Fala em apoio ao ministro da Fazenda aconteceu, nesta sexta-feira (14), em evento entre presidentes dos maiores bancos privados do país
Antonio Cruz/Agência BrasilO ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na portaria da pasta
AFebraban,entidade que representa os bancos, reafirmou nesta sexta-feira (14), o apoio institucional ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em meio a preocupações no mercado financeiro sobrea força do titular da pastaem levar adianteaagenda deajuste das contas públicas. Após reunião de presidentes dos maiores bancos privados do País com Haddad, o presidente daFebraban, Isaac Sidney, deu uma declaração à imprensa na qual ressaltou o compromisso do ministroem perseguir o equilíbrio fiscal, considerado como o único caminho para o país crescer de forma sustentável e com juros mais baixos. Sidney disse que os banqueiros deixaram a reunião convencidos de que Haddad não só está engajado em buscar o equilíbrio das contas públicas, como mostra uma disposição firmeem dialogar, em busca desse objetivo, tanto dentro do governo quanto com o Congresso Nacional. O presidente daFebrabanexplicou que o encontro desta sexta foi o quarto de uma série de reuniões periódicas realizadas entre banqueiros do setor privado e o ministro da Fazenda desde o ano passado para tratar da conjunturaeconômica. Ele disse quea reunião desta sexta-feira não foi motivada pelos “últimos acontecimentos”, referindo-seaos questionamentos, que ganharam forçaao longo da semana, sobre o compromisso do governo com as regras do arcabouço fiscal.
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“Mas nós aqui estivemos também parareafirmar um apoio institucional ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, porque nós enxergamos nele todo o engajamento, uma determinação e uma firmeza na busca do equilíbrio fiscal”, afirmou Sidney.
Além de Isaac Sidney, participaram da reunião, queaconteceu no gabinete da Fazenda naavenida Paulista, Luiz Trabuco presidente dos conselhos daFebrabane do Bradesco; André Esteves (BTG Pactual); Milton Maluhy (Itaú Unibanco); Marcelo Noronha (Bradesco) e Mário Leão (Santander).
Conforme Sidney, aFebraban se colocou à disposição para contribuir ao debate das medidas necessárias ao equilíbrio das contas públicas. “Essa direção passa por várias medidas que já estão sendo tomadas pelo atual governo e outras medidas queestão sendo discutidas, como a imprensa tem conhecimento”, comentou.