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Internacional

Imprensa ocidental destaca ineditismo do julgamento de Bolsonaro

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Alguns dos principais jornais ocidentais destacaram nas primeiras páginas de seus sites, na manhã desta quarta-feira (2), o julgamento por tentativa de golpe de Estado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete aliados, entre generais e políticos. 

Os jornais consultados pela Agência Brasil ressaltaram, entre outros fatos, o caráter inédito do processo no Brasil que, mesmo com longo histórico de golpes de Estado, nunca julgou os acusados de tentar violar o regime político vigente.

>> Acompanhe ao vivo o julgamento de Bolsonaro e dos réus do núcleo 1 da trama golpista

O jornal dos Estados Unidos (EUA) The Washington Post lembrou da pressão do presidente americano, Donald Trump, contra o julgamento, com o título: No julgamento de Bolsonaro, o Brasil confronta Trump — e seu passado autoritário.

O periódico da capital estadunidense diz que, apesar do longo histórico de golpes no país, nenhum general ou político brasileiro havia sido julgado por esse tipo de crime.  

“Desde a sua fundação, o espectro do autoritarismo paira sobre o Brasil. O país sofreu mais de uma dúzia de tentativas de golpe e passou décadas sob ditaduras. Mas ninguém na história do Brasil — nem general nem político — jamais foi julgado em um tribunal por subverter a vontade do povo”, disse o The Washington Post.

>> Panorama espantoso e tenebroso, diz PGR sobre plano para golpe

Por sua vez, o The New York Times (NYT) estampou o título Como Tentar, e Fracassar, Dar um Golpe. O jornal nova iorquino faz uma retrospectiva de todo o processo, destacando que “as evidências sugerem que foi assim que ele tentou” dar um golpe após perder as eleições de 2022.

A jornalista Ana Ionova diz ter analisado dezenas de horas de depoimentos e lido centenas de páginas do processo para reconstruir o caso que levou Bolsonaro, generais e políticos ao banco dos réus.

“Em um caso que muitos veem como um teste crucial para a jovem democracia do país. Com um vasto acervo de provas processuais, a maioria dos analistas afirma que é quase certo que ele será considerado culpado e poderá enfrentar décadas de prisão”, escreveu o NYT.

Europa

O jornal britânico The Guardian também destacou a ineditismo do processo contra o ex-presidente da República.

“Pela primeira vez na história brasileira, figuras tão poderosas enfrentam a Justiça por tentarem derrubar a democracia do país”, publicou o Guardian.

Além de lembrar que as pressões de Trump contra o julgamento “abalaram as relações EUA-Brasil”, o jornal inglês também recordou que o Brasil sofreu uma dúzia de tentativas de golpe de Estado desde 1889 [ano da proclamação da República].

“A última tomada de poder bem-sucedida ocorreu em 1964, quando generais apoiados pelos EUA depuseram o então presidente, João Goulart, supostamente para frustrar uma ameaça comunista, inaugurando 21 anos de um regime militar brutal”, escreveu o jornalista Tom Phillips.

Na França, o jornal Le Figaro, em parceria com a agência AFP, também francesa, lembrou que o julgamento ocorre apesar da pressão de Trump. “Seu julgamento está no centro de uma crise sem precedentes entre Brasil e Estados Unidos”, diz o jornal parisiense.

A publicação espanhola El País também destacou na capa o julgamento brasileiro iniciado nesta terça-feira (2), com o título Brasil contra Bolsonaro: chaves de um julgamento histórico por intenção de golpe de Estado.

“Nunca antes um ex-presidente ou militar brasileiro havia sido responsabilizado por um golpe. Até agora”, escreveu a jornalista do jornal espanhol Naiara Galarraga Gortázar.

Também europeia, a revista britânica The Economist dedicou a capa de sua edição de cinco dias atrás ao julgamento de Bolsonaro e dos réus da trama golpista. Bolsonaro ilustra a capa com o rosto pintado de verde e amarelo e um chapéu viking de pele de animal, em uma referência a um dos apoiadores de Trump que invadiram o Capitólio nos Estados Unidos, em janeiro de 2021.

Com o título O que o Brasil pode ensinar à América, a reportagem detalha o julgamento e afirma que o Brasil “dá um exemplo de maturidade democrática aos Estados Unidos”, que, segundo a revista, está se tornando “mais corrupto, protecionista e autoritário”.  

