Acredita-se que um fenômeno climático conhecido como tromba d’água tenha virado o iate; as autoridades italianas estão investigando se as ações da tripulação e o manuseio do barco contribuíram para o naufrágio fatal
EFE/EPA/IGOR PETYXAcidente aconteceu na última segunda-feira (19)
O capitãodoiatedeluxoque afundou na costa da Sicília, na Itália, na semana passada, enfrentará uma investigação oficial por homicídio culposo e naufrágio negligente, anunciou o Ministério Público italiano nesta segunda-feira, 26. James Cutfield, 51, era o chefe da tripulação a bordodoiatede 56 metros, que virou no meio de uma tempestade severa, matando sete pessoas, entre eles o magnata britânico Mike Lynch, sua filha de 18 anos, Hannah, e o chef doiate, Recaldo Thomas. As informações são da CNN.
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Cutfield e outras 14 pessoas sobreviveram ao naufrágio – incluindo a esposa de Mike Lynch, Angela Bacares. Acredita-se que um fenômeno climático conhecido como tromba d’água, um dos vários tipos de tornados, tenha virado o iate. No entanto, as autoridades italianas estão investigando se as ações da tripulação e o manuseio do barco contribuíram para o naufrágio fatal. Cutfield, nascidona Nova Zelândia, não está sob custódia, de acordo com promotores italianos, mas não podedeixar o país enquanto a investigação estiver em andamento, aponta a CNN.
As vítimas provavelmente estavam dormindo no momento da tempestade, disse um promotor no fim de semana, e seria por isso que não conseguiram escapar. No sábado, 24, o promotor e o chefe da equipe de recuperação do corpo de bombeiros disseram que cinco corpos foram encontrados no mesmo cômododonavio, o que pode significar que eles estavam procurando por uma bolsa de ar enquanto o navio afundava. Os investigadores alertaram que as circunstâncias donaufrágio permanecem em grande parte obscuras, incluindo se havia uma caixa-preta a bordodonavio e se algumas das escotilhas donavio foram deixadas entreabertas – o que explicaria por que ele afundou tão rapidamente.
Segundo a CNN, a expectativa é que as equipes de salvamento levantem o Bayesian nas próximas semanas. Pela lei italiana, o custo de içar e resgatar o iate recai sobre o proprietário. Como a empresa de Angela Bacares é donadonavio, eles precisam encontrar uma empresa de salvamento, realizar o resgate e entregar o iate às autoridades italianas como parte da investigação, disse o promotor principal, Ambrogio Cartosio, no sábado.
Depois que o iate for içado, os investigadores determinarão se as escotilhas estavam abertas durante a tempestade, acrescentou Cartosio. Os promotores italianos também investigarão se o imediato donavio estava na ponte quando o navio afundou e se alguém tentou alertar os passageiros sobre o perigo iminente, destacou a CNN.