Estar preparado para responder de maneira rápida, eficaz e coordenada é essencial para minimizar os impactos negativos, proteger vidas e assegurar a continuidade das operações
Reprodução/Freepik/Fotos Gratuitas A gestão de crise deve ser entendida como uma função estratégica essencial dentro das empresas
Em um mundo cada vez mais interconectado e dinâmico, as empresas enfrentam desafios constantes e complexos, que vão desde desastres naturais até falhas operacionais graves e crises reputacionais. Esses eventos testam não apenas a resiliência e a capacidade de adaptação das organizações, mas também levantam questões cruciais sobre sua responsabilidade social e corporativa em tempos de crise. Estar preparado para responder de maneira rápida, eficaz e coordenada é essencial para minimizar os impactos negativos, proteger vidas e assegurar a continuidade das operações.
Em setores onde os riscos são intrinsecamente elevados, como o setor aéreo, a construção civil, a mineração e a indústria alimentícia, as consequências de uma crise podem ser profundas e duradouras, afetando não apenas a segurança e a saúde das pessoas, mas também o bem-estar da sociedade como um todo. A confiança do público e a reputação da empresa, construídas ao longo de anos, podem ser destruídas em questão de minutos diante de uma crise mal gerida.
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Por isso, é fundamental que as empresas desses setores adotem uma abordagem proativa, preventiva e sistemática na gestão de crises. Isso envolve não apenas a criação de planos de contingência detalhados, mas também a realização de treinamentos regulares, o desenvolvimento de canais de comunicação claros, seguros e eficientes e a implementação de mecanismos de monitoramento contínuo dos riscos. A preparação contínua e um planejamento rigoroso não são apenas desejáveis, mas essenciais para lidar com situações adversas de forma eficaz e garantir a integridade, a resiliência e a sustentabilidade da organização a longo prazo.
Gestão de Crise: Uma Necessidade Estratégica
A gestão de crise deve ser entendida como uma função estratégica essencial dentro das empresas, sendo capaz de mitigar os impactos de eventos adversos e proteger tanto a integridade da organização quanto a de seus stakeholders. Em setores críticos, a existência de um plano de resposta bem estruturado não é apenas importante, mas crucial. Esse plano deve ser desenvolvido com o objetivo de minimizar danos, preservando a reputação da empresa, que pode sofrer consequências irreversíveis em crises geridas meramente com base na intuição e no bom senso
Na indústria alimentícia, por exemplo, a contaminação de um lote de produtos pode representar sérios riscos à saúde pública e desencadear consequências jurídicas, econômicas e reputacionais. De forma semelhante, setores como a construção civil e a mineração podem enfrentar tragédias humanas e ambientais de grande magnitude. No campo da proteção de dados, o vazamento de informações sensíveis gera impactos imediatos e duradouros para consumidores e fornecedores, evidenciando a necessidade de uma gestão de crise robusta. Além disso, eventos como recall de produtos, apagões e desastres climáticos reforçam a importância de uma estrutura de crise bem-preparada.
Esses cenários reforçam a necessidade de uma estrutura de gestão de crise pronta para agir rapidamente amparada por metodologias e melhores práticas de mercado. Contar com uma equipe sênior e experiente e um plano robusto não só mitiga os impactos imediatos, mas também fortalece a resiliência da empresa a longo prazo. A gestão de crise deve ser uma função permanente no organograma, mas em empresas menores ou setores de menor risco, pode ser ativada apenas em emergências. Nesse caso, é crucial ter planos de contingência, protocolos definidos e treinamentos regulares para garantir uma resposta eficiente quando necessário.
Composição do Grupo de Gestão de Crise
O Comitê de Gestão de Crise, composto por executivos seniores como o CEO e diretores de áreas-chave, é responsável por tomar decisões estratégicas durante uma crise, assegurando uma resposta coordenada e eficaz. O Líder de Gestão de Crise (Crisis Manager), lidera essa resposta, coordenando esforços entre diferentes departamentos e ajustando as ações conforme necessário. A participação de ao menos um membro do Conselho de Administração neste colegiado também deve ser considerada.
A Equipe de Resposta à Crise, formada por profissionais treinados em áreas como operações, segurança e comunicação, executa as ações previstas no plano de gestão de crise, garantindo a segurança dos funcionários e a continuidade das operações críticas.
O Planejamento e Preparação envolve a criação e manutenção dos planos de crise, incluindo procedimentos específicos, treinamentos regulares e a identificação de riscos, com comunicação clara e eficiente para todos os envolvidos.
A Comunicação de Crise gerencia a comunicação interna e externa, definindo quem são os porta-vozes da empresa, desenvolvendo mensagens-chave, monitorando a mídia e redes sociais.
Por fim, o Monitoramento e Aprendizado avalia a resposta à crise, identificando melhorias necessárias, revisando o plano de gestão e realizando auditorias para garantir que a empresa esteja sempre pronta para futuras crises.
Integração com o Departamento Jurídico
A área de gestão de crise deve, idealmente, estar profundamente integrada ao departamento jurídico da empresa. Essa sinergia é essencial, pois permite que as ações tomadas durante uma crise sejam respaldadas por uma compreensão sólida das implicações legais, garantindo que as decisões sejam estratégicas e bem fundamentadas, e não precipitadas ou mal calculadas. Ao atuar em conjunto com a gestão de crise, o departamento jurídico assegura que as medidas adotadas não só sejam eficazes na mitigação de danos, mas também legalmente defensáveis, protegendo a empresa contra possíveis repercussões jurídicas futuras.