 



Fonte: Agência Brasil

Internacional

Argentinos vão às urnas para renovar Câmara e Senado

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Os argentinos já estão nas ruas neste domingo (26) para votar nas eleições legislativas que irão renovar 127 vagas da Câmara dos Deputados e 24 do Senado. Os centros eleitorais estão abertos desde as 8h à espera de 35 milhões de eleitores. A votação se encerrará às 18h (horário local), em todas as províncias.  

O novo processo eleitoral determinará a composição do Congresso para os dois últimos anos de mandato do presidente Javier Milei. Internamente, o pleito é visto como um referendo que irá avaliar o impacto das profundas políticas de austeridade do presidente argentino. 

Renovação 

Metade da Câmara dos Deputados da Argentina, ou seja, 127 cadeiras, bem como um terço do Senado, ou seja, 24 cadeiras, estão em disputa. A corrida mais relevante se dará na província de Buenos Aires, onde um grande número de vagas é disputado.

A previsão no país é que os primeiros resultados sejam divulgados às 23h.  

*Com informações da Agência Reuters e TeleSur 



Fonte: Agência Brasil

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Internacional

Casa Branca publica foto de encontro de Lula e Trump

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A Casa Branca publicou nas redes sociais uma foto do encontro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Kuala Lumpur, na Malásia, neste domingo (26).

Na postagem, Trump diz que foi uma honra se reunir com Lula e declarou que eles estão preparados para realizar bons acordos.

“É uma grande honra estar com o presidente do Brasil. Acredito que seremos capazes de fazer bons acordos para os dois países. Nós sempre tivemos boas relações. Acredito que isso vai continuar”, declarou Trump.

Durante a reunião, o presidente Lula pediu a revogação do tarifaço norte-americano contra as exportações brasileiras.

Após o encontro, a diplomacia norte-americana foi autorizada por Trump a iniciar as negociações com o governo brasileiro.

Em julho deste ano, Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos. Em seguida, ministros do governo brasileiro e do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram alvo da revogação de vistos de viagem e outras sanções pela administração norte-americana, como a Lei Magnitsky – mecanismo previsto na legislação estadunidense usado para punir unilateralmente supostos violadores de direitos humanos no exterior.



Fonte: Agência Brasil

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Internacional

Lula se reúne com Trump na Malásia e discute relações entre Brasil-EUA

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu neste domingo (26) com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia. O encontro durou cerca de 50 minutos e ocorreu durante a realização da 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Durante a reunião, Lula disse que não há razão para desavenças com os Estados Unidos e pediu a Trump a suspensão imediata do tarifaço contra as exportações brasileiras, enquanto os dois países estiverem em negociação. Em julho deste ano, Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos. Em seguida, ministros do governo brasileiro e do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram alvo da revogação de vistos de viagem e outras sanções pela administração norte-americana. 

“O Brasil tem interesse de ter uma relação extraordinária com os Estados Unidos. Não há nenhuma razão para que haja qualquer desavença entre Brasil e Estados Unidos, porque nós temos certeza que, na hora em que dois presidentes sentam em uma mesa, cada um coloca seu ponto de vista, cada um coloca seus problemas, a tendencia natural é encaminhar para um acordo”, afirmou o presidente.

Além dos presidentes, também participaram do encontro o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretario de Estado norte-americano, Marco Rubio.

Suspensão das tarifas

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, falou com a imprensa após o encontro e disse Trump autorizou sua equipe a iniciar as negociações para revisão do tarifaço ainda na noite deste domingo, no horário local da Malásia, 11 horas a frente do Brasil. 

“A reunião foi muito positiva, o saldo final é ótimo. O presidente Trump declarou que dará instruções a sua equipe para que comece um processo, um período de negociação bilateral, que deve se iniciar hoje ainda, porque é para tudo ser resolvido em pouco tempo”, afirmou o chanceler.

Admiração

Segundo Vieira, os presidentes tiveram uma conversa descontraída e Trump disse que admira a trajetória política de Lula.

“Trump declarou admirar o perfil da carreira política do presidente Lula, já tendo sido duas vezes presidente da República, tendo sido perseguido no Brasil, se recuperado, provado sua inocência, voltado a se apresentar e, vitoriosamente, conquistando o terceiro mandato”, afirmou.

Visitas

O chanceler brasileiro também confirmou a intenção de Trump vir ao Brasil. A data ainda não está confirmada.

“O presidente Lula aceitou também e disse que irá, com prazer, aos Estados Unidos. Trump disse que admira o Brasil e que gosta imensamente do povo brasileiro”, comentou.



Fonte: Agência Brasil

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