Expulsão do lateral Muñoz não abalou colombianos, derrotam Celeste pelo placar mínimo em Charlotte (EUA) e vão em busca de segundo título continental; único troféu foi conquistado em 2001
Reprodução/X/@CopaAmerica Lerma comemora gol colombiano no primeiro tempo do duelo contra o Uruguai
A Colômbia teve traços de drama, com um a menos desde os acréscimos do primeiro tempo, mas com gol de Jefferson Lerma, pouco antes, aos 39 minutos, segurou o Uruguai e venceu por 1 a 0, nesta quarta (10), no Bank of America Stadium, em Charlotte (EUA), pela segunda semifinal da Copa América 2024, mantendo o sonho do segundo título continental de sua história – o primeiro e único ocorreu em 2001, quando sediou a competição.
Na finalíssima, a seleção de James Rodríguez e companhia encara a Argentina, no domingo (14), 21h (de Brasília), no Hard Rock Stadium, em Miami (EUA). Já os uruguaios de Marcelo Bielsa pegam o Canadá na decisão do terceiro lugar, sábado (13), também às 21h (de Brasília), no mesmo Banck of America Stadium, palco onde acabara perdendo a chance de chegar à final.
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Lerma abre placar, mas expulsão coloca tempero de drama à Colômbia
O Uruguai entrou com uma formação diferente, abrindo mão dos laterais e apostando em três zagueiros. No início, a Colômbia soube aproveitar os espaços nos flancos para ocupar espaços, mas rapidamente a equipe de Darwin Nuñez explorou a velocidade no contragolpe.
Lá e cá no jogo, a Colômbia soube traduzir melhor as chances e abriu o placar aos 39 minutos na bola parada. Jefferson Lerma, atleta que defende o Crystal Palace (ING), de John Textor, aproveitou escanteio cruzado por James Rodríguez, que faz grande torneio, e cabeceou firme no chão, não dando chances para Rochet: 1 a 0.
GOOOOOOLLLLL DA COLÔMBIA 💛💙❤️
URUGUAI 0 X 1 COLÔMBIA
James Rodríguez bate escanteio na cabeça de Lerma, que sobe no meio da defesa do Uruguai e abre o placar. Ouça o gol na voz de @nilsoncesarjppic.twitter.com/PYFw6FkhXo
— Jovem Pan Esportes (@JovemPanEsporte) July 11, 2024
A partida ficou quente depois do gol. A Celeste se soltou, mas ao mesmo tempo via os adversários deixarem o duelo mais duro. Após confusão nos acréscimos, o lateral direito Muñoz deu uma cotovelada em Ugarte, recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso de campo, deixando os colombianos com um a menos por mais de um tempo inteiro de partida.
Uruguai não aproveita e colombianos comemoram
No segundo tempo, o Uruguai tinha como obrigação atacar o rival para buscar o empate, porém não conseguiu furar o ferrolho colombiano, que soube segurar e manteve o placar mínimo em Charlotte. Nem as entradas de Arrascaeta e Suárez foram suficientes para reversão do resultado. Festa de Ríos (Palmeiras), James (São Paulo), Arias (Fluminense) e companhia. Depois do apito final, ainda houve confusão entre os jogadores, o que deixou o clima quente.
Ficha técnica:
Uruguai 0 x 1 Colômbia
Dia, horário e local: quarta-feira (10), às 21h (de Brasília), Bank of America Stadium, em Charlotte (EUA) Uruguai: Rochet; Cáceres, Giménez e Olivera (Arrascaeta); Ugarte, Valverde, De La Cruz (Canobbio) e Bentancur (Varela) (Suárez); Pellistri (Olivera), Maxi Araújo e Darwin Nuñez. Técnico: Marcelo Bielsa. Colômbia: Vargas; Muñoz, Davinson Sánchez, Cuesta e Mojica; Richard Ríos (Uribe) e Lerma; James Rodríguez (Castaño), Jhon Arias (Santiago Arias) e Luis Díaz (Sinisterra); Córdoba (Mina). Técnico: Néstor Lorenzo. Arbitragem: César Arturo Ramos Palazuelos (MEX) Assistentes: Alberto Morin (MEX) e Marco Bisguerra (MEX) VAR: Carlos Orbe (EQU) Gol: Lerma (COL) Cartões amarelos: De La Cruz, Varela, Gimenez (URU); Muñoz (2), James Rodríguez, Castaño e Cuesta (COL) Cartão vermelho: Muñoz
O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’
GIUSEPPE LAMI/EFE/EPA O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’
O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.
O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.
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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.
*Com informações da EFE Publicado por Marcelo Bamonte
Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime
Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.
Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.
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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.
O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.
Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.
*Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Marcelo Bamonte