tabatinga (AM), Brasília (DF), Canarana (MT), Cabrobó (PE) e São Sebastião (AL).

O candidato deve também enviar documentos para a homologação da inscrição e anexar uma fotografia individual, tirada até seis meses anteriores à inscrição.

Se a fotografia não obedecer às especificações do edital, o candidato poderá passar por uma identificação especial, no dia de aplicação das provas.

Resultado 

A divulgação do resultado final do vestibular, bem como da convocação para o registro acadêmico online em primeira chamada dos candidatos selecionados para as vagas relativas ao primeiro semestre de 2026 ocorrerá em 19 de janeiro de 2026.

Mais informações estão disponíveis na página do processo seletivo, ou podem ser consultadas na Central de Atendimento ao Candidato do Cebraspe, pelo telefone (61) 3448-0100.



Fonte: Agência Brasil

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MEC permitirá uso das três últimas notas do Enem no Sisu 2026

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A edição 2026 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) permitirá o uso das notas das três últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – 2023, 2024 e 2025 – para a inscrição e classificação dos candidatos. A novidade está prevista no Edital nº 22/2025, publicado no Diário Oficial da União de 20 de outubro e disponível também na página do Sisu. 

Para fins de classificação, o Ministério da Educação (MEC) levará em conta a nota da edição do Enem que apresentar a melhor média ponderada, conforme a opção de curso, desde que o participante não tenha participado como treineiro – aqueles que se inscrevem na prova antes do 3 º ano do ensino médio.

A medida é inédita e foi incluída no edital de adesão das instituições de ensino superior ao Sisu 2026, que começa na segunda-feira (27) e vai até 28 de novembro, por meio da plataforma Sisu Gestão.Para preencher o termo de adesão, as instituições precisam ter encerrado a ocupação de vagas referentes à última edição do processo seletivo da qual tenham participado. Durante o período de adesão, a instituição poderá reabrir o termo eventualmente assinado e alterar as condições de participação.

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O que é o Sisu?

O Sistema de Seleção Unificada permite que os candidatos escolham e concorram gratuitamente, com uma única inscrição, a vagas em diversas universidades públicas, a partir dos resultados obtidos pelo estudante no Enem. O objetivo é ampliar o acesso ao ensino superior. 

Desde o ano passado, o Sisu passou a ser realizado em edição única. No processo seletivo único anual, as instituições públicas de ensino superior podem disponibilizar vagas para cursos de graduação cujo início das aulas seja no primeiro ou segundo semestre do ano.

Em 2025, foram ofertadas 261.779 vagas para 6.851 cursos de graduação em 124 instituições públicas de ensino superior de todo o país. De acordo com o MEC, a edição do Sisu de 2025 teve 254,8 mil candidatos aprovados, sendo 128 mil na ampla concorrência, 111 mil na modalidade de cotas e 14 mil por meio de ações afirmativas das próprias instituições de ensino superior.



Fonte: Agência Brasil

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No G20 Educação, Brasil defende coalizão global pela alfabetização

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O Brasil propôs a criação de uma coalizão global pela alfabetização. A ideia foi defendida pelo ministro da Educação, Camilo Santana, durante reunião de ministros do G20, na África do Sul. No encontro, Santana participou de uma série de compromissos bilaterais e multilaterais, que tiveram como foco a educação nos primeiros anos de vida. O Brasil ocupou a presidência do G20 educação em 2024 e neste ano o grupo esteve sob o comando da África do Sul. 

“Discutimos a proposta de criação de uma coalização global em defesa da alfabetização na idade certa. Uma proposta feita por nós, brasileiros, por considerar a importância de as crianças aprenderem na idade adequada”, afirmou o ministro. 

Santana também participou de reunião de alto nível do Fórum Ibas, mecanismo de diálogo entre Índia, Brasil e África do Sul, criado em 2003 para promover a cooperação Sul-Sul. Além dos ministros da educação dos países, participaram do encontro representantes da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Os ministros discutiram estratégias para acelerar a alfabetização na idade certa, que pontuaram como premissa para o desenvolvimento humano inclusivo. Em declaração conjunta, os três países destacaram que a aprendizagem fundamental – que abrange a educação e o cuidado na primeira infância e os primeiros anos da educação básica – deve ser tratada como prioridade global.

Em sua participação, Camilo Santana defendeu a cooperação internacional e o multilateralismo para ampliar o acesso à educação no mundo e melhorar a sua qualidade.

“Desafios como alcançar a plena alfabetização e proficiência numérica devem ser enfrentados com urgência, por meio de esforços que envolvam organizações da ONU, Estados-Membros e a sociedade civil”, reforçou o ministro.

África do Sul

A presidência sul-africana frente ao Grupo de Trabalho de Educação do G20 (EdWG) escolheu como temas prioritários a aprendizagem na primeira infância; o reconhecimento mútuo de qualificações acadêmicas e profissionais; e a formação e valorização dos docentes para um mundo em transformação.

“Juntas, essas iniciativas fazem parte de uma agenda mais ampla de formação, dignidade e inclusão. Apesar das diferenças, trabalhamos com o mesmo propósito: assegurar uma educação de qualidade para todos, garantindo que ninguém seja deixado para trás”, disse Santana.



Fonte: Agência Brasil

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