Lula afirmou ser aceitável não cumprir a meta fiscal se houver coisas mais importantes para serem feitas e que não há problema em o déficit do país ser zero, 0,1% ou 0,2%; Haddad tentou contornar as declarações
CLÁUDIO REIS/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO Haddad minimizou as falas de Lula e defendeu o compromisso do presidente com a economia do país
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou as declarações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a necessidade de ser convencido a cortar gastos e sobre não haver problema em registrar um déficit de 0,1% ou 0,2% nas contas públicas do país. Haddad esclareceu que a divulgação da fala do presidente, feita em entrevista à TV Record, se deu de uma forma “descontextualizada” e reiterou ainda o compromisso do chefe do Executivo com o cumprimento do arcabouço fiscal. “O problema é que quando você solta uma frase descontextualizada, você gera desnecessariamente uma especulação em torno do assunto. Eu colhi algumas frases, não tinha visto a entrevista ainda, liguei para a Secom (Secretaria de Comunicação) e pedi a íntegra da resposta”, disse Haddad aos jornalistas.
No trecho divulgado, Lula disse que não há problema em o déficit do país ser zero, 0,1% ou 0,2%. Ele também afirmou ser aceitável não cumprir a meta fiscal se houver coisas mais importantes para serem feitas. “Você não é obrigado a estabelecer uma meta e cumpri-la se você tiver coisas mais importantes para fazer”, afirmou Lula. Em outro trecho, o chefe do Executivo disse ainda que precisa ser convencido sobre a necessidade de cortar gastos e que a única coisa fora de controle na economia brasileira é a taxa de juros.
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Haddad minimizou a declaração e reforçou apenas que o presidente reiterou seu compromisso com o arcabouço fiscal. “A lei é deste governo. Ele (Lula) falou ‘vou fazer o possível para cumprir o arcabouço fiscal porque não cheguei agora na presidência, já tenho dois governos entregues e aprendi a administrar as contas da minha casa e do país com a mesma seriedade e tranquilidade”, afirmou. O ministro também disse que uma meta primária de déficit de 0,1% ou 0,2% estaria dentro da banda de tolerância permitida pelo arcabouço.
Haddad voltou a dizer ainda que “possivelmente” haverá bloqueio e contingenciamento no anúncio do relatório bimestral de receitas e despesas, que será divulgado na próxima segunda-feira (22). Ele esclareceu que o número, no entanto, não foi ainda levado ao presidente Lula. Segundo ele, a Junta de Execução Orçamentária (JEO) deve se reunir nesta semana para tratar do tema e divulgar o quadro fiscal ao chefe do Executivo na semana que vem.
O ministro disse ainda que o problema atual é “fechar” com o Senado a compensação da perda de receitas decorrente da prorrogação da desoneração da folha dos 17 setores e dos municípios. Ele havia sido questionado se poderia haver uma prorrogação no prazo concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para o Executivo e o Senado encontrarem uma solução para a compensação. O prazo acaba nesta sexta-feira (19).
“Como a escadinha (para o fim da desoneração) é de quatro anos, tem que ter conjunto de medidas que compense esse número. Aí vamos ter tranquilidade para concluir a execução orçamentária deste ano e próximos anos (…) Tudo correndo como está previsto, vamos apresentar orçamento muito confortável, seguramente o melhor dos últimos 10 anos”, afirmou.
*Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Carolina Ferreira
Aqui, você pode assistir à narração do jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro
Grêmio e Flamengo e se enfrentam neste domingo (22), em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A Jovem Pan apresenta todas as emoções do duelo ao vivo, às 18h30 (de Brasília). Além de transmitir a partida em AM 620 e FM 100,9, a JP traz a narração de Fausto Favara, comentários de Fabio Piperno e reportagem de Guilherme Silva.
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Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por outras duas ginastas do Flamengo: Gabriela Vieira e Isabel Ramos
Reprodução/Instagram/@rebecaandrade Rebeca Andrade volta a competir depois das Olimpíadas de Paris
A ginasta Rebeca Andrade, multicampeã olímpica, brilhou mais uma vez ao conquistar a medalha de ouro nas barras assimétricas durante o Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística. Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por Gabriela Vieira, do Flamengo, que ficou em segundo lugar com 13,100, e Isabel Ramos, também do Flamengo, que garantiu o terceiro lugar com 13,000. Defendendo seu título nas barras assimétricas, Rebeca expressou sua satisfação em ser uma inspiração para as crianças. Ela revelou que optou por simplificar sua série, focando apenas na final das barras assimétricas.
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Rebeca decidiu não participar das competições de solo e trave, além de não ter se classificado para a final do salto. Além de seu desempenho individual, Rebeca Andrade teve um papel fundamental na conquista do ouro pelo Flamengo na disputa por equipes. O time do Cegin ficou com a medalha de prata, enquanto o Pinheiros garantiu o terceiro lugar na competição. A vitória coletiva reforça a força do Flamengo no cenário da ginástica artística nacional.
Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida;
EFE/EPA/SERGEY KOZLOV Equipes de resgate ucranianas evacuam a população local do local do bombardeio noturno em um prédio residencial de vários andares em Kharkiv
A cidade de Kharkiv, na Ucrânia, foi alvo de um bombardeio russo na noite de sábado (21) que resultou em pelo menos 21 pessoas feridas. O ataque ocorreu no distrito de Shevchenkivski, que é a segunda maior cidade do país. Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida. Desde fevereiro de 2022, Kharkiv tem enfrentado uma série de ataques frequentes por parte das forças russas. Este bombardeio foi o segundo em sequência contra Kharkiv, já que na sexta-feira, 20 de setembro, um ataque anterior deixou 15 feridos, incluindo crianças. As autoridades ucranianas relataram que em ambos os incidentes foram utilizadas bombas planadoras do tipo KAB, evidenciando a continuidade da ofensiva russa na região.
Além dos ataques em Kharkiv, a Rússia também lançou uma ofensiva mais ampla, utilizando 80 drones Shahed e dois mísseis contra alvos na Ucrânia. A defesa aérea do país conseguiu interceptar 71 desses drones, minimizando os danos. No entanto, a situação continua crítica, com civis sendo afetados em várias localidades. Em Nikopol, dois civis perderam a vida devido a ataques de drones, enquanto em Kherson, outro ataque resultou em ferimentos em dois civis. Os bombardeios também causaram danos significativos à infraestrutura energética em cidades como Poltava e Shostka, aumentando as preocupações sobre a segurança e a estabilidade na região.