Além disso, a colaboração com escritórios de advocacia e consultores externos é altamente recomendada, especialmente em crises de grande magnitude ou complexidade. Esses parceiros podem oferecer uma perspectiva externa e especializada, trazendo conhecimentos adicionais que complementam a atuação interna. Isso não apenas fortalece a resposta da empresa em situações críticas, mas também ajuda a manter uma postura mais imparcial e objetiva, o que é crucial em momentos em que a pressão interna pode distorcer o julgamento e comprometer a tomada de decisões. A combinação de uma gestão de crise eficaz e um suporte jurídico robusto é, portanto, uma estratégia vital para a resiliência e a proteção da empresa em tempos de adversidade.
Nesse contexto, a gestão de crise deve ser encarada como um investimento estratégico essencial, e não apenas como um custo adicional. A preparação antecipada pode ser a diferença entre uma resposta rápida e eficiente e uma catástrofe agravada pela inação ou falta de organização. Investir em uma estrutura robusta de gestão de crise protege a empresa contra os impactos imediatos de uma crise e fortalece sua resiliência a longo prazo, garantindo que a organização esteja mais bem preparada para enfrentar adversidades e preservar a confiança de seus stakeholders e da sociedade como um todo.
É inegável que a responsabilidade das empresas em garantir a segurança e o bem-estar daqueles que dependem de suas operações é fundamental, e a gestão de crise desempenha um papel central nesse processo. Empresas que atuam em setores suscetíveis a danos coletivos não podem se dar ao luxo de serem reativas; precisam estar sempre preparadas para o pior cenário possível. Essa preparação não visa apenas mitigar os danos imediatos, mas também assegurar a continuidade e a sobrevivência da própria organização em um mercado cada vez mais exigente e sensível a crises. A gestão de crise, quando bem executada, torna-se o pilar da resiliência organizacional, sendo a diferença entre a superação de uma adversidade e o colapso total da empresa. Em tempos de incerteza, estar preparado não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma questão de sobrevivência.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
Aqui, você pode assistir à narração do jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro
Grêmio e Flamengo e se enfrentam neste domingo (22), em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A Jovem Pan apresenta todas as emoções do duelo ao vivo, às 18h30 (de Brasília). Além de transmitir a partida em AM 620 e FM 100,9, a JP traz a narração de Fausto Favara, comentários de Fabio Piperno e reportagem de Guilherme Silva.
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Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por outras duas ginastas do Flamengo: Gabriela Vieira e Isabel Ramos
Reprodução/Instagram/@rebecaandrade Rebeca Andrade volta a competir depois das Olimpíadas de Paris
A ginasta Rebeca Andrade, multicampeã olímpica, brilhou mais uma vez ao conquistar a medalha de ouro nas barras assimétricas durante o Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística. Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por Gabriela Vieira, do Flamengo, que ficou em segundo lugar com 13,100, e Isabel Ramos, também do Flamengo, que garantiu o terceiro lugar com 13,000. Defendendo seu título nas barras assimétricas, Rebeca expressou sua satisfação em ser uma inspiração para as crianças. Ela revelou que optou por simplificar sua série, focando apenas na final das barras assimétricas.
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Rebeca decidiu não participar das competições de solo e trave, além de não ter se classificado para a final do salto. Além de seu desempenho individual, Rebeca Andrade teve um papel fundamental na conquista do ouro pelo Flamengo na disputa por equipes. O time do Cegin ficou com a medalha de prata, enquanto o Pinheiros garantiu o terceiro lugar na competição. A vitória coletiva reforça a força do Flamengo no cenário da ginástica artística nacional.
Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida;
EFE/EPA/SERGEY KOZLOV Equipes de resgate ucranianas evacuam a população local do local do bombardeio noturno em um prédio residencial de vários andares em Kharkiv
A cidade de Kharkiv, na Ucrânia, foi alvo de um bombardeio russo na noite de sábado (21) que resultou em pelo menos 21 pessoas feridas. O ataque ocorreu no distrito de Shevchenkivski, que é a segunda maior cidade do país. Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida. Desde fevereiro de 2022, Kharkiv tem enfrentado uma série de ataques frequentes por parte das forças russas. Este bombardeio foi o segundo em sequência contra Kharkiv, já que na sexta-feira, 20 de setembro, um ataque anterior deixou 15 feridos, incluindo crianças. As autoridades ucranianas relataram que em ambos os incidentes foram utilizadas bombas planadoras do tipo KAB, evidenciando a continuidade da ofensiva russa na região.
Além dos ataques em Kharkiv, a Rússia também lançou uma ofensiva mais ampla, utilizando 80 drones Shahed e dois mísseis contra alvos na Ucrânia. A defesa aérea do país conseguiu interceptar 71 desses drones, minimizando os danos. No entanto, a situação continua crítica, com civis sendo afetados em várias localidades. Em Nikopol, dois civis perderam a vida devido a ataques de drones, enquanto em Kherson, outro ataque resultou em ferimentos em dois civis. Os bombardeios também causaram danos significativos à infraestrutura energética em cidades como Poltava e Shostka, aumentando as preocupações sobre a segurança e a estabilidade na região.