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Governo anula leilão de arroz após denúncias de irregularidades, e secretário da Agricultura pede demissão

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Perfil de empresas arrematantes gerou suspeitas por não trabalharem com o cereal; Neri Geller foi exonerado após comunicar que seu filho estabeleceu sociedade com uma corretora envolvida no processo

Cleia Viana/Câmara dos Deputados – 13/12/2022Neri Geller em audiência pública na Câmara
Neri Geller foi exonerado após colocar o cargo de secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura à disposição

O governo federal decidiu anular o leilão para a compra de arroz, que estava sob suspeitas de irregularidades, e realizar um novo processo em data ainda não definida. O secretário de Política Agrícola, Neri Geller, envolvido no processo, pediu demissão pela manhã. A decisão foi tomada em reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com ministros e autoridades ligadas ao setor agrícola. O texto do novo leilão será produzido em parceria com a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria Geral da União (CGU). A decisão de anular o leilão foi motivada pela repercussão negativa e pelas suspeitas levantadas em relação às empresas vencedoras. O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, afirmou que é necessário revisitar os mecanismos estabelecidos para realizar o leilão.

No leilão realizado na semana passada, o preço médio de um saco de 5 kg de arroz atingiu R$ 25. No entanto, empresas sem histórico no mercado de cereais participaram do certame e arremataram lotes significativos — das quatro vencedoras, apenas uma tinha know-how. Poucos dias após as enchentes no Rio Grande do Sul, Estado que responde por 70% da produção nacional de arroz, o governo federal decidiu importar o cereal. Embora o Estado já tivesse colhido 80% do grão antes das inundações, a logística de transporte foi severamente afetada. Em 7 de maio, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou a decisão para evitar aumentos de preços, mencionando que nenhum atacadista possuía estoques suficientes para mais de 15 dias.

No entanto, o leilão apresentou irregularidades significativas. Segundo Fávaro, a maioria das empresas participantes mostrou fragilidades operacionais e financeiras para lidar com grandes volumes de arroz e dinheiro. Ele ressaltou que não houve pagamento pelo produto do leilão anulado e garantiu que “ninguém vai pagar sem que o arroz esteja aqui, entregue”. Para evitar novos problemas, o próximo leilão será organizado com o apoio da CGU, da AGU e da Receita Federal, e contará com critérios mais rigorosos para a seleção das empresas participantes. “Pretendemos fazer um novo leilão, quem sabe em outros modelos, para ter as garantias de que vamos contratar empresas que tenham capacidade técnica e financeira”, destacou Edegar Pretto.

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O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, pediu demissão do cargo na manhã desta terça-feira (11) e foi exonerado. Ele comunicou que seu filho estabeleceu sociedade com uma corretora envolvida no leilão, mas ressaltou que a empresa não participou da operação. A situação gerou transtorno e levou Geller a colocar o cargo à disposição. Duas empresas intermediaram a venda do arroz no leilão e representaram três das quatro arrematantes. O perfil das empresas gerou suspeitas por não trabalharem com arroz, e uma CPI foi proposta para investigar a suposta fraude. O ex-assessor de Geller é sócio do filho do secretário e está ligado às empresas envolvidas na transação.

Publicada por Felipe Cerqueira

*Reportagem produzida com auxílio de IA





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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Sua resposta foi registrada.

*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.



Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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